domingo, 25 de agosto de 2013

Inscrições para o II EJC SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Caros,

O EJC da Paróquia São Pedro e São Paulo, convida os jovens com idade entre 16 e 27 anos para participar do II EJC SÃO PEDRO E SÃO PAULO, que será realizado nos dias 8, 9 e 10 de Novembro de 2013.

As inscrições serão realizadas no dia 21 de Setembro de 2013, às 19h30min na Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo (Tibiri II - Santa Rita - Próximo a Feira Livre).

* SERÃO 60 VAGAS PREENCHIDAS POR ORDEM DE CHEGADA.

* Será necessária a apresentação dos seguintes documentos:

- 02 Foto 3x4;
- Xerox do Comprovante de residência;
- Xerox do RG;
- Taxa de inscrição de R$ 15,00 (quinze reais);
- 1 Produto de Limpeza (Que será revertido para o Hospital Padre Zé).

* Não serão aceitas inscrições com pendências ou incompletas.

* Tem que ser residente do bairro.

* A inscrição é pessoal e necessita obrigatoriamente da presença do jovem que gostaria de participar.

Não esqueça que o EJC só acontece a cada dois anos. Você não vai deixar essa oportunidade passar, e ficar mais um ano escutando todos falarem como o encontro deles foi maravilhoso, né?!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Assunção de Nossa Senhora


A Assunção de Maria foi o último dogma a ser proclamado, por obra do papa Pio XII, a 1o de novembro de 1950. Na Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”, o Pontífice afirmou que, depois de terminar o curso terreno de sua vida, ela foi assunta de corpo e alma à glória celeste. Mais de 200 teólogos, em todas as partes da Igreja, demonstraram interesse e entusiasmo pela definição dogmática. Imaculada e assunta aos céus, Maria é a realização perfeita do projeto de Deus sobre a humanidade. “A Assunção manifesta o destino do corpo santificado pela graça, a criação material participando do corpo ressuscitado de Cristo, e a integridade humana, corpo e alma, reinando após a peregrinação da história” (CNBB - Catequese renovada, 235).                                       

Os dogmas marianos iluminam a vida espiritual dos cristãos. “Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé, que o iluminam e tornam seguro” (Catecismo da igreja católica, 90). A Assunção de Nossa Senhora é uma doutrina que ilustra bem o modo como a Igreja interpreta as Escrituras e a Tradição: não como se fossem um manual dogmático preciso e detalhado, com todas as verdades resumidas em fórmulas teológicas bem lapidadas, mas como um depósito que deve ser objeto de pesquisa, estudo e aprofundamento. Os protestantes, por sua vez, fazem da Bíblia a única regra de fé e, o que é pior, interpretam o Livro Sagrado de acordo com seus preconceitos individuais. Apesar de alardearem a soberania da Escritura, os protestantes, na verdade, colocam a própria interpretação acima da Palavra de Deus.                                                                                         

 A Bíblia é refém de cada crente, que "recebe do Espírito Santo" a capacidade de interpretar seus textos sem errar. Daí nascem as infindáveis divisões, seitas e denominações "evangélicas". No entanto, como já demonstramos em outro lugar (ver o número 2 deste folheto), nem o "Só a Bíblia", nem o livre exame encontram sustentação na Escritura. Quem possui autoridade para interpretar autenticamente a Bíblia é a Igreja, "coluna e sustentáculo da verdade" (cf. 1Tm 3,15). A interpretação pessoal dos textos sagrados é ilícita (cf. 2Pd 1,20; 2Pd 3,15s). Não nos devemos espantar ao saber que a Bíblia não afirma, explicitamente, a Assunção da Virgem Maria. Embora esta doutrina se encontre radicada na Escritura, ela não pode ser deduzida pelos critérios protestantes ou através de uma exegese científica.  A Bíblia apresenta pistas e indicadores que apontam para esta verdade. A Igreja, assistida pelo Espírito Santo, soube discernir estas pistas, e encontrou elementos suficientes para definir a Assunção de Nossa Senhora como doutrina revelada, a ser crida por todos os fiéis.

a. Fundamentos Bíblicos

"Anunciamos, declaramos e definimos como dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrena, foi levada em corpo e alma para a glória celeste" (Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1º de novembro de 1950 - Definição do dogma da Assunção).            

