segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A confissão e seus efeitos - Este sacramento nos reconcilia com a Igreja.

Imagem de Destaque 
Toda a força da penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade. Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento são a reconciliação com o Senhor. Os que recebem o sacramento da penitência, com coração contrito e disposição religiosa, “podem usufruir da paz e tranquilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual. Com efeito, o sacramento da reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira “ressurreição espiritual, uma reconstituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus.


A fórmula da absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo perdão. Ele opera a reconciliação dos pecadores pela páscoa de seu filho e pelo Dom do Espirito, através da oração e ministério da Igreja.
“Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo Ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo” (Ritual Romano, Rito da Penitência).


Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do purgatório a remissão das penas temporais, consequências dos pecados. Este sacramento nos reconcilia com a Igreja. O pecado rompe ou quebra a comunhão fraterna. O sacramento da penitência a repara ou restaura. Neste sentido, ele não cura apenas aquele que é restabelecido na comunhão eclesial, mas também há um efeito vivificante sobre a vida da Igreja, que sofreu com o pecado de um de seus membros.


Não devemos esquecer que a reconciliação com Deus tem como consequencia, por assim dizer, outras reconciliações capazes de remediar outras rupturas ocasionadas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no íntimo mais profundo de seu ser, quando recupera a própria verdade interior; reconcilia-se com os irmãos que, de alguma maneira, ofendeu e feriu; reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criação.


Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento misericordioso do Todo-poderoso, antecipa, de certa maneira, o julgamento a que será sujeito no fim da vida terrestre. Pois é agora, nesta vida, que nos é oferecida a escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave. Convertendo-se a Cristo pela penitêcia e pela fé, o pecador passa da morte para a vida “sem ser julgado” (cf. Jo 5,24).









Felipe Aquino

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

REFLEXÃO!


              São mais de dois mil anos desde que Jesus tocou pela última vez com Seus pés de homem na Terra, e mesmo assim o homem não teve tempo suficiente para refletir sobre este homem  que também é Deus. Pois bem, Jesus voltou para o Pai e nos deixou sozinhos. Foi assim, ficamos por conta do à toa, sem rumo e sem quem nos orientasse no decorrer deste tempo sem a presença física de Jesus. Se formos por este caminho descobriremos no final dele que estamos redondamente enganados; Jesus nos promete um auxiliador chamado de Paráclito ou simplesmente ESPIRITO SANTO. No evangelho segundo S. João cap.16, nos versículos de 5 a 15, Jesus nos promete este auxiliador que vai nos cumular com todos os ensinamentos vindos do alto, da provisão de Deus. Mas será que o Espírito Santo é algo tão recente que só e visto pelo povo a partir de Jesus? Obviamente não; vejamos em Gênesis 1: 02 o que se fala em relação a Este mesmo Espírito. Vale ressaltar que Jesus em momentos antes nas suas homilias fala sobre o Espírito Santo, e O promete a algumas pessoas; apenas O promete, pois naquele momento o povo ainda tinha muito o que aprender com Jesus. É sabido por todos que em uma das pregações de Jesus ele disse: “ Eu sou o caminho, a verdade e a vida...” João 14:06. No momento em que Jesus anuncia a vinda do Paráclito, Jesus também diz ser o Espírito Santo um Espírito de Verdade; atributo que é Jesus, pois sabemos que fora de Jesus não há verdade concreta, e assim sendo Este enviado irá imprimir em nossos corações as verdades do Coração de Jesus e nos dará a certeza de que somos o povo escolhido por ouvirmos e entendermos os ensinamentos vindos de Deus proferidos pelo Espírito Santo. E por Ele ser semeador da verdade, Ele também desvendará todas as mentiras, até aquelas que nós seres humanos fracos e pecadores insistimos em esconder – Mateus 10:26 – pois é próprio do ser humano alimentar um pecadinho de estimação, e não querer deixá-lo de modo algum ( pense agora naquele  pecado que só você sabe e que guarda em si  morrendo de medo que os outros descubram, que de repente seus pais descubram, que seus amigos descubram, que por hipótese  alguma você confessa ao Sacerdote. Pois a novidade não é que você vai para o inferno por causa deste pecado, mas que o Espírito de Verdade sabe e conhece tudo  sobre   este pecado que tanto já lhe incomoda mas que você não está conseguindo viver sem ele) mas uma novidade também é que o Espírito Santo não quer lhe acusar, Ele quer lhe ajudar a deixar este pecado que talvez seja aquele bate-papo no MSN, ou aquele filme ilícito que você guardou em um lugar bem escondidinho; talvez seja aquele menino ou aquela menina que você está “ficorando” na rua ou na escola, e quem sabe o seu pecado de estimação é aquela resposta aos pais dizendo que eles não estão ligado nas paradas do mundo de hoje. Só espero que estas “paradas” não deixe parada a sua vida com o Espírito de Deus. Abramos também espaço para falarmos dos nossos modismos que nos são ditados por  ídolos que nós achamos “massa” ou que achamos lindos, mas reflitamos se realmente vale a pena seguir a estas pessoas e suas tendências; devemos lembrar que eles são eles e nós somos nós, logo então somos seres únicos e desobrigados de imitar os outros. Aí o Paráclito nos vem falar outra vez de Jesus por meio de Paulo quando é dito que nosso modelo deve ser o Cristo; não caiamos na asneira de dizer: Eu sou assim mesmo! Pois enquanto você for esse ser assim mesmo o ESPIRITO SANTO não pode lhe fazer um ser em Jesus. É óbvio que comprar uma calça nova ou uma camisa não é o porque da questão, o porque é o para que compramos, para agradar a quem que compramos; a nós ou ao outros? Isto também se adequa ao cabelo que usamos e a tantas outras coisas que nos forçam a vivenciar a vida dos outros; pare para pensar que você não gosta que se incomodem com sua vida, sendo assim não paute sua vida na vida dos outros. Sei que é chato isso de contestarem sua vida, mas lembre-se que Deus lhe fez para a santidade e não para a moda... Seja você mesmo! Lembremos  que  Este mesmo Espírito também nos ensina a crer em Deus e em Jesus e por cremos Neles por meio do Espírito Santo nisto consiste a vida eterna prometida por Jesus  – João 14: 01; e não somente devemos crer, mas também conhecer a Eles para que também a obtenhamos  – João 17 : 03. Assim crendo e conhecendo reconheceremos em nós a ação do Espírito Santo. E se aprendermos de Jesus ouvindo hoje suas palavras através do Espírito e cremos no Deus de Jesus e d’Este Espírito teremos sem sombra de dúvidas este prêmio – João 14 : 02 a 04.Deixemos que Este Espírito venha sobre nossas vidas e nos e nos entreguemos a Ele sem reserva, sem medo do que possa nos acontecer, tendo a certeza de que o Espírito de Deus há de fazer em nós inúmeras maravilhas; sintamos tudo aquilo que foi sentido em Pentecostes – Atos 2 : 01 a 13. Deixemos também que este mesmo Espírito conduza nossa oração a Deus, pois é Ele quem ora por nós por não sabermos o que dizer, mas Ele que vem de Deus sabe muito bem nossa necessidades – Romanos 08 : 26 e 27. “ Vinde Espírito Santo e enchei os corações dos Vossos fiéis...”.

