terça-feira, 26 de novembro de 2013

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE DEZEMBRO

Dia 8 de Dezembro:



Imaculada Conceição de Maria 

Primeira Missa presidida pelo Padre Severino, às 17h 

Abertura da Festa de Nossa Senhora de Guadalupe às 19:30h


Serenatal:

Programação:

Dia 13 de dezembro - Saindo da Comunidade Nossa Senhora de Nazaré para a Comunidade Menino Jesus

Dia 20 de dezembro - Saindo da Comunidade Menino Jesus para a Comunidade Santa Ana e São Joaquim

Dia 27 de dezembro - Apresentação Musical no Auditório Irmã Dulce. Entrada: 2 Kg de alimento não perecível.


Natal do Senhor

Dia 24 de dezembro

19:30h - Missa na Igreja Nossa Senhora de Nazaré - Heitel Santiago

21h - Missa na Igreja Matriz São Pedro e São Paulo


Dia 25 de dezembro

19:30h - Missa na Matriz São Pedro e São Paulo
19:30h - Missa na Igreja Menino Jesus





Dia 31 de dezembro

19:30h - Missa na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré
21h - Missa na Matriz São Pedro e São Paulo




PRIMEIRO DE JANEIRO - SANTA MARIA, MÃE DE DEUS



19:30h - Missa na Matriz São Pedro e São Paulo

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Sentido da Festa de Cristo Rei

A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas. 

A criação desta festa tinha uma conotação política de grandiosidade. Quem, dos mais antigos, não foi da Cruzada Eucarística? Roupinha branca, fita amarela com cruz e dois traços azuis para os melhores. Qual era o comprimento? - Viva Cristo! – Rei! Este amor a Cristo Rei sustentou os cristãos na perseguição do México. Quantos mártires não entregaram a vida proclamando: Viva Cristo Rei! Quem sabe nos falte uma definição maior para o Reino de Cristo. 

A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”. Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade. 

Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos: “Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante no tribunal. “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta). O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. “Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39). 

Um reino de sacerdotes. 

Todo povo de Deus tem, como Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor. 

Encerramento do Ano Litúrgico e Conclusão do Ano da Fé

Com a solenidade de Cristo, Rei do Universo, concluímos neste domingo o ano litúrgico e, no próximo domingo, entraremos no tempo do Advento em preparação da solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Neste domingo, começa em todo o Brasil a Campanha para a Evangelização que tem como objetivo despertar os cristãos leigos para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A Campanha para a Evangelização vai até os dias 10 e 11 de dezembro, isto é, terceiro domingo do Advento, dia da Coleta Nacional para a Evangelização, cujo resultado financeiro será destinado a apoiar projetos de evangelização nas dioceses, nos regionais e em todo o Brasil.
Com o tema da Campanha deste ano: “Ele veio curar nossos males”. Natal é tempo de encontro com Jesus. Este encontro acontece por iniciativa dele, que vem ao nosso encontro e quer estabelecer relações conosco, em vista do nosso bem e da superação de todos os males. Ele veio para curar nossas feridas.  Jesus revela para nós o verdadeiro sentido da vida humana e o caminho para sua perfeição, consequentemente, para a superação de todas as nossas deficiências e limitações.  A Igreja é mistério de comunhão e participação. Desde o nosso batismo pertencemos a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo e por isso temos o direito e o dever de participar da missão da Igreja de anunciar  o Evangelho a todos e em todos os lugares.
A comunhão deve manifestar-se não só na partilha dos dons espirituais, mas também, na partilha dos bens materiais que contribuirá para o trabalho pastoral  da Igreja e testemunhará  o compromisso evangelizador e a generosidade de todo o povo de Deus.
Ao celebrar neste domingo a solenidade de Cristo Rei a Igreja nos recorda que não temos outro rei a não ser Jesus. O evangelho de hoje que acabamos  de escutar nos diz que ter Jesus Cristo como rei não é apenas louvá-lo com a boca,  mas é, sobretudo, seguir o caminho que Ele nos ensinou, que é caminho do amor, da prática da caridade para com todos, especialmente, para com os mais necessitados com os quais Jesus se identifica: “Todas as vezes  que fizestes isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes”.
Todos somos filhos de Deus e irmãos de Jesus Cristo, e em Jesus Cristo, e por isso, temos uma dignidade singular. A fé nos faz descobrir no próximo o nosso irmão, a imagem do próprio Cristo.  O evangelho de hoje, diz que no fim de nossa vida e no juízo final, seremos julgados pelo amor e que Deus nos pedirá contas não só do mal que fizemos, mas também do bem que deixamos de fazer por falta de amor.
Hoje é também o Dia do Leigo que é chamado em virtude do batismo a ser construtor do Reino de Cristo no mundo “reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz”. É próprio  do  cristão leigo contribuir com seus dons para tornar este mundo mais humano e fraterno e fazer da política um verdadeiro serviço prestado ao homem e a sociedade.
Que Maria nos ensine que reinar com Cristo é servir; é trabalhar por um mundo de justiça, de amor e de paz.

sábado, 9 de novembro de 2013

Por que eu sou Cristão?


Por qual motivo eu sou cristão? Esta é uma pergunta não muito fácil de se responder. É mais fácil responder sua cor favorita, time favorito, música favorita, mas falar sobre os reais motivos que levam alguém a ser cristão é uma tarefa que exige muita meditação. Não posso falar pelos outros, então falarei por mim mesmo.Vivemos em um mundo cheio de alternativas, cheio de possibilidades ou caminhos a serem seguidos, muitas vozes se apresentam como portadoras da realidade do sentido, muitos ombros se apresentam oferecendo carona na travessia do mar da vida. 

Neste mundo, as opções são cada vez mais atraentes, prazerosas e acalentadoras do coração. A sensação que se tem é que a realidade é um grande supermercado da fé, cheio de prateleiras empilhadas de alternativas, tudo ali, à disposição e ao alcance, prontinho para ser consumido. Com isto, não há espaço para estabilidades, é sempre necessário inventar algo novo, do contrário as pessoas não permanecem. Nós nos acostumamos a ver que o mercado sagrado é vital e que não há alternativa se não a de consumi-las. Assim, ganha mais “fiéis” consumidores o marqueteiro mais eficaz, o slogan mais criativo e persuasivo o marketing melhor elaborado e que se apresentar como mais eficiente. O desvio de conduta religiosa não tem nada a ver com intelectualidade é sim um desafio existencial. Definitivamente podemos afirmar que a cosmovisão moderna embriagou a religião e esta se tornou mercadológica, hedonista e pragmática. Assim sendo, mesmo Deus se tornou uma mercadoria! A força desta influência de mercado é notória e vem, há algum tempo, causando uma substancial mudança na leitura bíblica e na concepção de igreja. 