Em 1950, o papa Pio XII definiu a Assunção como dogma de fé. Não foi uma decisão tomada de um dia para o outro, mas o fruto maduro de um longo processo de aprofundamento da Escritura e da Tradição."Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3,15).  Este trecho do Gênesis, chamado de protoevangelho, é o primeiro anúncio do triunfo de Cristo sobre o Diabo e, juntamente com Cristo, do triunfo de Maria, a mulher que esmaga a cabeça da serpente. Como nova Eva, a Virgem Maria está estreitamente unida ao novo Adão na sua luta contra o pecado e no seu triunfo sobre a morte.                                                                  

"Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que Iahweh teu Deus, te dá" (Ex 20,12). Sabemos que Cristo foi o mais perfeito cumpridor dos mandamentos. Portanto, além de honrar o Pai, deveria também honrar a mãe. Qual o filho que, tendo o poder de livrar sua mãe da morte e da corrupção, não o faria? Um filho que abandonasse a própria mãe desta forma não a estaria desonrando?

"Entre as tuas amadas estão as filhas do rei; à tua direita uma dama, ornada com ouro de Ofir. Ouve, ó filha, vê e inclina teu ouvido: esquece o teu povo e a casa do teu pai, que o rei se apaixone por sua beleza: prostra-te à sua frente, pois ele é o teu senhor! Vestida com brocados, a filha do rei é levada para dentro, até o rei, com séquito de virgens. Introduzem as companheiras a ela destinadas, e com júbilo e alegria elas entram no palácio" (Sl 45(44),10-12.14b-16). Neste texto os Santos Padres viram a Virgem Maria em sua entrada triunfal na glória, aproximando-se do trono do Rei imortal, Cristo Senhor.                                                                                       
 "Levanta-te, Iahweh, para o teu repouso, tu e a arca da tua força" (Sl 132(131),8). A arca da aliança, segundo muitos teólogos, pregadores e doutores, é figura do corpo puríssimo da Virgem Maria, que portou a Nova Aliança entre Deus e os homens, Jesus Cristo. Assim como a arca, feita de madeira incorruptível, o corpo da Virgem não poderia conhecer a degradação do sepulcro. Antes, foi levado para o Santuário Celeste, para junto de Deus. Acreditam os judeus que o Senhor protegeu a arca do saque do Templo, efetuado pelos babilônios sob a liderança de Nabucodonosor, no século VII a.C. O Apocalipse de Baruc, do final do século I d.C., menciona um anjo que removeu os objetos sagrados do Santuário, escondendo-os em lugar secreto antes da chegada dos babilônios.                                                                                                    
O Apocalipse de João nos mostra a antiga arca no Céu: "O templo de Deus que está no Céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande tempestade de granizo" (Ap 11,19). Se a arca que continha a antiga Lei foi preservada, quanto mais a novíssima arca que trouxe em seu seio não tábuas de madeira, mas o Verbo Santo de Deus!

"Que é aquilo que sobe do deserto, como colunas de fumaça perfumada com incenso e mirra, e perfumes dos mercadores?" (Ct 3,6). A esposa dos Cânticos é figura de Maria, esposa celeste que, com o divino Esposo, sobe ao Céu. "Entrando onde ela estava, disse-lhe: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’" (Lc 1,28). A Assunção é mais uma graça concedida por Deus a Maria, uma benção que se opõe à maldição lançada sobre Eva (cfr. Gn 3,19). "Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas; a sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra. 

O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono, e a Mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar em que fosse alimentada por mil duzentos e sessenta dias. Ao ver que fora expulso para a terra, o Dragão pôs-se a perseguir a Mulher que dera à luz o filho varão. Ela, porém, recebeu as duas asas da grande águia para voar ao deserto, para o lugar em que, longe da Serpente, é alimentada por um tempo, tempos e metade de um tempo. A Serpente, então, vomitou água como um rio atrás da Mulher: a terra abriu sua boca e engoliu o rio que o Dragão vomitara. Enfurecido por causa da Mulher, o Dragão foi então guerrear contra o resto dos seus descendentes, os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho de Jesus" (Ap 12,1-6.13-17).                                         