“ Jesus, eu sou um jovem feito para o Teu serviço, dentre tantos outros Tu escolheste a mim. Sendo assim hoje eu quero ser guiado por Teu Santo Espírito e somente por Ele. Jesus, envia sobre mim Teu Espírito para que ele me faça parecido Contigo e não com as coisas que este  mundo me oferece. Quero ser santo e independentemente de qualquer coisa quero ser Teu e de mais ninguém. Jesus, não sei do meu amanhã, mas quero que por hoje eu seja somente pertença Tua e viva por teus ensinamentos dados por Teu Espírito Santo, fazendo com que Ele guie meus passos e pensamentos; enfim tudo o que sou e tudo o que venha a ser diante da tua misericórdia  . Amém !


Carlos Henrique A. Leite

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ajude o Hospital Padre Zé


A Paróquia São Pedro e São Paulo promoverá na última quarta feira de cada mês a Missa das Famílias, nesta missa tudo o que for arrecadado será revertido para o Hospital Padre Zé, pede-se também que todos os que puderem colaborem com um item de limpeza.

Esta missa será celebrada as 19:30h na Igreja São Pedro e São Paulo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Nota da CNBB sobre ética e Programas de TV

Hoje ao ler a lista (Tradição católica-contrarevolução) do Prof. Carlos Ramalhete no groups, me deparei com esta feliz notícia da liberação de uma nota pela CNBB que repudia a atuação dos (reality-shows) que trazem nocivas consequencias as famílias Brasileiras, o que vêm esta nota a constatar já era observado há anos pelos cristãos sérios deste País. Transcrevo abaixo de forma tardia a nota, achei últil aos leitores do nosso blog para que tomem conhecimento da notícia, leiam a baixo.
 
 
 

OBS: Duas emissoras já se pronunciaram, confira o link: (http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/globo-e-record-respondem-a-cnbb/).


NOTA DA CNBB SOBRE ÉTICA E PROGRAMAS DE TV


Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.

Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.

Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.

Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.

Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.

Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).

Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.

Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.

Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.

Brasília, 17 de fevereiro de 2011

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB
Fonte:

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Evangelho do domingo 20 de fevereiro


Evangelho segundo S. Mateus 5,38-48

“Ouvistes o que foi dito: Olho por olho e dente por dente.
Eu, porém, digo-vos: Não oponhais resistência ao mau. Mas, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.
Se alguém quiser te tirar a túnica, dá-lhe também a capa.
E se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, caminha com ele duas.
Dá-a quem te pede e não voltes as costas a quem te pedir emprestado.»
«Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.
Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu, pois Ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores.
Porque, se amais os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem já isso os cobradores de impostos?
E, se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos?
Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste.”