Novos grupos com forte apelo de marketing e com traços neoliberais (no campo político e econômico) surgem a cada dia e crescem num ritmo “sobrenatural”. Um sentimento cada vez mais introspectivo e desalojado da história se infiltrou na religião, revestindo de sacralidade o individualismo vivenciado já na ordem capitalista. Diante dessa postura de um número expressivo de pessoas que se intitulam cristãs, surgem questões teológicas, éticas, morais, eclesiológicas e comerciais. Calorosos debates foram instaurados, principalmente entre as denominações chamadas históricas, onde discute-se os métodos pentecostal, a participação do fiel na vida da igreja, ou da igreja na vida do fiel, o nominalismo, a livre interpretação bíblica, a ética do cristão, a ética da igreja na sociedade, na política e, principalmente, na prática pastoral.

 No campo teológico retornam perguntas clássicas sobre os reais fatores que conduzem a pessoa a Cristo e qual é o caráter desse encontro com ele. Porém, o que faz com que os embates se tornem mais acirrados são perguntas do tipo: A pessoa está livre para escolher a Cristo assim como escolhe uma roupa, o alimento que vai comprar ou o time que vai torcer? Quais são os fatores que determinam a adesão à um determinado grupo religioso? Qual o papel da propaganda, das estratégias de marketing e da utilização da mídia, principalmente televisiva, no processo de conversão das pessoas? Qualquer linguagem, qualquer apelo, qualquer ação, qualquer mensagem são válidos? As respostas são diversas e, em muitos casos, divergentes.
Está evidente que muitas ações de grupos religiosos cristãos fizeram do nome de Cristo uma lucrativa marca. Grandes denominações surgiram nos últimos 20 anos, cada uma com um apelo (propaganda) mais elaborado que o outro. E mesmo o catolicismo tem enfrentado abalos terríveis com a instauração de Missas do genitivo: CURA E LIBERTAÇÃO, DA LUZ, ÁGAPE, etc. A televisão, com toda a sua potencialidade, tornou-se o propagador da fé e do novo estilo de ser do mundo chamado cristão. Programas de palco onde poder, prosperidade, solução dos problemas, entretenimento, êxtase espiritual, exorcismos, catarse e status social são oferecidos como itens essenciais do cardápio da fé e da vida com Jesus Cristo. A cada dia, mais e mais pessoas são atraídas para dentro das “igrejas” por esses “produtos” e passam a se autodenominar como cristãs, seguidoras de cristo. Será que são cristãs mesmo? Será que entendem as implicações de serem cristãs? O fato de receberem uma “benção” de cura, libertação ou material fazem com que sejam realmente cristãs?
Diante disso tudo cabe então a pergunta que intitula nossa reflexão: Por que ser cristão? Será que estou frequentando uma igreja porque simplesmente fui fisgado por uma dessas “iscas” de comércio? Será que tenho uma clara noção do que significa e das implicações que envolvem a afirmação de que sou um cristão? Será que realmente eu tive um encontro com Cristo? Como saberei?
As respostas para tantas perguntas passam necessariamente pela entendimento de que cristão é muito mais do que vestir uma camiseta e fazer parte de uma agremiação ou grupo social chamado igreja. Ser cristão é muito mais do que falar um dialeto específico ou vestir-se com vestes estabelecidas como santas. Ser cristão é muito mais do que ouvir música gospel. Ser cristão é muito mais do que opinião ideológica ou participação em um movimento social, é muito mais do que filosofia de auto-ajuda ou afins.
Ser cristão é estar existencialmente envolvido com a eternidade, é experimentar uma nova vida totalmente inundada pelo Espírito Santo, o qual nos conduz a uma espiritualidade norteadora de todos os nossos atos, assim como nossos desejos, pensamentos, projetos, relacionamentos, conflitos e todos os outros aspectos de nossa vida. Ser cristão é olhar para a realidade com os olhos de Cristo, entendendo que tudo existente é uma manifestação clara e inequívoca da existência de Deus, e do seu amor e poder, diante dos quais cabe a nós somente reconhecer, em atitude de adoração e culto (serviço), o quão maravilhoso é esse Deus.
Ser cristão é olhar para o outro com os olhos de Cristo, um olhar amoroso onde o próximo é alguém a ser abençoado por meio de nossa vida, mesmo que para isso seja necessária a nossa humilhação pessoal, ou a partilha do pouco que possuímos. Olhar que nos conduz pela militância em favor da justiça, da liberdade, da ética e, principalmente do amor. O cristão é aquele que ama Deus, ama a Jesus Cristo, que é conduzido e orientado pelo Espírito Santo para uma vida de serviço e amor ao próximo. O cristão não vai à igreja movido pela necessidade de resolver seus problemas, mas porque teve seus olhos abertos miraculosamente pelo Espírito Santo, enxergou a Deus e simplesmente se prostrou aos seus pés.
Definitivamente, ser cristão é muito mais que uma escolha, é ouvir a voz do Espírito Santo que nos chama para olharmos a cruz de Cristo e a entendermos como sendo o evento mais importante que a humanidade e os seres celestiais jamais viram. É entendermos que esta cruz, na verdade, é nossa por causa de nossos pecados, e que devemos, nos colocar diante dela totalmente quebrantados, arrependidos de nossos pecados crendo em Cristo como Senhor e Salvador de nossa vida. Ser cristão é amar a Cristo com toda a força de nosso ser.
Portanto, ninguém é cristão porque é filhos de cristãos ou por ter recebido uma formação cristã, não se é cristão porque se mora em um país formado a partir da ótica do cristianismo, não se é cristão porque religiosamente frequenta-se uma denominação, não se é cristão por causa da galera que conhecemos quando fomos a uma igreja. Por fim, ninguém é cristão meramente por causa de circunstâncias que nos envolveram durante a caminhada de nossa vida, elas podem ter sido mecanismos de Deus para nos chamar e alcançar, mas só é cristão quando Deus, na sua grande misericórdia, e cumprindo seus planos eternos, nos chama das trevas para a luz, da morte para a vida, operando em nosso coração nos transformando, fazendo-nos nova criatura, mudando o centro de nossa realidade do eu para Deus. 
Então, sou cristão porque fui alvo do amor de Deus que me elegeu antes da fundação do mundo e por meio de Jesus Cristo me tirou da perdição do pecado, da morte para a vida, de forma que sou cristão, porque sou uma nova criatura, nascida do alto, nascida de Deus. E por isso, o coração de minha pregação deve ser o amor de Deus e não o medo de demônios! Como cristão não sou melhor do que nenhum outro ser humano desta terra, mas tenho um dever global em defesa da vida e anunciando o Senhor que vítima da injustiça superou toda maldade por meio da soberania do amor do Pai!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como você provavelmente já ouviu falar, quase a metade dos casamentos agora terminam em divórcio, deixando cônjuges amargos e filhos confusos em seu rastro. Não deixe que isso aconteça com você! Se seu casamento está passando por momentos difíceis ou está experimentando felicidade conjugal, ou mesmo se você ainda não é casado, mas considera a possibilidade, aqui estão alguns conselhos grátis, mas comprovados, para ajudar em seu casamento. Eles vêm diretamente de Deus, Aquele que criou e ordenou o casamento! Se você já tentou de tudo, porque não dar uma chance a Deus? Siga as chaves neste guia, e você pode proteger seu lar.
 