A Mulher vestida de sol em Ap 12 é, primeiramente, a Igreja. Também identificamos esta Mulher com a Mãe do Senhor, que esmaga a cabeça da Serpente (cfr. Gn 3,15). Convém lembrar aqui as várias vezes em que Jesus se dirige à sua mãe chamando-a de "Mulher" (cfr. Jo 2,4; 19,26). Maria é, assim, tipo da Igreja, o novo Israel de Deus, lavada e santificada no sangue do Cordeiro, imaculada e incorruptível (cfr. Ef 5,25-27). A morte e a corrupção do corpo são conseqüência do pecado (cfr. Gn 3,19; Sl 16(15),10). "Eis porque, como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Rm 5,12). "Porque o salário do pecado é a morte, e a graça de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6,23). "Com efeito, visto que a morte veio por um homem, também por um homem vem a ressurreição dos mortos. Pois, assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida" (1Cor 15,21-22). A Lei do pecado atinge a todos, exceto o Cristo e sua mãe. Se a carne de Cristo não conheceu a corrupção do sepulcro, então a carne de Maria, que é a mesma carne de Cristo, também não pode ter se corrompido. Maria foi levada para junto de seu Filho em corpo e alma.                                                               

  Não é demais lembrar que a Escritura apresenta precedentes para a assunção corporal. Os casos de Henoc, Elias e Moisés são bem conhecidos (cfr. Gn 5,24; Hb 11,5; 2Rs 2,1.11; Jd 2,9, que cita o apócrifo Assunção de Moisés). Paulo foi arrebatado até o terceiro céu (2Cor 12,2-4). No fim dos tempos, depois da ressurreição dos mortos, os que estiverem vivos serão arrebatados (1Ts 4,15-17). Alguns poderiam objetar citando 1Cor 15,23: "Cada um, porém, [ressuscitará] em sua ordem: como primícias, Cristo; depois, aqueles que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda" (1Cor 15,23). O Evangelho, porém, relata que muitos mortos reviveram depois da ressurreição de Jesus: "Abriram-se os túmulos e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram. E, saindo dos túmulos após a ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e foram vistos por muitos" (Mt 27,52-53). Os últimos tempos, que marcam o retorno de Cristo, já começaram. É preciso deixar claro aqui que Maria não subiu ao Céu por seu próprio poder, como ocorreu com Cristo na Ascensão, mas foi elevada pelo poder de Deus. Aquela que, durante a vida, foi toda graça e gratuidade, recebeu no fim de sua peregrinação terrestre a sublime graça de entrar íntegra na glória eterna.
Podemos nos perguntar, de passagem, se a Virgem experimentou a morte ou foi imediatamente transfigurada. Não existe nenhuma posição oficial da Igreja a respeito. Isenta do pecado, a Mãe do Senhor certamente é imune às suas nefastas conseqüências, entre elas a morte corporal. Porém, com a intenção de se associar mais perfeitamente a seu Filho, o qual deu a vida pelos pecadores, é razoável supor que ela passou por esta experiência.



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quem foi Maximiliano Maria Kolbe?


“Ninguém tem maior amor do que aquele que da vida por seus amigos”. Jo 15,13

Ao morrer de fome e de sede, no lugar de um pai de família, num campo de concentração nazista, São Maximiliano Maria Kolbe fez brotar um manancial de vida cristã que vem crescendo com o passar dos anos.

Quem foi o mártir de Auschwitz?