Sob o senhorio do perdão de Deus 1

 
Não há nada que nos encoraje mais a amar os nossos inimigos, naquilo que consiste a perfeição do amor fraterno, do que a consideração e a gratidão pela admirável paciência do «mais belo dos filhos dos homens» (Sl 45 (44), 3): Ele ofereceu a Sua bela face aos ímpios para que a cobrissem de escarros; permitiu-lhes vendarem-Lhe aqueles olhos que, de um só relance, governam o Universo; expôs as Suas costas ao chicote, submeteu aos picos dos espinhos a Sua fronte, diante da qual deviam tremer príncipes e poderosos; entregou-Se às afrontas e às injúrias e, por fim, suportou com mansidão a cruz, os cravos, a lança, o fel, o vinagre, mantendo, no meio disso tudo, toda a doçura e serenidade: «Como um cordeiro levado ao matadouro, ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador, não abriu a boca» (Is 53,7).
Ao ouvir as admiráveis palavras «Pai, perdoa-lhes» (Lc 23, 34), cheias de doçura, de amor e de imperturbável serenidade, o que poderíamos nós acrescentar à bondade e à caridade dessa oração?
E, no entanto, o Senhor acrescentou algo. Não Se contentou em rezar; quis desculpar: «Pai ─ diz Ele ─ perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem»; são, sem dúvida, grandes pecadores, mas não têm disso consciência; por isso, Pai, perdoa-lhes; crucificam, mas não sabem a Quem crucificam. [...] Pensam tratar-se dum transgressor da Lei, dum usurpador da Divindade, dum sedutor do Povo; escondi-lhes o Meu rosto; não reconheceram a Minha majestade; por isso, «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
Se quiser aprender a amar, que o homem não se deixe arrastar pelos impulsos da sua carne, mas dirija todo o seu afecto para a dulcíssima paciência da carne do Senhor; se quiser encontrar descanso mais perfeito e mais feliz nas delícias da caridade fraterna, que aperte também os inimigos nos braços do verdadeiro amor; e, para que este fogo divino não diminua por causa das injúrias, que tenha sempre os olhos do espírito na serena paciência do seu Senhor e bem-amado Salvador.

Sob o senhorio do perdão de Deus 2

 
Hoje, a Palavra de Deus, ensina-nos que a fonte original e a medida da santidade estão em Deus: «Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5,48). Ele inspira-nos, e caminhamos para ele. O caminho é percorrido sob a nova lei, a lei do Amor. O amor é o condutor seguro dos nossos ideais, expresso tão certeiramente neste quinto capítulo do Evangelho de São Mateus.
A antiga lei de Talião do livro do Êxodo (cf. Ex 21,23-35) — que pretendia ser uma lei que evitasse as vinganças implacáveis e restringir o “olho por olho”, a apologia da guerra — é definitivamente superada pela lei do amor. Nestes versículos entrega-se toda uma Carta Magna da oral crente: o amor de Deus ao próximo.
O Papa Bento XVI disse-nos: «Só o serviço ao próximo abre os meus olhos ao que Deus faz por mim e ao muito que me ama». Jesus apresenta-nos a lei de uma justiça superabundante, pois o mal não se vence causando mais dano, mas expulsando-o da nossa vida, cortando assim a sua eficácia contra nós.
Para vencer —diz-nos Jesus — é preciso ter um grande domínio interior e a suficiente claridade de saber por qual lei nos regemos: a lei do amor incondicional, gratuito e magnânimo. O amor levou-O à cruz, pois o ódio vence-se com amor. Este é o caminho da vitória, sem violência, com humildade e amor gozoso, pois Deus é Amor feito ação. E se os nossos atos procedem deste mesmo amor que não defrauda, o Pai nos reconhecerá como seus filhos. Este é o caminho perfeito, o do amor superabundante que nos põe na corrente no Reino, cuja expressão mais fiel é a sublime manifestação do transbordante amor que Deus derramou nos nossos corações pelo dom do Espírito Santo (cf. Rm 5,5).

Sob o Senhorio do Perdão de Deus 3


"Pai perdoa-lhes eles não sabem o que fazem" (Lc 23,24)



Lendo os Evangelhos poderemos perguntar por qual motivo existia um ódio tão forte contra Jesus? Que incomodo foi este que ele causou a ponto de trazer contra si o peso de tanta maldade? O ódio segue uma espiral que envolve as pessoas sem que elas percebam o que está acontecendo. Creio que nem mesmo os que odiavam Jesus sabiam por que tinham tanto ódio.
Poderemos porém dizer sem medo algum que na verdade, a intensidade do ódio é oriunda da falta de abertura para o Amor. No coração do homem há um vazio que só o amor de Deus pode preencher!
O perdão, a não aceitação da violência e da vingança como resposta foi uma das mais intensas palavras de Jesus como vimos no Evangelho de hoje e estas palavras dele se tornaram vivas e significativamente estridentes quando seu corpo foi erguido na cruz. É na cruz que o Filho Eterno de Deus demonstra todo o seu ensinamento na prática. Já sentindo o peso da morte ele ofereceu perdão: “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34); Mostrou que a misericórdia de Deus tem pressa em se fazer presente: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43); e coroando toda a sua existência levou aos limites o soberano amor de Deus quando disse: “Está consumado” (João 19,30); O amor sem o qual nós nada seríamos demonstra toda sua profundidade no perdão que nos vem do Cristo crucificado.
Esse amor que Cristo nos ensinou é um amor desprendido, aberto aos outros e completamente livre de interesses egoístas. Eis o amor que impressiona e constrange. Uma coisa que quase ninguem percebe é que Jesus morreu por nós mesmo sabendo que nós, caso estivessemos lá na hora em que ele esteve na cruz poderíamos negar seu amor e até mesmo zombar dele. Desta oferta generosa nos vem o desejo de Jesus:
“O meu mandamento é este Que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei” (João 15,12);  “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”. (1João 4,8). Olhando por todos os lados, vamos perceber que não temos outro caminho senao demonstrar o amor que acreditamos seguir e que se encontra em nosso meio sempre na Eucaristia e no outro.
Em qual lugar Deus se sentirá mais a vontade do que no coração de quem aprendeu a perdoar?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Breve Catequese sobre o Sacramento da Confissão

1. O QUE É CONFISSÃO ? R: Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados, e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.