1. Estabeleça seu próprio lar

“Portanto o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e serão ambos uma só carne” (Gênesis 2,24).

A ordem de Deus é específica. Um casal deve deixar pai e mãe e estabelecer a sua própria casa, mesmo se as finanças exigem que esta seja um apartamento de um quarto. Marido e esposa devem decidir em conjunto sobre políticas como esta. Então, ela deve informar seus pais e ele, os dele. Eles devem permanecer firmes, não importando quem se opuser. Milhares de divórcios seriam evitados se esta regra fosse cuidadosamente seguida.

2. Continue seu namoro

“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4,8).
“Seu marido…ele a louva” (Provérbios 31,28).
“a casada cuida …em como há de agradar ao marido” (1 Cor 7,34).
“Amai-vos cordialmente uns aos outros …, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12,10).

Continue (ou talvez reviva) as cortesias do namoro na sua vida de casada (o). Casamentos bem-sucedidos não acontecem simplesmente, eles devem ser desenvolvidos. Não tome um ao outro por certo, ou a monotonia que resultará disso irá destruir seu casamento. Mantenha o amor crescendo expressando amor um pelo outro, ou ele vai morrer, e você vai ficar à deriva. O amor e a felicidade não são encontrados buscando-os para si mesmo, mas sim dando-lhes a terceiros. Então, gastem tanto tempo quanto possível, fazendo coisas juntos se vocês se dão bem. Aprendam a se cumprimentarem com entusiasmo. Relaxem, passeiem, façam compras, visitas, comam juntos. Não negligenciem as pequenas cortesias, encorajamentos e atos afetuosos. Surpreendam-se com pequenos presentes ou favores. Não tome mais do casamento do que você coloca nele. O divórcio em si não é o maior destruidor do matrimônio, mas sim, a falta de amor. Dada a oportunidade, o amor sempre vence.

3. Lembre-se que Deus uniu vocês no casamento
 
“Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher. … Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19,5).
Tem o amor quase desaparecido da sua casa? O diabo (que é um notório destruidor de lares) é responsável por isso. Não se esqueça que Deus os uniu no casamento, e Ele quer que você fique bem e seja feliz. Ele vai trazer felicidade e amor em suas vidas, se você obedecer à Sua divina regra (mandamentos). “Com Deus tudo é possível” (Mateus 19,26). Não se desespere. Deus, que coloca o amor no coração de um missionário por um selvagem leproso, pode facilmente dar o amor um pelo outro se você deixá-Lo.

4. Guarde os seus pensamentos – não deixe seus sentidos prendê-lo

“Porque, como imaginou no seu coração, assim ele é” (Provérbios 23,7).
“Não cobiçarás a mulher do teu próximo” (Êxodo 20,17).
“Guarde o teu coração, com toda a diligência, pois dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4,23).
“Tudo o que é verdadeiro … honesto … justo … puro … amável … de boa fama, … pense nessas coisas” (Filipenses 4,8).

O tipo errado de pensar irá destruir o seu casamento. O diabo vai prendê-lo com pensamentos como estes: “Nosso casamento foi um erro”. “Ela não me entende”. “Eu não agüento mais isso”. “Nós podemos sempre nos divorciar, se necessário”. “Eu vou voltar para casa da minha mãe”. “Ele sorriu para aquela mulher”. Pare de pensar pensamentos como este ou o seu casamento acabará, porque seus pensamentos e sentidos regem suas ações. Evite ver, dizer, ler ou ouvir qualquer coisa que (ou se associar com quem) sugere impureza ou infidelidade. Pensamentos descontrolados são como um automóvel em ponto morto em uma colina. Tudo pode acontecer, e o resultado é sempre o desastre.

5. Nunca se recolham a noite zangados um com o outro
“não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4,26).
“Confessai as vossas culpas uns aos outros” (Tiago 5.16).
“esquecendo-me das coisas que atrás ficam” (Filipenses 3,13).
“sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4,32).

Permanecer com raiva e chateado com mágoas e ressentimentos (grandes ou pequenos) é extremamente perigoso. Se não são rapidamente resolvidos, mesmo os pequenos problemas se defininem em sua mente como convicções e atitudes que afetam negativamente a sua filosofia de vida. É por isso que Deus diz para deixar arrefecer a raiva antes de se recolher durante a noite. Seja suficientemente grande para perdoar e dizer com sinceridade: “Eu sinto muito.” Afinal, ninguém é perfeito e vocês estão no mesmo time, assim seja suficientemente desportivo e honesto para admitir um erro quando você o comete. Além disso, fazer isso é uma experiência muito agradável com poderes incomuns para fazer os cônjuges se aproximarem. Deus sugere isso! Funciona!

6. Mantenha Cristo no centro de seu lar

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem” (Salmos 127,1).
“Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3,6).
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e mentes em Cristo Jesus” (Filipenses 4,7).

Esta é a maior regra. Ela realmente cobre todas as outras. Coloque Cristo em primeiro lugar! O real segredo da verdadeira felicidade no lar não é a estratégia da diplomacia, e o incansável esforço para superar os problemas, mas sim, a união com Cristo. Corações cheios do amor de Cristo nunca podem estar muito distantes. Com Cristo em casa, o casamento será bem sucedido. O evangelho é a cura para todos os casamentos que estão cheios de ódio, amargura e decepção. Isso impede milhares de divórcios por milagrosamente restaurar o amor e a felicidade. Ele também vai salvar seu casamento, se você estiver disposto.

7. Orem juntos
“Orai, para que não entreis em tentação: o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26,41).
“Orai uns pelos outros” (Tiago 5,16).
“Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente” (Tiago 1,5).
Orar em voz alta um pelo outro! Esta é uma regra maravilhosa. Ajoelhe-se diante de Deus e peça a Ele verdadeiro amor um pelo outro, perdão, força, sabedoria – para a solução dos problemas. Deus tem dado uma garantia pessoal de que Ele vai responder. A pessoa orando não é automaticamente curada de todos os seus defeitos, mas terá um coração que quer fazer o que é certo. Nenhuma família se desfará enquanto sinceramente orarem juntos pela ajuda de Deus.

8. Concorde que o divórcio não é a resposta
“Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19,6).
“Todo aquele que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; E aquele que casar com ela que é repudiada comete adultério” (Mateus 19,9).
“Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei” (Romanos 7,2).