Nosso Santo nasceu no dia sete de janeiro de 1894, em Zduska-Wola, na Polônia, e no batismo, recebeu o nome de Raimundo. Seus pais, Julio Kolbe e Maria Dabrowska, eram  pessoas humildes e muito católicos. Tinham um pequeno tear, no qual trabalhava um empregado assalariado.
Raimundo e seus irmãos Francisco e José receberam uma educação sadia e profundamente arraigada nos princípios cristãos. Um fato extraordinário marcou a infância do pequeno Raimundo. Após uma de suas travessuras, sua mãe lhe perguntou: “Raimundo, que será de você?”.
Impressionado com a pergunta, procurou em sua oração a resposta e diante do pequeno oratório da família, diariamente procurava a resposta.
Certo dia na igreja, diante da imagem de Nossa Senhora, ele perguntou: “O que será de mim?”. Maria apareceu com duas coroas de rosas, uma branca e uma vermelha, e perguntou-lhe: “Qual delas tu escolhes? A branca é a pureza de vida e a vermelha do martírio.” “Quero as duas”, respondeu Raimundo.
Ingressou na ordem Franciscana (Frades Menores Conventuais), ainda muito jovem, com apenas 16 anos e oito meses. Raimundo, no dia quatro de setembro de 1910, vestiu o habito franciscano aos pés do altar da Imaculada, adotando o nome de Maximiliano Maria Kolbe.
Após os primeiros estudos em Leópolis, foi para Roma, onde concluiu os estudos de filosofia e teologia, sendo ordenado padre no ano de 1918.
Levado por uma piedade filial a Nossa Senhora e, sobretudo, pelo ideal franciscano de “Paz e Bem” de levar a mensagem do evangelho a todo mundo, fundou a “Milícia da Imaculada”, numa cerimônia simples no dia 17 de outubro de 1917, cuja principal finalidade, segundo suas palavras, e de “procurar a conversão dos pecadores, dos hereges, dos cismáticos, dos infiéis, etc..., e a própria santificação e de todos sob o patrocínio da Virgem Maria Imaculada.”
Este projeto ele propagou amplamente, tanto na Itália, como em sua pátria, a Polônia, e outros paises como o Japão, onde foi como missionário, procurando dilatar a fé cristã, sempre sob os auspícios e a proteção da Virgem Imaculada.
Até os dias de hoje temos os freis conventuais que continuam sua obra. Finalmente, tendo voltado à Polônia, foi feito prisioneiro durante a Segunda Guerra Mundial. Conduzido ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, sofreu atrozmente com o frio, fome, trabalhos forçados e humilhações de todos os tipos. Viveu um verdadeiro inferno de ódio. Morreu de fome e de sede juntamente com outros 10 prisioneiro, em um porão do campo de concentração. Seus crimes: Ser cristão, sacerdote Franciscano, e dar sua vida em lugar da vida de um pai de família. Ali consumou sua dinâmica existência, em um holocausto de amor no dia 14 de agosto de 1941. Seu corpo como de milhares de outras vitimas do nazismo, foi cremado e suas cinzas espalhadas pela terra.
No ano de 1971, Maximiliano Maria Kolbe foi beatificado, e no dia 10 de outubro de 1982 foi canonizado pelo seu conterrâneo Papa João Paulo II, e assistindo a celebração estava presente o pai de família que teve a sua vida preservada pelo amor incondicional do Pe. Kolbe.
Lembramos que a crueldade da Segunda Guerra Mundial, foi alem do imaginável. Porem o sangue dos mártires derramado nos campos de concentração, só fizeram brotar com mais intensidade os ideais de liberdade e a solidificação da fé de judeus e cristãos.

“Somente o amor abre horizontes novos.
Somente o amor constrói pontos de dialogo e solidariedade.
Somente o amor vai ao encontro do oprimido, do fraco, do ultimo.”

Hoje celebraremos a sua memória festiva na Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe dentro das atividades relativas à Semana da Família. Venha e participe às 19:30h

domingo, 4 de agosto de 2013

QUERIDO PADRE...


Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és!
Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus, é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: Nosso Senhor Jesus Cristo!
Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai!
Somente quem se esvazia de si mesmo, numa entrega total a Deus, é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai sabe fazer.
Sei que a missão do sacerdote é árdua, mas sei também que a alegria do servir é maior do que todos os desafios!
Não podemos esquecer que o padre precisa de nós, tanto quanto nós precisamos dele, pois tornamos a sua própria família! O padre precisa do nosso apoio, da nossa colaboração, compreensão, do nosso amor, da nossa amizade, nosso carinho e principalmente das nossas orações!
Hoje, quero numa prece especial, pedir a Deus pelo senhor e por todos os padres que nos possibilitam a viver a maior de todas as alegrias: participar do Banquete da vida: A Eucaristia!
Com a mão de Deus, nas suas mãos, com seus passos firmes na trilha aberta por Jesus, havereis de libertar do cativeiro, todos àqueles que o Pai confiou aos seus cuidados!
Parabéns, que a presença de Jesus em sua vida seja a sua maior recompensa.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Programação da Semana da Família 2013



Caríssimos irmãos e irmãs, temos a grata alegria de apresentar a Programação da Semana da Família que será realizada em nossa Paróquia entre os dias 11 e 18 de agosto. Peço que todos os que lerem esta programação a divulguem em suas redes sociais.