2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA? R: O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos " (Jo 20, 22-23)

3. A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA? R: Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu"( Mt 18,18 ).

4. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM? R: Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos, como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.

5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM ?
R: Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com freqüência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros " ( Tg 5,16 ).

6. O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO ? R: Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições: a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus; b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo; c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter; d) confissão objetiva e clara a um sacerdote; e) cumprir a penitência que o mesmo nos indicar.

7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO ? R: Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).

8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA SÓ PARA "DESCARREGAR" UM POUCO OS PECADOS ?
R: Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à misericórdia Divina. Quem a pratica, comete um pecado grave de sacrilégio.

9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR? R: Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.

10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES (MORTAIS) E SUAS CONSEQÜÊNCIAS ? R: São ofensas graves à Deus ou ao próximo. Apagam a caridade no coração do homem; desviam o homem de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: "Há pecado que leva à morte" (I Jo 5,16b).

11. O QUE SÃO PECADOS LEVES (VENIAIS) ? R: São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. "Toda iniqüidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte" ( I Jo 5, 17 ).

12. PODEIS DAR ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES ? R: São pecados graves por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.

13. QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO ? R: Merece a condenação eterna. Porém somente Deus que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa pode julgar.

14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO ? R: Para que haja pecado grave (mortal) é necessário: a) conhecimento, ou seja a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado; b) consentimento, ou seja a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado; c) liberdade, significa que somente comete pecado quem é livre para faze-lo; d) matéria, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos mandamentos de Deus e da Igreja. Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os mandamentos de Deus.

15. SE ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE ?
R: Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.

16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO ? R: Não sentir peso na consciência ( remorso ) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais. ( por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave ).

17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA ? R: O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos para preparar-se para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.

18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE ? R: Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. Nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranqüilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Nos exercita na humildade e faz crescer todas as virtudes.

19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO? R: Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem causar-lhe constrangimentos. Lembre-se, ele está no lugar de Jesus Cristo!

20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO ? R: A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.






Tânia Scatambulo
Fonte: Igreja Hoje

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Para você se informar: A Confissão dos pecados

ACUSAÇÃO: Os católicos se confessam com os padres, que também são pecadores; os crentes confessam-se somente com Deus! - porque lemos na Bíblia: “Quem pode perdoar os pecados, senão só Deus?” (Mc 2,7).

RESPOSTA: Quem negava a Jesus o poder de perdoar os pecados, e até o taxava de blasfemador, eram os orgulhosos escribas. Jesus, porém, lhes respondeu (Mc 2,10): "Para que saibas que o filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados." Jesus curou o paralítico perdoado, à vista deles.

Este poder de perdoar os pecados, Jesus o confiou aos homens pecadores, aos Apóstolos e seus legítimos sucessores, no dia mais solene, da sua Ressurreição, quando lhes apareceu e disse (Jo 20,21-23): "Assim como meu Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo. Àquele a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos".

Não resta dúvida que sopro de Cristo ressuscitado e as palavras: "recebei o (dom do) Espírito Santo..." expressam claramente que os Apóstolos não obtiveram o poder de perdoar os pecados em virtude de sua santidade ou impecabilidade, mas como um dom especial, merecido por Cristo e a eles conferido, em favor das almas remidas pelo seu sangue derramado na cruz.

Daí dizer: "Eu não me confesso com os padres, porque eles também são pecadores, demonstra igual insensatez, como afirmar: "Eu não vou, com minha doença procurar conselho e remédio dos médicos, porque eles também ficam doentes".

Alguns, porém, preferem ignorar estas palavras de Jesus, e desprezar o grande dom de Jesus, no sacramento da Penitência. Para motivar este procedimento, procuram na Bíblia vários textos no sentido: "Convertei-vos e fazei penitência. Arrependei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados, para que sejais salvos".

Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram no Antigo Testamento condições necessárias e suficientes para obter perdão de Deus. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem Jesus e seu Evangelho: para os que não têm nenhuma ocasião de se confessar: e são ainda condições necessárias para obter perdão na boa Confissão. Mas quem no seu orgulho não acredita na veracidade e obrigatoriedade das palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais ele instituiu o sacramento da Penitência, e por isso não quer se confessar, dificilmente receberá perdão!

Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso "Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na cruz" (Fl 2,8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha, será exaltado e quem se exalta, será humilhado” (Lc 18,14).







terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O BAILÃO DO DALMÃO

             A Paróquia de São Pedro e São Paulo estará promovendo uma noite de boa música!


              O evento foi chamado originalmente de SERESTA EM PROL DE SÃO DANIEL - PADRE DALMO, VOZ, VIOLÃO E CHAPÉU.
             Mas por questões práticas, será chamado de O BAILÃO DO DALMÃO...

LOCAL: AUDITÓRIO DA PARÓQUIA
ENTRADA: R$ 5,00
DATA: 29 DE ABRIL
HORÁRIO: 21H

             Uma verdadeira explosão de Boa Música que promete agradar a todos os gostos.


             O Padre Dalmo nos falou um pouco sobre esse evento....

1. Padre Dalmo, qual a finalidade deste evento?

A finalidade deste evento é oferecer ao nosso povo um momento de boa música, músicas para serem cantadas e para provocar boas conversas, mas também é uma maneira de conseguirmos uma ajuda financeira para a construção da capela de São Daniel Comboni.

2. Por que VOZ, VIOLÃO E CHAPÉU?

O nome é pelo fato de nós deixarmos um chapéu no chão onde as pessoas poderão fazer suas doações. Também demonstra que nós faremos tudo o que for possível para que essa capela seja construída. Temos a necessidade de construir essa capela, e como não temos tantos recursos, cada um deve colocar seus dons à disposição e como eu gosto de tocar, é o que posso oferecer, depois eu vou pra lá também e carregarei tijolos, descarregarei carros de areia... É uma forma de demonstrar interesse e empenho neste projeto.

 


3. E o que as pessoas podem esperar ? e o que o senhor espera?

as pessoas podem esperar um repertório que pretende agradar a todos. E eu espero sinceramente encontrar o auditório cheio
e no final, todos satisfeitos;

4. Como é que está preparando o repertório para essa noite? Que músicas poderemos esperar?

A gente sempre escolhe muitas músicas e depois monta o repertório, no repertório montado também temos excesso porque dependendo de como as pessoas reajam voce substitui músicas e improvisa outras e é assim, para mim, quando o assunto é música eu nunca preparo uma lista contada, sempre tem muita coisa e eu vou vendo na hora... Essa é a vantagem de cantar temos apenas seu próprio violão, mas tem de tudo mesmo, de Carlos Alexandre a Renato Russo, passarei por um bocado de estilos.

5. O senhor sabe que os jovens dos grupos de coroinhas estarão em massa e o senhor também sabe que a grande parcela gosta de Restart que em algumas falas o senhor disse não fazer parte de seu gosto musical... Então, tem alguma coisa do RESTART em seu repertório?


Eu não conheço nada do Restart, absolutamente nada além das imagens que vejo por aí das roupas coloridas, eu nao me imagino tocado esse tipo de música, mas se for o caso, pela capela de São Daniel, eu canto até RESTART... Espero que ninguém peça nada deles, mas se pedirem a gente inventa e enfrenta...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Evangelho do dia 13 de fevereiro de 2011

S. Mateus 5,17-37.




“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só pingo de i da Lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu. Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.” “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo. Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil’ será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco’ será réu do fogo do inferno. Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta. Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.”
“Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério. Eu, porém, digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração. Portanto, se a tua vista direita for para ti origem de pecado, arranca-a e lança-a fora, pois é melhor perder-se um dos teus órgãos do que todo o teu corpo ser lançado à Geena. E se a tua mão direita for para ti origem de pecado, corta-a e lança-a fora, porque é melhor perder-se um só dos teus membros do que todo o teu corpo ser lançado à Geena.”
“Também foi dito: Aquele que se divorciar da sua mulher, dê-lhe documento de divórcio. Eu, porém, digo-vos: Aquele que se divorciar da sua mulher exceto em caso de união ilegal expõe-na a adultério, e quem casar com a divorciada comete adultério.”
“Do mesmo modo, ouvistes o que foi dito aos antigos: Não juraras em vão, mas cumprirás diante do Senhor os teus juramentos. Eu, porém, digo-vos: Não jureis de maneira nenhuma: nem pelo Céu, que é o trono de Deus, nem pela Terra, que é o estrado dos seus pés, nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. Não jures pela tua cabeça, porque não tens poder de tornar um só dos teus cabelos branco ou preto.
Seja este o vosso modo de falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que for além disto procede do espírito do mal.”

A lei de Deus enraizada nos nossos corações

 
Mateus, no seu evangelho, apresenta às suas comunidades oriundas do judaísmo Jesus como sendo aquele que vem atender às expectativas suscitadas pelo Primeiro Testamento. Contudo, com a proclamação das bem-aventuranças, Jesus transmite seus novos mandamentos, e afirma que quem viver estas bem-aventuranças é grande no Reino dos Céus. Jesus não pretende reformar o complexo doutrinal do judaísmo, mas vem revelar que qualquer doutrina ou lei só tem sentido se contribuir para o desabrochar da vida. Ele não propõe uma doutrina, mas ensina a prática restauradora da vida. Logo de inicio, no Sermão da Montanha, Jesus faz seis contraposições entre o que foi dito aos antigos, isto é, a doutrina do Primeiro Testamento, e o seu anúncio da novidade do Reino dos Céus. No evangelho de hoje temos quatro destas contraposições. A primeira contraposição é entre o antigo mandamento: "não matarás", e a nova prática de Jesus que descarta mesmo qualquer ofensa, ódio, ou difamação ao irmão, com o empenho em reconciliar-se com ele, caso haja qualquer desavença. A segunda contraposição acontece entre o mandamento: "não cometerás adultério", e um novo comportamento em que o próprio desejo do adultério não crie raízes no coração. Em seguida temos a contraposição entre o direito do homem despedir sua mulher, respaldado pela Lei de Moisés, e a remoção deste direito, pois o homem que assim fizer torna-se responsável caso a mulher se torne adúltera. Finalmente, a quarta contraposição é feita entre os antigos mandamentos de "não jurar falso" e "cumprir os juramentos feitos ao Senhor", e a rejeição de qualquer forma de juramento. Cabe a cada um assumir com responsabilidade seus atos, agindo de maneira coerente, refletida, e conseqüente, decidindo-se, simplesmente, pelo sim ou pelo não.

A lei enraizada nos nossos corações - Parte II

 
Há certos preceitos naturais da Lei que são já de justiça; mesmo antes da dádiva da Lei a Moisés, os homens observavam esses preceitos, eram justificados pela sua fé e agradavam a Deus. O Senhor não aboliu esses preceitos, antes os alargou e os cumpriu, como provam as seguintes palavras: “Foi dito aos antigos: não cometerás adultério. Mas eu digo-vos: todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração”. E ainda “Foi dito: não matarás. Eu, porém, digo-vos: quem se irritar contra o seu irmão sem motivo será réu perante o tribunal” (Mt 5, 21ss.). [...] E por aí adiante. Nenhum destes preceitos implica a contradição nem a abolição dos anteriores, mas o seu cumprimento e o seu alargamento. Como o próprio Senhor o diz: “Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu” (Mt 5, 20).Em que consistia essa superação? Em primeiro lugar, em crer, não apenas no Pai, mas também no Seu Filho doravante manifestado, pois é Ele que leva o homem à comunhão e à união com Deus. Em seguida, não apenas em dizer, mas em fazer – pois “eles diziam e não faziam” (Mt 23, 3) — e em evitar, não apenas atos maus, mas também o fato de os desejar. Com este ensinamento, Ele não contradizia a Lei, antes a cumpria e enraizava em nós os preceitos da Lei. [...] O preceito de nos abstermos, não só dos atos proibidos pela Lei, mas também do desejo de os praticar não provém de alguém que contradiz e abole a Lei; mas sim d'Aquele que a cumpre e alarga.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CARTA PARA OS PAROQUIANOS DE TIBIRI II


Prezados irmãos (as) paroquianos de Tibiri II, “Sejam sal e luz do mundo”. Não se deixem enganar, mas procurem transformar o que existe no mundo pelo poder da Palavra - Cristo. Quero saudá-los e agradecê-los imensamente pelo processo formativo que tive durante um ano de trabalho pastoral.
Enquanto seminarista, fui designado para a paróquia de Tibiri II para auxiliar os padres Luiz Júnior e Dalmo Radimack nos trabalhos aos quais precisavam dar continuidade na dimensão da evangelização, tendo em vista a paróquia em suas dimensões geográfica, populacional, pastoral. Fui enviado para um povo acolhedor, amigo, prestativo, e que nos deixam marcas sinceras de amizade, fraternidade, bondade estampadas em seus olhos e em suas atitudes. Confesso que realizei o meu máximo no trabalho pastoral para retribuir o otimismo, simpatia e alegria que estavam em cada um de vocês.
Quero agradecer primeiramente a Deus, por ter-me atraído à sua presença e ter-me escolhido para ser Padre. Por dar-me a graça de confiantemente responder sim. E assim poder encontrar pessoas maravilhosas pelo caminho.
Como também, agradeço à comunidade Sagrado coração de Jesus, à qual fui designado para acompanhar, celebrar e atuar de forma mais presente. A partir das minhas limitações, espero ter contribuído. Quero agradecer a todos e, em nome de Maria José, responsável pela comunidade, dizer-lhes que foi muito bom trabalhar com vocês: coroinhas, liturgia, equipe de canto, acolhimento, ministros, catequistas, grupo de Jovens. Enfim, contem com minhas orações e meu zelo pelo povo de Deus.
Quanto aos paroquianos da matriz da paróquia São Pedro e São Paulo, durante quase um ano estive impreterivelmente nas missas dominicais, festas, solenidades. Tive a oportunidade de partilhar e celebrar a Palavra com o mais profundo zelo, gosto, carinho e responsabilidade com as coisas sagradas presentes no altar.
Daqueles que estiveram mais próximo durante todo o ano, saudades. Mas uma saudade daquelas de quem realmente aprendeu muito com vocês.
À ESCOLA DA FÉ - às pessoas que permaneceram durante todo o ano. Agradeço por sua perseverança e seu desejo de conhecer a Deus e sua vontade: dedicar-se a Ele. Sintam-se todos abraçados e beijados com o dom da caridade.
AO GRUPO DE ACOLHIMENTO ÁGAPE - à equipe de coordenação, meus sinceros agradecimentos. Sintam-se abraçados e amados. Estão guardados em meu coração.
PASTORAL DO DÍZIMO, na pessoa do seu Joca – agradecido pela sua atenção e disponibilidade ao reino de Deus.
A equipe de comunicação: BLOG DA PARÓQUIA - a Diego, e Lucas. Vou sentir saudade. Vocês são competentes.
Na pessoa de Helen - AOS ALUNOS DE VIOLÃO quero dizer-lhes foi muito bom estar com vocês, esforçar-nos e trabalhar no objetivo de aproximar-nos de Deus.
À EQUIPE LITÚRGICA da paróquia, aos GRUPOS DE CANTOS, às mulheres da sacristia - que cuidam dos objetos sagrados do santo sacrifício do altar. Fico feliz por tê-las conhecidas. Enfim, a todos os que, direta ou indiretamente, foram canais da mensagem de Deus para a minha vida.
A responsável pela secretaria, ao sacristão.
Diante de tudo isso, só tenho a agradecer a Deus, porque Ele é bom e nos acolhe como nós somos, mesmo diante de nossas imperfeições. Não guardo mágoa, desgosto ou ressentimento, seja lá de quem for. Acolho e filtro as coisas boas; quanto às más, jogo-as fora e as descarto. E assim procuro entender as limitações e fragilidade da pessoa humana em muitas ocasiões, pois nem sempre as pessoas são como gostaria que fossem: corajosas, verdadeiras e transparentes.
Contudo, somos homem da palavra, aonde mandar deve-se ir. Por isso a formação, junto com quadro formativo considerou que seria melhor uma mudança.. Atenciosamente, devemos seguir com humildade os planos dos homens e de Deus.
Ao Padre Dalmo e estagiário Vitório, irmãos em Cristo. Deus seja louvado por suas vidas: que a luz do Espírito Santo mova seus corações para águas mais profundas. Contem com minhas orações.
Sem. Erasmo Motta.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A influência que a mídia faz em cima dos adolescentes.*




Deixem suas opiniões...

Este artigo destina-se a alertar o povo de Deus. No qual muitas vezes está cego, e aceita o que a sociedade impõe!

Você já parou para pensar que de época em época aparece uma nova modinha adolescente? Uma nova banda, um novo ícone ou até mesmo gírias que ninguém entende? Esse é o caso da banda Restart, do cantor Fiuk e dos Colírios da Capricho.

Talvez você não conheça nenhum dos nomes citados acima. Mas se você tem filho(a), irmão(ã), conhece algum adolescente ou é adolescente, é muito importante você ler este artigo até o final.

A banda Restart é uma banda que faz um som pop rock emo e usa roupas bem coloridas! Cabelo estilo lambido na testa e repicado. Além das músicas, estão influenciando os adolescentes também com seu estilo e ideias. Pra se ter uma noção, o sucesso começa com os pré-adolescentes que são apaixonados por eles. E isto não só fora da comunidade, mas dentro também. Basta observar como alguns adolescentes se vestem para vir as missas e reuniões de alguns grupos em nossa Igreja.

Fiuk é um cantor, vocalista da banda Hori e ex-ator da Malhação. Também faz sucesso entre as meninas, que olham para ele como um exemplo de homem para casar.

Capricho é uma revista para meninas, e "Colírio da Capricho" é o nome que eles deram para um garoto considerado “lindo”, ele sai no site da capricho com fotos, dados pessoais e um pouco sobre o que ele faz, para as meninas ficarem olhando e conhecendo um pouco sobre ele.
O que mais chama a atenção? Fazem vários perfis no orkut, ele fica famoso em pouco tempo, ficam twittando o dia inteiro, ao ponto de não se preocupar com os estudos, pois já se acham “pop” e isso é o que importa. Uma futilidade tremenda.



O que nós temos a ver com isso?
Como igreja e família precisamos conhecer o que os nossos adolescentes estão buscando como influência. E com certeza as influências citadas acima não são as melhores. Ideologias em letras de músicas que forçam o avanço de adolescentes na vida sexual, uma revista que o "legal" é ficar, ser famoso, a beleza é ditada, e quem não está dentro desta regra está fora da "galera".

E podemos encontrar na Bíblia porções do que Ele pensa sobre algumas modinhas que aparecem por ai. Por exemplo, em Romanos 12:2 diz: "Não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que é agradavel a ele, o que é perfeito."

Este versículo deveria fazer mais parte de nossa vida. As vezes estamos conformados com algumas situações e achamos que o que vemos é normal. Devemos prestar mais atenção em algumas questões pois pode ser duro o resultado que as más influências farão com o adolescente no futuro.

Pais, peço-lhes que conheçam de perto o que seu filho está fazendo, quem são seus amigos e acima de tudo, seja presente em sua vida! Não deixe seu filho muito tempo na internet sozinho, procure conhecer os sites de relacionamentos no qual ele está participando, as músicas que está ouvindo, quem o rodeia.

Igreja de Cristo, ore pelos adolescentes, continuem valorizando o ministério que temos, ame-os e que a maior influência em suas vidas possa ser Jesus Cristo.

Adolescentes, sejam diferentes, sejam autênticos, e saibam que quem nunca saiu de moda foi Jesus Cristo! O único que é falado, estudado, pesquisado a mais de 2000 mil anos em todo o mundo.


(*) Extraído de um site que fornece formações a jovens cristãos.

Contribuição,
Diórgenes José

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A importância de entronizar a cruz de Cristo em sua casa.

Ela defenderá nossos filhos de tanta imoralidade.


A cruz é o sinal dos cristãos e sinal do Deus vivo. "Não danifiqueis a terra nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes" (Ap 7,3).

Esse sinal, o profeta Ezequiel já anunciava como sendo a cruz, o Tau. Quando Jerusalém mereceu o devido castigo pela idolatria cometida, esse profeta anunciou que Deus assinalou com a cruz os inocentes para protegê-los. "Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem" (Ez 9,5).

Desde que Jesus libertou a humanidade da morte, do pecado e das garras do demônio, a cruz salvífica passou a ser o símbolo da salvação. A festa em honra da santa cruz foi celebrada pela primeira vez em 13 de dezembro do ano 335, por ocasião da dedicação de duas basílicas de Constantino, em Jerusalém: do "Martyrium" ou "Ad Crucem" sobre o Gólgota; e a do "Anástasis", isto é, da Ressurreição.

Santa Helena, a mãe do imperador [Constantino], foi buscar a cruz de Cristo em Jerusalém. A partir do século VII, comemora-se a recuperação da preciosa relíquia por parte do imperador bizantino Heráclio em 628; pois a cruz de Cristo foi roubada 14 anos antes pelo rei persa Cosroe Parviz, durante a conquista da cidade Santa de Jerusalém.

Nesses dois mil anos, a cruz passou a ser o símbolo da vitória do bem sobre o mal, da justiça contra a injustiça, da liberdade contra a opressão, do amor contra o egoísmo, porque, no seu lenho, o Cristo pagou à Justiça Divina o preço infinito do resgate de toda a humanidade.

Em todas as épocas a santa cruz foi exaltada. O escritor cristão Tertuliano († 200) atesta: "Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando vamos deitar, quando nos sentamos; nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da cruz" (De corona militis 3).

São Hipólito de Roma (†235), descrevendo as práticas dos cristãos do século III, dizia: "Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e nos protege dele se é feito com fé; não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da cruz na fonte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).

Muitas pessoas importantes se valiam do sinal da Cruz em momentos de perigo, de decisão e na iminência da morte, como forma de alcançar a serenidade necessária em momentos cruciais. Os primeiros cristãos faziam o Sinal da Cruz a cada instante. Assim afirma São Basílio Magno (†369), doutor da Igreja: "Para os que põem sua esperança em Jesus Cristo, fazer o Sinal da Cruz é a primeira e mais conhecida coisa que entre nós se pratica". Santa Tecla, do primeiro século, ilustre por nascimento, foi agarrada pelos algozes e conduzida à fogueira; fez o Sinal da Cruz, entrou nela a passo firme e ficou tranqüila no meio das chamas. Logo uma torrente de água desabou e o fogo apagou. E a jovem heroína saiu da fogueira sem ter queimado um só fio de cabelo. Os santos não deixavam o Crucifixo; em muitas de suas imagens os vemos segurando o crucificado, porque no Cristo crucificado colocavam toda a sua segurança e esperança.

Em 1571, Dom João D'Áustria, antes de dar o sinal de ataque na Batalha de Lepanto, em que se decidia o futuro da cristandade diante dos turcos otomanos agressores, fez um grande e lento sinal da cruz repetido por todos os seus capitães e a vitória logo aconteceu. Por estes e outros exemplos, vemos quão poderosa oração é o sinal da cruz. De quantas graças nos enriquece esse sinal, e de quantos perigos preserva nossa frágil existência.

A cruz de Cristo vence o pecado. À vista d'Ele desaparece todo o pecado. Santa Joana d'Arc morreu na fogueira de Rouen, em 1431, injustamente, segurando um crucifixo, olhando-o e repetindo: "Jesus, Jesus, Jesus...".
Quando Dom Bosco se cansava das artes dos seus meninos e parecia querer desistir da missão, sua boa mãe, Margarida, apenas lhe mostrava o Cristo Crucificado e ele retomava sua luta em prol da juventude desvalida.

Mais do que nunca hoje, quando tantos perigos materiais e espirituais ameaçam a família, atacada de todos os lados pela imoralidade que campeia entre nós, é fundamental que as famílias cristãs entronizem a cruz de Cristo em seus lares, de maneira solene. Ela defenderá nossos filhos de tanta imoralidade.

Desta cruz nasceram os Sacramentos da Igreja, que nos salvam. Desta cruz sairá a força de que pais e mães precisam para educar os filhos na verdadeira fé do Cristo e da Igreja. Olhando a cada momento para o Cristo tão cruelmente crucificado, flagelado, coroado de espinhos, teremos força para vencer as lutas de cada dia.

Diante da cruz de Cristo o demônio não tem poder, porque ele foi nela vencido, acorrentado como um cão, como dizia Santo Agostinho. O exorcista, acima de tudo, empunha o crucifixo. Mais do que nunca hoje, quando as forças do mal querem arrancar o crucifixo de nossas ruas e praças, precisamos colocá-lo em nossas casas, também como prova de nossa fé.

A sua casa precisa ser protegida pela santa cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo!



 Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br