terça-feira, 21 de outubro de 2014

A Travessia das Sombras - O novo livro do Pe Dalmo






Estamos nos aproximando do lançamento de A Travessia das Sombras, o segundo livro do Pe Dalmo Radimack da Silva. Ao contrário do que alguns imaginam este livro não possui qualquer tipo de vínculo com o primeiro livro do autor. No primeiro trabalho, nós nos deparamos com uma obra versada sobre um tópico de Cristologia. Agora, estamos diante de um livro meditativo, muito acessível e questionador. Hoje teremos a oportunidade de saber sobre o título dado ao livro. 


1. Por que o título A Travessia das Sombras?

Primeiramente, eu considero A Travessia das Sombras um livro que trata da vida à luz da Fé, mas não o considero um livro de Teologia e muito menos um livro de Teologia Prática como afirma a sua catalogação. Eu considero este livro um esboço de um existencialismo cristão. Creio que o grande desafio seja conceder sentido a esta vida para que assim possamos já aqui compreender um pouco do que venha a ser eternidade. Com o primeiro livro tive dificuldades com o título, algumas pessoas não gostaram nada do nome e outros rejeitaram o livro pelo título, cumprindo aquele velho adágio de não comprar pela capa. Agora, tive novamente dificuldades com o nome para esta obra. A Travessia das Sombras é a primeira parte de uma trilogia. Ao final, a escolha do nome faz menção ao livro dos Salmos. 

"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra". O Salmo 23 (ou, pela numeração da Septuaginta, o Salmo 22) é atribuído ao Rei Davi, conforme a tradição judaica, Davi teria escrito este Salmo quando estava cercado em um oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os inimigos. Na tradição católica, o Salmo é rezado como claro reconhecimento da soberania de Deus e de sua presença em todos os momentos. Neste sentido, A Travessia das Sombras tem como ponto de partida a Fé. E a Fé ilumina toda a vida e justamente por isso, existem alguns temas apresentados por pessoas e debatidas por um tipo de profeta. 

Depois dessa base, podemos perceber dentro do próprio trabalho uma menção ao que significaria atravessar sombras. Em algumas citações se diz que as pessoas perderam a capacidade de enxergar a realidade tal qual ela é e passaram a se submeter a visões imperativas que fazem de todos uma massa sem identidade, ou como diz o trabalho, pássaros engaiolados e mansos. Então, com a luz da Fé se atravessa qualquer situação como diz o Salmo. Entretanto a Fé deve libertar já aqui! A Fé não liberta desta vida mas liberta nesta vida e assim abre caminho para a Eternidade.

Neste sentido se explica a oposição que o pregador sofre de um quarteto misterioso. Silenciosamente ocorre uma batalha que ganha clareza com o surgimento de quatro homens misteriosos. Eles representam o status quo em perseguição a quem se vê e propaga a diferença. Quando eu fui dividir a obra total em três partes, a divisão primeira deixou o relato que aparece no final e que concede o destino do pregador para a segunda parte. Entretanto, foi pedido que esta parte fosse trazida logo para a primeira parte e assim acontece o desfecho da primeira parte, que não posso contar porque muita gente ainda não leu. Então, o final da primeira parte é já o começo da segunda. E neste sentido, este primeiro trabalho é um tipo de preparação para a grande travessia das sombras que não é menção à morte como no Salmo, mas menção aos desafios que a vida impõe aos que desejam alcançar a plena realização de sua vida. 




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