Dia 11 de agosto - domingo

Missa de abertura da Semana da Família: 

Horário: 19h 
Local: Matriz São Pedro e São Paulo

Este é um momento oportuno para abrirmos a Semana da Família porque é o domingo no qual comemora-se civilmente o dia dos pais. Então celebraremos o Mistério Pascal de Cristo pedindo por nossos pais e por todos os pais deste mundo!

Dia 12 de agosto - segunda

Hora de Formação. Tema: Família, fonte dos verdadeiros valores

Horário: 19:30h
Local: Auditório Irmã Dulce 

Dia 13 de agosto - terça

Missa pela saúde das mães

Horário: 19:30h 
Local: Igreja Santa Ana

Hora Santa dedicada às famílias 
Horário: 19:30h
Local: Igreja Matriz

Dia 14 de agosto - quarta

Missa dedicada aos idosos

Horário: 19:30h
Local: Igreja Menino Jesus

Horário: 19:30h
Local: Igreja Nossa Senhora de Guadalupe


Dia 15 de agosto - quinta

Horário como o de costume

Dia 16 de agosto - sexta

Missa pelo discernimentos dos jovens casais (noivos e namorados) com benção de alianças

Locais: Igreja Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora de Fátima
Horário: 19:30h

Dia 17 de agosto - Sábado

Momento dedicado às crianças

Horário: 9h
Local: Auditório Irmã Dulce

Vigília da juventude:

Horário: 22h abertura com a Missa

logo após a Missa haverá louvor, adoração e atendimento de confissões

6h do dia 18 de agosto:  benção do Santíssimo e Encerramento da Vigília

Dia 18 de agosto - Domingo

Retiro das Famílias

8h - Missa de abertura

17h - encerramento do Retiro
17h - Missa pelas famílias na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré - Heitel

19h - Missa de Encerramento da Semana da Família









Apresentando a ideia da PL 3/2013

Vários artigos divulgados na internet dão notícias de que a ideia da PL 3/2013 é originária do Ministro da Saúde Alexandre Padilha que em reunião com o deputado Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara pediu que a PL 60/1999 fosse votada em regime de urgência visando ser uma homenagem ao dia Internacional das Mulheres. O conteúdo consiste em priorizar nos hospitais o atendimento às mulheres vítimas de violência sexual. Segue agora, uma parte do artigo disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aborto--silencio--e-rito-sumario-,1055991,0.htm
A partir de agora, o que estiver entre aspas é do artigo que citamos acima!