A Bíblia é clara. Os laços do matrimônio são destinados a ser indissolúveis e indestrutíveis. O divórcio é permitido apenas em caso de adultério. Mas mesmo assim, não é exigido, apenas permitido. O perdão é sempre melhor do que o divórcio, mesmo no caso de uma queda moral. O casamento é para a vida. Deus assim ordenou quando Ele realizou o primeiro casamento no Éden. Pensamentos do divórcio como solução irão destruir qualquer casamento. Esta é uma razão do porque Jesus descartou essa possibilidade. O divórcio é sempre destrutivo e quase nunca uma solução para o problema. Em vez disso, ele cria problemas muito maiores, por isso nunca deve ser considerado. Frustração, infelicidade, quase inevitavelmente se seguem ao divórcio, e até mesmo o sucesso na vida em si é muitas vezes frustrado. Deus instituiu o casamento para guardar a pureza e a felicidade das pessoas, para prover suas necessidades sociais, e para elevar a sua natureza física, mental e moral. Seus votos estão entre as obrigações mais solenes que os seres humanos podem assumir.

9. Mantenha o círculo familiar bem fechado
 
“Não adulterarás” (Ex 20,14).
“O coração do seu marido está nela confiado. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida” (Provérbios 31,11-12).
“o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal” (Malaquias 2,14).
“Guarda-te da mulher má…Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos…Tomará alguém fogo no seu seio, sem que as suas vestes se incendeiem?…Assim…o que se chegar à mulher do seu próximo; não ficará sem castigo” (Provérbios 6,24-29).

Intimidades da família nunca devem ser compartilhadas com os outros. É um grande pecado e uma tragédia quebrar essa regra dada por Deus. Uma terceira pessoa a simpatizar ou ouvir reclamações é uma ferramenta do diabo para afastar os corações do marido e da mulher. Resolva os problemas de sua casa privadamente. Ninguém MAIS (exceto seu ministro ou conselheiro matrimonial) devem estar envolvidos. Sempre sejam verdadeiros um com o outro, e nunca guardem segredos um do outro. Não brinque à custa dos sentimentos do seu cônjuge. Defenda vigorosamente um ao outro e exclua estritamente todos os intrusos. Deus, que conhece a nossa mente, corpo e estrutura emocional (e sabe o que ajuda ou prejudica a nós), diz: “não farás”. E quando Ele diz: “Não”, é melhor não. Aqueles que ignoram sua ordem vão pagar a pena suprema. Portanto, se flertes terem começado, acabe com eles de uma vez, evite suas terríveis consequências.

10. Deus descreve o amor; torne-o sua meta diária

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha” (1 Cor 13,4-7).

Por favor, releia a passagem bíblica acima com cuidado. Esta é a verdadeira descrição do amor de Deus. O amor não é um impulso sentimental, mas um princípio sagrado que envolve cada fase e ação da vida. Com o verdadeiro amor, o casamento não pode falhar. Sem ele, não pode vingar.

11. Lembre-se que a crítica e a irritação destroem o amor

“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas” (Col 3,19).
“É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça” (Provérbios 21,19).
“O gotejar contínuo em dia de grande chuva, e a mulher contenciosa, uma e outra são semelhantes” (Provérbios 27,15).
“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?” (Mateus 7,3).
Pare de criticar, irritar, e procurar falhas. Seu marido ou esposa pode falhar muito, mas irritação não vai ajudar. Não espere perfeição, ou isso resultará em amarguras. Olhe para além das faltas e procure pelas coisas boas. Não tente mudar, controlar, ou obrigar o seu parceiro – você destruirá o amor. Somente Deus pode mudar as pessoas. Um senso de humor, um coração alegre, bondade, paciência e carinho banirá dois terços dos problemas de seu casamento. Tente fazer o seu cônjuge feliz ao invés de bom, e o bom cuidará de si mesmo. O segredo de um casamento bem-sucedido não é ter o parceiro certo, mas sim em ser o parceiro certo.

12. Não exagere em nada, seja moderado

“E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas” (1 Cor 9,25).
“o amor…não busca os seus interesses” (1 Cor 13,5).
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1 Cor 10,31).
“Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão” (1 Cor 9,27).
“se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2 Tess 3,10).
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula” (Hebreus 13,4).
“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade” (Rom 6,12-13).

Trabalho, amor, descanso, exercícios, culto, refeições, e as relações sociais devem ser cuidadosamente equilibrados em seu casamento, ou algo vai quebrar. Excesso de trabalho e falta de sono, alimentos adequados ou exercício tornam uma pessoa crítica, intolerante e negativa. Comer em excesso constante é um grande mal que reforça a natureza inferior e entorpece a consciência. As agressões sexuais destroem o amor pelas coisas sagradas e enfraquece a vitalidade. O casamento não dá licença para excessos sexuais. Atos sexuais degradantes e destemperados destroem o amor e o respeito de um pelo outro. Uma vida sexual temperada é recomendada pela Bíblia (1 Coríntios 7,3-7). Contatos sociais com os outros são absolutamente essenciais. A verdadeira felicidade não pode ser encontrada no isolamento. Temos de aprender a rir e desfrutar saudavelmente os bons momentos. Ser excessivamente sério é perigoso. Fazer coisas demais ou de menos, enfraquece a mente, consciência, corpo, e a capacidade de amar e respeitar um ao outro. Não deixe que a intemperança destrua seu casamento.

13. Respeite os direitos pessoais e a privacidade um do outro

“O amor é paciente…não arde em ciúmes…não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses…não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade ” (1 Coríntios 13,4-7).
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros (Romanos 12,10).

Cada cônjuge tem o direito dado por Deus a determinadas intimidades pessoais sem explicação. Não mexa em carteira ou bolsa um do outro, e-mail pessoal, celular etc sem autorização dada. O direito à privacidade e sossego quando preocupados deve ser respeitado. Cônjuges nunca devem tentar forçar mudanças de personalidade um ao outro. Só Deus pode fazer essas alterações, e todos nós responderemos pessoalmente a Ele sobre este assunto (Romanos 14,12). Aperfeiçoe a confiança um no outro isso é essencial para a felicidade. Gaste menos tempo tentando “descobrir, desmascarar” o seu cônjuge e mais tempo tentando agradar a ele ou ela. Isto opera maravilhas.

14. Seja limpo, modesto, ordeiro e obediente

“Da mesma forma, também, que as mulheres se ataviem com traje modesto” (1 Timóteo 2,9).
“ela trabalha de boa vontade com suas mãos..Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa…Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça” (Provérbios 31,13).
“purificai-vos” (Isaías 52,11). “Que tudo seja feito com decência e ordem” (1 Coríntios 14,40).
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel (1 Tim 5,8).
“Não sejais preguiçosos” (Hebreus 6,12).

A preguiça, sujeira, desordem e desleixo são armas do Diabo para destruir o seu respeito e carinho um pelo outro, e assim arruinar seu casamento. Arrumar-se, vestir trajes limpos e modestos, cuidar do corpo, são essenciais para ambos, marido e mulher. As refeições devem ser saudáveis, atraentes, e servidas na hora. A casa deve ser limpa e arrumada, porque isso traz paz, tranqüilidade e satisfação a todos. Um marido preguiçoso que não provê a sua casa é uma maldição para sua família e um insulto a Deus. O descuido em algumas dessas questões aparentemente pequenas está destruindo lares aos milhares.

15. Determine-se a falar baixo e gentilmente

“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15,1).
“Goza a vida com a mulher que amas” (Ecles 9,9).
“Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino” (1 Coríntios 13,11).
Obrigue-se a falar suavemente e gentilmente com seu cônjuge. O silêncio, quando alguém é atacado, é frequentemente o melhor método para resfriar a ira. Decisões tomadas quando se está com raiva, cansado ou desanimado não são confiáveis, então é melhor relaxar e deixar esfriar a raiva. E quando você falar, fale sempre com tranquilidade e amorosamente. Palavras duras, de raiva esmagam o desejo do seu cônjuge lhe agradar.

16. Seja razoável em matéria de dinheiro
 
“Quem ama não é grosseiro nem egoísta” (1 Cor 13,4-5).
“Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9,7).

Todos os bens e rendas no casamento devem ser “nosso”, não “seu” e “meu”. Mulheres que não trabalham fora de casa devem receber uma quantidade regular de mantimentos, roupas e outros itens orçados. Deve-se prover alegremente ao invés de com má vontade e sob protesto. Esposa e marido, ambos devem ter pequenos montantes iguais (quando possível) para gastarem como desejar, sem prestar conta. Um marido avarento geralmente irrita sua esposa a ser uma gastadora, assim como um marido perdulário torna uma mulher mesquinha. Mostrando confiança na capacidade de gerir do seu companheiro normalmente fará com que ele ou ela sejam mais responsáveis e profissionais.

17. Conversem e aconselhem-se livremente

“Aquele que rejeita a correção menospreza a sua alma” (Provérbios 15,32).
“Tens visto a um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele” (Prov 26,12).

Poucas coisas vão fortalecer mais seu casamento do que aconselharem-se mutuamente em todas as decisões importantes. Mudar de emprego ou comprar uma casa, um automóvel,  móveis, roupas (itens importantes, ou menos), e todos os outros itens que necessitam de dinheiro envolvem ambos, marido e mulher, e as opiniões de ambos devem ser consideradas. Falar sobre coisas em conjunto vai evitar muitos erros que podem arruinar seu casamento.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Participe do Dia de Nossa Senhora Aparecida

Dia 12 de Outubro dia de Nossa Senhora Aparecida - 30 anos da Primeira Celebração Eucarística realizada em Tibiri II.

Horários:
8h - Missa na Igreja Matriz São Pedro e São Paulo

17h - Concentração na Praça do Chafariz
18h - Início da Carreata com a Imagem de Nossa Senhora Aparecida
19:30h - Missa na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré

Convite para atividades no mês de outubro


Graça e Paz!

Nós somos o CORPO MÍSTICO DE CRISTO e desta maneira se faz necessário um profundo engajamento e enraizamento missionário. Para tanto, tomaremos este mês como referência para início de uma atividade que desejamos seja nova e profundamente frutuosa. 

Neste mês dedicado às Missões nossa Paróquia dará início a um projeto chamado IGREJA NA RUA. A ideia é espalhar nossos grupos e atividades pastorais para as ruas, para os lugares nos quais ainda não temos uma presença consistente. Se nossos grupos se deslocarem das igrejas para as ruas poderão ser uma presença nova, mais efetiva na vida das pessoas muitas vezes distanciadas de Cristo e da Igreja. A nossa Semana Missionária acontecerá entre os dias 20 e 27 de outubro em quatro áreas: Menino Jesus, São Daniel, São Francisco de Assis e Sagrado Coração de Jesus. Para organizarmos bem nossas atividades, convocamos representantes dos seguintes grupos:

- Terço dos Homens
- Amor Fraterno
- Coroinhas
- Ministros
- Pastoral da Juventude
- Cenáculo
- Terço das Famílias
- Legião de Maria
- Encontro de Jovens com Cristo
- Discípulos Amados
- Encontro de Casais com Cristo

para uma reunião que acontecerá no dia 13 de outubro às 9h no Centro Pastoral da Paróquia de São Pedro e São Paulo em Tibiri II.

O mês de outubro terá mais atividades! Tome nota!

Dia 12 de Outubro dia de Nossa Senhora Aparecida - 30 anos da Primeira Celebração Eucarística realizada em Tibiri II.

Horários:
8h - Missa na Igreja Matriz São Pedro e São Paulo

17h - Concentração na Praça do Chafariz
18h - Início da Carreata com a Imagem de Nossa Senhora Aparecida
19:30h - Missa na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré

Dia 13 de outubro:

Dia de Formação Litúrgica com todos as nossas equipes de Liturgia
Local: Centro Paroquial São Pedro e São Paulo
Horário: 9h

Dia 20 de outubro

Dia de Formação Catequética
Local: Centro Paroquial São Pedro e São Paulo
Horário: 9h

Dia 21 de outubro: 19:30h

Encontro com os jovens Casais

Dia 22 de outubro: 19:30h


Encontro com os casais de namorados


Atendendo alguns anseios apresentados no Conselho Pastoral de 2011, a partir de novembro também teremos Missas celebradas nas casas em alguns lugares distantes da nossa Paróquia. Esta experiência já iniciada no Conjunto Plano de Vida será espalhada a outras áreas ainda desassistidas de Tibiri II.


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nota sobre o Acidente com ônibus de Santa Rita






Graça e Paz!

Na manhã de sábado fomos todos surpreendidos pela triste notícia do acidente envolvendo um dos ônibus que faz a linha Santa Rita a João Pessoa. Nós, da Paróquia São Pedro e São Paulo nos fazemos solidários com as famílias que estão passando por este momento de tristeza e dor. É necessário que todos nos amparemos e nos fortaleçamos pela oração e pela presença amigável.
A Fé que nos une é alimentada pela certeza da Ressurreição do Senhor. Jesus ressuscitado dos mortos é a certeza de que Deus sempre estará com suas mãos voltadas sobre seus filhos, guiando, cuidando e ao fim de nossa jornada nesta terra, acolhendo a todos! Nossa Paróquia se encontra à disposição das famílias pela força da Oração.
Um outro ponto que não podemos deixar de mencionar é que durante muitos anos o povo de Santa Rita clama por melhores condições de transporte. Não é novidade para ninguém a situação do transporte público, basta um pequeno passeio pelas redes sociais, sempre foi clara para todos as péssimas condições dos ônibus. Basta perguntar a quem os utiliza. No último dia 3 de setembro o JPB primeira edição apresentou uma reportagem falando sobre o dia a dia de quem necessita se locomover de ônibus para o trabalho e os estudos. É necessário que todos, em um livre exercício de nossa consciência, questionemos o monopólio do transporte público na cidade de Santa Rita. É vergonhoso que a terceira maior cidade do nosso estado viva sob tais condições que constituem um total descaso e descompromisso. É necessária uma nova concessão de transporte público que garanta o respeito à dignidade de nosso povo. Esta é uma necessidade há muito em pauta nos clamores de nosso povo e qualquer um que deseje o bem do povo não pode fechar os olhos para esta situação!
Agora, pedimos de modo especial aos nossos paroquianos que em nossas redes sociais não divulguemos fotos nas quais estejam expostas as vítimas deste acidente. É necessário um profundo respeito também com a imagem de quem deixou esta vida. Não divulgar imagens chocantes é um jeito de demonstrar nossa solidariedade com as famílias e respeito com os falecidos. Em lugar da divulgação deste tipo de imagem, mantenhamos no coração a lembrança feliz de quem partiu desta vida ao mesmo tempo em que ergamos uma oração invocando a profunda misericórdia de nosso Deus que nos ama e nos quer em comunhão com Ele mesmo e com toda a criação.
 
