terça-feira, 1 de março de 2011

Quaresma: tempo de confissão, por quê? Parte 3

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DOUTRINA

O pecado é antes de tudo uma ofensa a Deus, uma ruptura da comunhão com Ele. Ao mesmo tempo, é um atentado à comunhão com os irmãos (Catecismo da Igreja Católica 1440).

Pecado mortal é aquele cuja matéria é grave, é cometido com plena consciência e deliberadamente. Exemplos: assassinato, adultério, roubo, falso testemunho, aborto. (Catecismo da Igreja Católica 1857-1858)

É descobrindo a grandeza do amor de Deus que nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a Deus e ser separado d’Ele. O coração humano converte-se olhando para o coração transpassado de Jesus (Catecismo da Igreja Católica 1432).

Efeito da confissão: pela confissão, somos enriquecidos com a graça de Deus, pois nos unimos a Ele com a máxima amizade. Este Sacramento tem como efeito a Reconciliação com Deus, que nos proporciona paz e tranqüilidade da consciência. Este Sacramento traz uma verdadeira “ressurreição espiritual”: o pecado mata, o perdão vivifica (cf. Lc 15,32). Este Sacramento, também, nos reconcilia com a Igreja (irmãos e irmãs), pois o pecado quebra a comunhão fraterna, a confissão e o perdão reparam a vida e comunhão (Catecismo da Igreja Católica 1468).

“A reconciliação com Deus tem como conseqüência, por assim dizer, outras reconciliações capazes de remediar outras rupturas ocasionadas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no íntimo mais profundo de seu ser, onde recupera a própria verdade interior; reconcilia-se com os irmãos que de alguma maneira ofendeu e feriu; reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criação”. (Reconciliação e Penitência, 31).

Santo Ambrósio fala de duas conversões na Igreja: “existem a água e as lágrimas: a água do Batismo e as lágrimas da penitência”.(Catecismo da Igreja Católica 1429).
São Jerônimo ensina que, os que agem tentando ocultar, conscientemente, alguns pecados, não colocam diante da bondade divina o que ela possa remir por intermédio do sacerdote… e se o doente insistir em esconder do médico sua ferida, como poderá a medicina curá-lo? (Catecismo da Igreja Católica 1456)

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