"Como resultado do acordo entre o ministro da Saúde e o presidente da Câmara, o deputado José Guimarães, irmão do deputado José Genoíno e líder do PT na Câmara, pediu a tramitação do projeto em regime de urgência. Na ausência por motivo de viagem do deputado Henrique Eduardo Alves, a presidência da Câmara foi assumida pelo deputado André Vargas, secretário nacional de comunicação do PT.
O regime de urgência foi, então, aprovado por uma reunião de líderes das bancadas dos diversos partidos. Em seguida, no mesmo dia, o projeto foi emendado e apresentado ao Plenário da Câmara. O projeto foi aprovado no dia 5 de março. Três dias depois foi encaminhado para ser apreciado pelo Senado. Velocidade incomum para os padrões parlamentares.
No dia 10 de abril, já renomeado como Projeto de Lei Originário da Câmara 3/2013, ou PLC 3/2013, o texto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, após leitura de relatório favorável da Senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo.
No dia 19 de junho, após relatório favorável da Senadora Angela Portela, do PT de Roraima, o projeto foi também aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Finalmente, no dia 4 de julho, sem que houvesse sido apresentado um único pedido de emenda, o PLC 3/2013 foi aprovado no Plenário do Senado e, em seguida, encaminhado à Presidência da República para ser sancionado.
O texto, estrategicamente, evita mencionar a palavra aborto, mas abre atalhos para sua ampla ampliação. O projeto, na sua formulação conceitual e na sua tramitação política, foi conduzido com muita esperteza, mas também com notável autoritarismo. Um tema sensível foi conduzido de costas para a sociedade. Vamos analisar o texto[...] 
O artigo primeiro afirma que os hospitais, – todos os hospitais, sem que aí seja feita nenhuma distinção -, 'Devem oferecer atendimento emergencial e integral decorrentes de violência sexual, e o encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social'. Atendimento emergencial significa o atendimento que deve ser realizado imediatamente após o pedido, não podendo ser agendado para uma data posterior. Colocou-se no mesmo pacote o aborto terapêutico e o aborto por estupro.
O atendimento integral significa que nenhum aspecto pode ser omitido, o que por conseguinte subentende que se a vítima de violência sexual estiver grávida, deverá ser encaminhada aos serviços de aborto.
Os serviços de assistência social aos quais a vítima deve ser encaminhada, que não eram mencionados no projeto original, são justamente os serviços que encaminharão as vítimas aos serviços de aborto ditos legais. É todo um jogo malandro de palavras que conduz a um objetivo bem determinado: escancarar janelas para o aborto no Brasil.
Portanto, uma vez o projeto sancionado, todos os hospitais do Brasil serão obrigados a encaminhar as vítimas de violência à prática do aborto. O projeto não contempla a possibilidade da objeção de consciência. O artigo segundo define que, para efeitos desta lei, 'Violência sexual é qualquer forma de atividade sexual não consentida'. A expressão 'Tratamento do impacto da agressão sofrida', constante do artigo primeiro do texto original, foi suprimida e substituída por 'Agravos decorrentes de violência sexual', para deixar claro que a violência sexual não necessita ser configurada por uma agressão comprovável em um exame de corpo de delito. Uma vez que o projeto não especifica nenhum procedimento para provar que uma atividade sexual não tenha sido consentida, e o consentimento é uma disposição interna da vítima, bastará a afirmação da vítima de que ela não consentiu na relação sexual para que ela seja considerada, para efeitos legais, vítima de violência e, se ela estiver grávida, possa exigir um aborto ou o encaminhamento para o aborto por parte de qualquer hospital." É aqui que se encontra o ponto crítico deste projeto! Ninguém em pleno uso da razão e em perfeito estado de consciência vai dizer que uma vítima da violência não deve ter tratamento prioritário, o que não podemos admitir é que sob a legítima defesa das vítimas da violência se infiltre de forma tão escandalosa um temário que extrapole a ideia primeira que é justamente a defesa da vítima! Voltemos ao artigo:
"O inciso quarto do artigo terceiro menciona, ainda, como obrigação de todos os hospitais, em casos de relação sexual não consentida, 'a profilaxia da gravidez'. O termo é novo. Foi estrategicamente plantado neste projeto de lei. Terá que ser regulamentado ou interpretado.
O projeto, tramitado com velocidade surpreendente e sob um silêncio antidemocrático, configura uma violência. O brasileiro é a favor da vida. Não se trata apenas de uma opinião, mas de fato medido em reiteradas pesquisas. A defesa da vida, da liberdade e dos direitos das minorias, tão duramente conquistados, compõem o mosaico da nossa cidadania.
A presidente Dilma Roussef, em 2010, empenhou sua palavra ao rejeitar qualquer iniciativa do seu governo em favor da implantação do aborto. [...]
As passeatas mostram o nascimento de um novo Brasil. Os cidadãos exigem transparência dos seus governantes e liberdade para manifestar seus pontos de vista. E o que está em jogo não é coisa pequena. É a preservação de um valor fundamental: o direito à vida."
Como já vimos, a senhora presidente desonrou sua palavra e o que para muitos é lobby religioso eu vejo de outra forma: se os deputados, senadores e a presidente foram eleitos para representar o povo brasileiro, como é possível que a aprovação de algo que contraria a maioria do povo brasileiro seja ainda algo representativo? Por estas e outras eu digo que o PT foi vencido pelo veneno que ele mesmo criticou em governos anteriores e cabe a você decidir de que lado está!