Que por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, recebamos das mãos do Pai das misericórdias todos os dons do Espírito Santo!

sábado, 14 de setembro de 2013

Meditações sobre a Cruz do Senhor - A cruz como julgamento

A cruz é a execução do juízo de Deus com relação ao pecado que se concentrou e se tornou visível no Filho (2 Cor 5,21). Relacionada a este juízo de Deus há uma linha que se inicia na Antiga Aliança, estende-se até Paulo e depois João. No Antigo Testamento Deus mesmo é o juiz como Aquele que guarda seus direitos estabelecidos na Aliança, portanto é nesta fidelidade que Ele expressa quem É.Na Antiga Aliança, o direito estabelecido por Deus é o fundamento de toda a confiança, do qual sua justiça não é senão um aspecto, como também são a sua fidelidade, paciência, condescendência. Deus como justo que é, e por isso juiz do cumprimento da Aliança (Sl 50,6), sempre desce e intervém de forma que o errado se corrija, expressando envolvimento com o futuro de sua obra criada.                                                      
Por levar a sério o seu parceiro de Aliança é que Deus o busca, reconduz, pelo julgamento que corrige pedagogicamente. Desta maneira, não há nenhuma aceitação da injustiça por parte de Deus. Seja qual aspecto possua, a injustiça é alcançada, consumida e aniquilada pela vida de Deus. E pelo fato de não existir um ser humano que em suas próprias potencialidades consiga restabelecer os laços que a própria humanidade rompeu com Deus é que o próprio Deus por uma sucessão de castigos e perdões deixa claro que o excesso de pecado exige uma definitiva rejeição de onde se erguerá a promessa de uma salvação definitiva (Dt 30,15-20). Nesta mesma tradição Paulo vê a consumação de toda a Antiga Aliança na cruz e Ressurreição de Jesus.                                                                                      
Nenhum outro, a não ser o próprio Deus garante os dois lados da Aliança como homem-Deus, Ele não apenas elimina a injustiça por meio de compromissos, mas faz toda a sua justiça consumir a injustiça do mundo com o intuito de tornar acessível a todos a sua justiça. Desta purificação, Deus é ao mesmo tempo sujeito e objeto do julgamento e da justificação ao tomar o partido dos homens e defender a causa de Deus em favor deles. Para H.U.von Balthasar, é na cruz

Onde Deus assume sobre si enquanto Cristo homem toda a culpa de Adão (Rm 5,15-21) a fim de se entregar (Rm 4,25) como personificação viva do pecado e da inimizade (2Cor 5,21; Ef 2,14) à condenação da parte de Deus (Rm 8,3) é para ser ressuscitado por Deus, como vida de Deus morta e sepultada em meio ao abandono divino por causa de nossa justificação (Rm 4,25). E isto não é tomado em sentido mítico [...] e nem deve ser atenuado, naquilo que se refere à Cruz de Cristo, como se o crucificado tivesse recitado Salmos numa íntima e imperturbada comunicação com Deus e tenha morrido na paz divina.[1]                                                                 
Mas é João quem expõe o caráter judicial da cruz com uma radicalidade superior à de Paulo. Embora pareçam contraditórios, pois de um lado Jesus é o autor e senhor de todo juízo (5,22), é exercido por Ele mesmo (8,16. 26) e para isto ele veio ao mundo (9,39), de um outro, Ele não veio para julgar e sim para salvar (3,17; 12,47). Todavia, sua existência realiza o juízo (3,18) que se une à exaltação na cruz (12,31) onde o Espírito Santo lhe apresentará ao mundo como inocente. Percebe-se que na teologia de João, Glória e Cruz não são momentos distintos, mas é na cruz que revela a glória. Então fica mais claro em que sentido a hora em João significa glorificação e julgamento. Este juízo por sua vez é provado subjetivamente como perturbação (12,27) e objetivamente significa rompimento e isto quer dizer que

 Na cruz não há nenhum livro da Sabedoria, pois que a própria luz do mundo se obscureceu, a ‘hora das trevas’ venceu-a, e toda a Sabedoria de Deus se tornou ‘loucura’, para destruir a ‘sabedoria dos sábios’ (1 cor 1,19-21).[2]
Este sofrimento se explicita na imagem utilizada por Jesus: o Cálice que representa a ira divina que o pecador deve beber (Is 51,17. 22; Jr 25,15; Ez 23,31ss; Sl 75,9). E pelo Batismo que encontra um paralelo no Antigo Testamento com as águas que a tudo consomem (Is 43,2; Sl 42,8; 69,2s). Neste ser mergulhado nas águas é que se realiza o juízo sobre o mundo (Jo 12,31) e assim o velho mundo conhece a ruína em contato com a cruz de Cristo. Posto que ao atingir Jesus, nada encontra nele sobre o qual o antigo poderio deste mundo possa exercer seu poderio (Jo 14,30).







[1] Idem. p.82
[2] BALTHASAR, Hans Urs Von, O Cristão e a Angústia. p.50

Meditações sobre a Cruz do Senhor - A cruz como evento trinitário

A cruz é um escândalo. Todavia é o único fato do qual um cristão deve se gloriar (Gl 6,14). Como assimilar e até se gloriar de um escândalo? Para H.U.von Balthasar isto só é possível se olharmos para a cruz como um evento da Trindade. É o Pai quem toma a iniciativa (2Cor 5,18). Esta iniciativa da reconciliação é concretizada pelo Filho e a prova de sua efetividade é o Espírito Santo (Rm 8, 1.6; 9,10). Desta forma a cruz resplandece como meio de reconciliação do mundo com Deus. Esta é a única maneira de se interpretar a cruz. Posto que a partir dela temos a manifestação plena do amor de Deus como afirma H.U. von Balthasar:
Amor de Deus Pai que, no acontecimento da cruz se manifesta mais forte que todas as potencias do mundo.[...] e amor de Cristo que se mostra em sua entrega por nós [...] o parêntesis  deste duplo amor que abarca em todo caso tudo o que acontece dentro do parêntesis como ato de reconciliação, mas que não pode, com motivo do parêntesis, voltar-se não redimido e vão [1]
Por conta disso não há sentido teorias sobre possíveis formas de reconciliação do mundo como se um decreto divino, ou pontualmente a Encarnação ou ainda uma única gota de sangue de Cristo fossem suficientes para redimir a humanidade. Vale lembrar que
Deus é o fundamento e o sentido de seu próprio agir no mundo, e que somente a tolice pode, abstraindo de sua ação real, procurar outra forma possível de ação, mas que é preciso dizer positivamente que tornar-se solidário com os que se perderam significa mais do que morrer, exterior e representativamente por elas, [...] significa uma aceitação livre e singular da culpa do mundo pelo Filho interiormente único do Pai, cujo divina-humanidade é também aquele unicamente capaz de um tal encargo.[2]
            Por este motivo é que no Gólgota se realiza o único sacrifício de eficácia absoluta (Hb 7-9). Todos os demais sacrifícios neste se cumprem e são superados. No acontecimento da cruz fica patente que Deus não tolera o pecado. Ele não pode amar o pecado e o mal se encontra em total contradição com a natureza divina; Por isso, “Deus não pode perdoar o pecado sem expiação. A pura anistia é ignorância do mal, a qual diminui a gravidade do pecado ou mesmo lhe reconhece o direito de existência.” [3] É essa ira divina encontrada em todo o Antigo Testamento que Jesus deve conduzir ao seu fim escatológico em sua Paixão. Eis a outra face da moeda do amor, pois amar o bem não seria possível sem a Ira contra o mal e a injustiça.                                                                                                                                  
Em resumo, devemos olhar para a cruz em seu enraizamento trinitário e sua abertura à Trindade. Do contrário, nunca alcançaremos aquilo que a Cruz deseja revelar. E a cruz do Filho é revelação do amor do Pai (Rm 8,32; Jo 3,16) e a efusão do sangue deste amor se realiza interiormente, mediante a efusão de seu comum espírito no coração dos homens (Rm 5,5).







[1] BALTHASAR, Hans Urs Von, Gloria. Tomo VII. p.170
[2] Idem, Mysterium Paschale, p.95
[3] Idem p.96

domingo, 25 de agosto de 2013

Inscrições para o II EJC SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Caros,

O EJC da Paróquia São Pedro e São Paulo, convida os jovens com idade entre 16 e 27 anos para participar do II EJC SÃO PEDRO E SÃO PAULO, que será realizado nos dias 8, 9 e 10 de Novembro de 2013.

As inscrições serão realizadas no dia 21 de Setembro de 2013, às 19h30min na Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo (Tibiri II - Santa Rita - Próximo a Feira Livre).

* SERÃO 60 VAGAS PREENCHIDAS POR ORDEM DE CHEGADA.

* Será necessária a apresentação dos seguintes documentos:

- 02 Foto 3x4;
- Xerox do Comprovante de residência;
- Xerox do RG;
- Taxa de inscrição de R$ 15,00 (quinze reais);
- 1 Produto de Limpeza (Que será revertido para o Hospital Padre Zé).

* Não serão aceitas inscrições com pendências ou incompletas.

* Tem que ser residente do bairro.

* A inscrição é pessoal e necessita obrigatoriamente da presença do jovem que gostaria de participar.

Não esqueça que o EJC só acontece a cada dois anos. Você não vai deixar essa oportunidade passar, e ficar mais um ano escutando todos falarem como o encontro deles foi maravilhoso, né?!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Assunção de Nossa Senhora


A Assunção de Maria foi o último dogma a ser proclamado, por obra do papa Pio XII, a 1o de novembro de 1950. Na Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”, o Pontífice afirmou que, depois de terminar o curso terreno de sua vida, ela foi assunta de corpo e alma à glória celeste. Mais de 200 teólogos, em todas as partes da Igreja, demonstraram interesse e entusiasmo pela definição dogmática. Imaculada e assunta aos céus, Maria é a realização perfeita do projeto de Deus sobre a humanidade. “A Assunção manifesta o destino do corpo santificado pela graça, a criação material participando do corpo ressuscitado de Cristo, e a integridade humana, corpo e alma, reinando após a peregrinação da história” (CNBB - Catequese renovada, 235).                                       

Os dogmas marianos iluminam a vida espiritual dos cristãos. “Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé, que o iluminam e tornam seguro” (Catecismo da igreja católica, 90). A Assunção de Nossa Senhora é uma doutrina que ilustra bem o modo como a Igreja interpreta as Escrituras e a Tradição: não como se fossem um manual dogmático preciso e detalhado, com todas as verdades resumidas em fórmulas teológicas bem lapidadas, mas como um depósito que deve ser objeto de pesquisa, estudo e aprofundamento. Os protestantes, por sua vez, fazem da Bíblia a única regra de fé e, o que é pior, interpretam o Livro Sagrado de acordo com seus preconceitos individuais. Apesar de alardearem a soberania da Escritura, os protestantes, na verdade, colocam a própria interpretação acima da Palavra de Deus.                                                                                         

 A Bíblia é refém de cada crente, que "recebe do Espírito Santo" a capacidade de interpretar seus textos sem errar. Daí nascem as infindáveis divisões, seitas e denominações "evangélicas". No entanto, como já demonstramos em outro lugar (ver o número 2 deste folheto), nem o "Só a Bíblia", nem o livre exame encontram sustentação na Escritura. Quem possui autoridade para interpretar autenticamente a Bíblia é a Igreja, "coluna e sustentáculo da verdade" (cf. 1Tm 3,15). A interpretação pessoal dos textos sagrados é ilícita (cf. 2Pd 1,20; 2Pd 3,15s). Não nos devemos espantar ao saber que a Bíblia não afirma, explicitamente, a Assunção da Virgem Maria. Embora esta doutrina se encontre radicada na Escritura, ela não pode ser deduzida pelos critérios protestantes ou através de uma exegese científica.  A Bíblia apresenta pistas e indicadores que apontam para esta verdade. A Igreja, assistida pelo Espírito Santo, soube discernir estas pistas, e encontrou elementos suficientes para definir a Assunção de Nossa Senhora como doutrina revelada, a ser crida por todos os fiéis.

a. Fundamentos Bíblicos

"Anunciamos, declaramos e definimos como dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrena, foi levada em corpo e alma para a glória celeste" (Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1º de novembro de 1950 - Definição do dogma da Assunção).            

Em 1950, o papa Pio XII definiu a Assunção como dogma de fé. Não foi uma decisão tomada de um dia para o outro, mas o fruto maduro de um longo processo de aprofundamento da Escritura e da Tradição."Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3,15).  Este trecho do Gênesis, chamado de protoevangelho, é o primeiro anúncio do triunfo de Cristo sobre o Diabo e, juntamente com Cristo, do triunfo de Maria, a mulher que esmaga a cabeça da serpente. Como nova Eva, a Virgem Maria está estreitamente unida ao novo Adão na sua luta contra o pecado e no seu triunfo sobre a morte.                                                                  

"Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que Iahweh teu Deus, te dá" (Ex 20,12). Sabemos que Cristo foi o mais perfeito cumpridor dos mandamentos. Portanto, além de honrar o Pai, deveria também honrar a mãe. Qual o filho que, tendo o poder de livrar sua mãe da morte e da corrupção, não o faria? Um filho que abandonasse a própria mãe desta forma não a estaria desonrando?

"Entre as tuas amadas estão as filhas do rei; à tua direita uma dama, ornada com ouro de Ofir. Ouve, ó filha, vê e inclina teu ouvido: esquece o teu povo e a casa do teu pai, que o rei se apaixone por sua beleza: prostra-te à sua frente, pois ele é o teu senhor! Vestida com brocados, a filha do rei é levada para dentro, até o rei, com séquito de virgens. Introduzem as companheiras a ela destinadas, e com júbilo e alegria elas entram no palácio" (Sl 45(44),10-12.14b-16). Neste texto os Santos Padres viram a Virgem Maria em sua entrada triunfal na glória, aproximando-se do trono do Rei imortal, Cristo Senhor.                                                                                       
 "Levanta-te, Iahweh, para o teu repouso, tu e a arca da tua força" (Sl 132(131),8). A arca da aliança, segundo muitos teólogos, pregadores e doutores, é figura do corpo puríssimo da Virgem Maria, que portou a Nova Aliança entre Deus e os homens, Jesus Cristo. Assim como a arca, feita de madeira incorruptível, o corpo da Virgem não poderia conhecer a degradação do sepulcro. Antes, foi levado para o Santuário Celeste, para junto de Deus. Acreditam os judeus que o Senhor protegeu a arca do saque do Templo, efetuado pelos babilônios sob a liderança de Nabucodonosor, no século VII a.C. O Apocalipse de Baruc, do final do século I d.C., menciona um anjo que removeu os objetos sagrados do Santuário, escondendo-os em lugar secreto antes da chegada dos babilônios.                                                                                                    
O Apocalipse de João nos mostra a antiga arca no Céu: "O templo de Deus que está no Céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande tempestade de granizo" (Ap 11,19). Se a arca que continha a antiga Lei foi preservada, quanto mais a novíssima arca que trouxe em seu seio não tábuas de madeira, mas o Verbo Santo de Deus!

"Que é aquilo que sobe do deserto, como colunas de fumaça perfumada com incenso e mirra, e perfumes dos mercadores?" (Ct 3,6). A esposa dos Cânticos é figura de Maria, esposa celeste que, com o divino Esposo, sobe ao Céu. "Entrando onde ela estava, disse-lhe: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’" (Lc 1,28). A Assunção é mais uma graça concedida por Deus a Maria, uma benção que se opõe à maldição lançada sobre Eva (cfr. Gn 3,19). "Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas; a sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra. 

O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono, e a Mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar em que fosse alimentada por mil duzentos e sessenta dias. Ao ver que fora expulso para a terra, o Dragão pôs-se a perseguir a Mulher que dera à luz o filho varão. Ela, porém, recebeu as duas asas da grande águia para voar ao deserto, para o lugar em que, longe da Serpente, é alimentada por um tempo, tempos e metade de um tempo. A Serpente, então, vomitou água como um rio atrás da Mulher: a terra abriu sua boca e engoliu o rio que o Dragão vomitara. Enfurecido por causa da Mulher, o Dragão foi então guerrear contra o resto dos seus descendentes, os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho de Jesus" (Ap 12,1-6.13-17).                                         

A Mulher vestida de sol em Ap 12 é, primeiramente, a Igreja. Também identificamos esta Mulher com a Mãe do Senhor, que esmaga a cabeça da Serpente (cfr. Gn 3,15). Convém lembrar aqui as várias vezes em que Jesus se dirige à sua mãe chamando-a de "Mulher" (cfr. Jo 2,4; 19,26). Maria é, assim, tipo da Igreja, o novo Israel de Deus, lavada e santificada no sangue do Cordeiro, imaculada e incorruptível (cfr. Ef 5,25-27). A morte e a corrupção do corpo são conseqüência do pecado (cfr. Gn 3,19; Sl 16(15),10). "Eis porque, como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Rm 5,12). "Porque o salário do pecado é a morte, e a graça de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6,23). "Com efeito, visto que a morte veio por um homem, também por um homem vem a ressurreição dos mortos. Pois, assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida" (1Cor 15,21-22). A Lei do pecado atinge a todos, exceto o Cristo e sua mãe. Se a carne de Cristo não conheceu a corrupção do sepulcro, então a carne de Maria, que é a mesma carne de Cristo, também não pode ter se corrompido. Maria foi levada para junto de seu Filho em corpo e alma.                                                               

  Não é demais lembrar que a Escritura apresenta precedentes para a assunção corporal. Os casos de Henoc, Elias e Moisés são bem conhecidos (cfr. Gn 5,24; Hb 11,5; 2Rs 2,1.11; Jd 2,9, que cita o apócrifo Assunção de Moisés). Paulo foi arrebatado até o terceiro céu (2Cor 12,2-4). No fim dos tempos, depois da ressurreição dos mortos, os que estiverem vivos serão arrebatados (1Ts 4,15-17). Alguns poderiam objetar citando 1Cor 15,23: "Cada um, porém, [ressuscitará] em sua ordem: como primícias, Cristo; depois, aqueles que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda" (1Cor 15,23). O Evangelho, porém, relata que muitos mortos reviveram depois da ressurreição de Jesus: "Abriram-se os túmulos e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram. E, saindo dos túmulos após a ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e foram vistos por muitos" (Mt 27,52-53). Os últimos tempos, que marcam o retorno de Cristo, já começaram. É preciso deixar claro aqui que Maria não subiu ao Céu por seu próprio poder, como ocorreu com Cristo na Ascensão, mas foi elevada pelo poder de Deus. Aquela que, durante a vida, foi toda graça e gratuidade, recebeu no fim de sua peregrinação terrestre a sublime graça de entrar íntegra na glória eterna.
Podemos nos perguntar, de passagem, se a Virgem experimentou a morte ou foi imediatamente transfigurada. Não existe nenhuma posição oficial da Igreja a respeito. Isenta do pecado, a Mãe do Senhor certamente é imune às suas nefastas conseqüências, entre elas a morte corporal. Porém, com a intenção de se associar mais perfeitamente a seu Filho, o qual deu a vida pelos pecadores, é razoável supor que ela passou por esta experiência.