Segue também neste blog uma nota feita pelo Arcebispo da Paraíba no dia 19 de julho


Nota do Arcebispo da Paraíba sobre PL 3/2013

Em comunhão com os Irmãos Bispos do Brasil, preposto à Arquidiocese da Paraíba, é meu imperioso dever alertar aos fiéis católicos e, extensivamente à população paraibana e às pessoas de boa vontade, sobre a tentativa de legalizar o aborto provocado.
Baseio-me na Nota publicada no dia 17 de julho de 2013 pelo secretário geral da CNBB, S. Exa. Dom Leonardo Ulrich Steiner.
Manifesto o meu veemente protesto público e pedido de veto ao projeto, junto à Presidente da República Federativa do Brasil, a Sra. Dilma Rousseff.
O Senado aprovou recentemente o Projeto de Lei 3/2013, após rapidíssima tramitação, sem quaisquer debates. A estratégia utilizada focou a obrigação de oferecer assistência integral de saúde às vítimas de violência sexual. Passaram batidos os itens que representam a legalização proposital do aborto, apresentado, pois, como “profilaxia”. O projeto está nas mãos da Sra. Presidente para sua aprovação.
Os profissionais da área da saúde e renomados juristas, atendendo aos ditames da consciência ética, humanitária e cristã, entendem que a lei, aos incisos IV e VII, do Art. 3º, ao arrepio da Constituição Federal, manipula termos conceituais, distorcidos de forma proposital.  Uma mentira parcial macula a verdade por inteiro!
A CNBB, conjuntamente com demais instituições e entidades da sociedade civil, às quais eu me associo, reivindicam a supressão desses incisos e a precisão de termos e/ou outras expressões do texto.
A CNBB e todos os cristãos católicos, bem como extensivamente todas as pessoas que defendem e promovem a vida,solicitam o veto presidencial, sobretudo aos seguintes dispositivos da referida lei aprovada pelo Congresso Nacional, com a seguinte redação:
Art. 3º O atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, compreende os seguintes serviços:
IV - profilaxia da gravidez;
VII - fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis.
No Art. 3º, inciso IV, há incorreção conceitual, gerando descompasso jurídico, porquanto consagra a gravidez como se fosse uma doença. Ora, o termo “profilaxia” está relacionado à prevenção de doenças. Entendemos que associar gravidez a uma doença a ser evitada é de todo inadmissível.
O início do processo de desenvolvimento da vida de todo e de cada indivíduo humano está indissociavelmente ligado a uma gravidez. É inadmissível tentar induzir à grave equívoco, instrumentalizando o termo e o conceito de gravidez, equiparando-a a uma doença (sic!) Além de radical absurdo, o equívoco proposital denigre os princípios constitucionais que defendem a dignidade inalienável da pessoa humana (Art. 1º, III, Const. Federal) e a não discriminação por origem ou idade (Art. 3º, IV, Const. Federal).
Quanto ao Art. 3º, inciso VII, há referência ao “fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais”. Semelhante tentativa de instrumentalização de expressões como essas foram utilizadas em projetos de lei estaduais (ao ex. do Estado do Rio de Janeiro e do Estado do Rio Grande do Sul, no ano de 1997), com o objetivo de ampliar a prática do aborto provocado. Tais projetos de lei sempre foram vetados pelos respectivos chefes do Executivo Estadual. Posteriormente foram mantidos os vetos nas correspondentes Assembleias Legislativas.
O aborto não é um “direito humano” e sim um crime.
Não cabe aos hospitais orientação jurídica ainda que a título de “informações” sobre “direitos legais”.
O inciso III do mesmo Código cobre o desejado atendimento legal e outras informações devem ser prestadas pelas delegacias especializadas e não pelo hospital.
Conclusão: gravidez não é patologia. O indivíduo humano gerado não é uma doença ou algo nocivo a ser eliminado!
Atenciosamente, in Iesu et Maria,
+ Aldo di Cillo Pagotto, sssArcebispo Metropolitano da Paraíba
Presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança