sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo (2011)

 

Grande amigo(a), nós agradecemos por você ter visitado nosso querido Blog, desejamos a você e a toda sua família um Ano Novo Cheio de paz, saúde e acima de tudo que cresça a intimidade com Jesus Nosso Amigo e Salvador, agradecemos por cada acesso, por ter seguido o blog e ter convidado um amigo para ver ou seguir também, estaremos aguardando você e sua família novamente para no ano que vem vocês voltem a acessar esse nosso querido e simples blog. Feliz 2011.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pai Nosso


VOCÊ: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui...
VOCÊ: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
VOCÊ: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.... Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Ai, você fez de novo.
VOCÊ: Fiz o que?
DEUS: Me chamou! Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
VOCÊ: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumprí-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
VOCÊ: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração.
VOCÊ: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera ai! O que você quer dizer com isso?
VOCÊ: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
VOCÊ: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Esta falando sério?
VOCÊ: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
VOCÊ: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
VOCÊ: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim?
VOCÊ: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
VOCÊ: Esta certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
VOCÊ: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pare ai! Você esta me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
VOCÊ: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
DEUS: E o seu irmão desprezado?
VOCÊ: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
VOCÊ: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
VOCÊ: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
VOCÊ: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
VOCÊ: Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem, eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você, como está se sentindo?
VOCÊ: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
VOCÊ: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
VOCÊ: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
VOCÊ: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
VOCÊ: Estou com muita vergonha, Perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.
VOCÊ: Terminar? Ah, sim, "AMÉM!"
DEUS: O que quer dizer AMÉM?
VOCÊ: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
VOCÊ: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!
VOCÊ: Obrigado Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

JESUS: O MESTRE DA JUSTIÇA - Paróquia de São Pedro e São Paulo promoverá encontros sobre o Evangelho de São Mateus

Glória e louvor ao Pai que em Cristo nos reconciliou!

Irmãos e irmãs, que o Pai de toda Consolação abençoe a todos, derramando pelas mãos de Cristo Jesus, ressuscitado dos mortos todos os dons do Espírito Santo que nos modela e nos torna imagem e semelhança amorosa de Deus! Sempre foi uma preocupação da Igreja a formação de seus fiéis para que estes pudessem participar com mais empenho, zelo e fervor da vida da Igreja e assim, alimentados pelo Pão que é o Corpo de Cristo, pelo Cálice da Salvação que traz o Sangue do Filho Eterno de Deus, pudessem participar de sua tarefa evangelizadora que constitui a face da Igreja neste mundo. Alimentada por essa certeza, a nossa Paróquia, depois de uma primeira e frutuosa experiência de Escola da Fé, dividida em três módulos: Sagrada Escritura, Sacramentos e o Símbolo Apostólico, agora apresenta a nova etapa de sua Escola da Fé. Esta se dividirá em pequenos módulos quinzenais dos quais qualquer pessoa poderá participar. É uma grande oportunidade para conhecermos cada vez mais o riquíssimo patrimônio de fé que faz com que a Igreja Católica seja a Igreja que Cristo quis e sustenta ao longo dos tempos. Como este ano é dedicado ao Evangelho de São Mateus, dedicaremos todo o primeiro semestre a uma meditação deste Evangelho. Os encontros acontecerão aos sábados no Auditório Paroquial de São Pedro e São Paulo, em Tibiri II. Segue a programação com os temas das formações.

Programação para o Primeiro Semestre



12 de fevereiro

8h – Missa de abertura 9:15h – 12h - A Palestina no tempo de Jesus e o contexto geral do Evangelho de Mateus

26 de fevereiro

8h – 12h: Jesus, o Mestre da Justiça – o Conteúdo do Evangelho segundo São Mateus.

12 de março

8h – 12h: Os relatos da Infância de Jesus no Escrito de São Mateus

26 de março

8h – 12h: A justiça do Reino: um olhar para os capítulos 3 a 7 de São Mateus

02 de abril

8h – 12h: A dinâmica do Reino de Deus: um olhar para os capítulos 8 a 13 de São Mateus

09 de abril

8h – 12h: A Igreja Semente do Reino de Deus: olhar para os capítulos 14 a 18 de São Mateus

07 de maio

8h – 12h: A Vinda definitiva do Reino: um olhar para os capítulos 19 a 25 de São Mateus

21 de maio

8h – 12h: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus: um olhar para os capítulos 26 a 28 de São Mateus

04 de junho

8h – 12h: O Evangelho Social de Jesus de Nazaré – I

18 de junho

8h – 12h: O Evangelho Social de Jesus de Nazaré – II


Os encontros acontecerão aos sábados no Auditório Paroquial de São Pedro e São Paulo, em Tibiri No que diz respeito às vagas, estaremos oferecendo 40 vagas por encontro. Deve-se fazer uma reserva pelo telefone 32173697 e o pagamento deve efetuado no dia da Formação. Valor: R$ 5,00 por encontro ou R$ 50,00 pelo semestre. Vale lembrar que é possível se inscrever apenas para aqueles temas que são de interesse de cada pastoral ou grupo.

Desejamos de coração que esta nossa iniciativa possa contribuir cada vez mais com o amadurecimento na fé de muitos de nossos irmãos e irmãs!

Que Deus abençoe a todos,

Padre Dalmo Radimack

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O amor de Deus nos cura


                                                                                                                                        Salva, ressuscita e dá vida nova
          O   amor de Deus nos cura. A força do amor nos cura. O amor salva, ressuscita, dá vida nova. Um dos momentos mais bonitos em nossa vida é quando reconhecemos o amor de Deus por nós. Mas, para isso, é preciso fazer essa experiência com o amor do Pai.
          O que é realmente a cura interior? A cura interior consiste em estarmos abertos para ser amados e para amar. Os remédios, as terapias, os tratamentos ajudam. Mas não resolvem. O que resolve é a experiência com o amor de Deus. E muitas pessoas, infelizmente, não estão abertas para serem amadas. Eu preciso ter essa compreensão do amor que o Senhor tem por mim.


           Deus é Pai com um coração de mãe!
 
          O amor de Deus é um amor de totalidade. Não é um amor "em partes". O amor do Senhor é único e precisa ser trabalhado em nosso interior. Certa vez, madre Teresa de Calcutá foi pregar num retiro para sacerdotes do mundo inteiro.           Ela estava diante de teólogos, homens de grande intelecto, os quais ficavam surpresos em perceber a autoridade com que ela falava. Uma autoridade na simplicidade. Ela dizia aos sacerdotes: "Deus não os chamou para o sucesso, mas para servi-Lo com amor e humildade". Certa vez também, um repórter perguntou a ela: "O que é ser santo?" E ela respondeu: "Ser santo é fazer as pequenas coisas com um grande amor".
          Meus irmãos, amar é treino. É a cada dia colocar uma "pitada". Muitas vezes, Deus nos leva a situações em que dizemos: "Meu Deus! Onde o Senhor está?" Mas Deus não nos abandonou. Pelo contrário, Ele está sofrendo conosco. Ele está sempre ao nosso lado. Talvez você esteja apavorado em meio ao sofrimento, mas saiba que isso é necessário, pois, do contrário, nunca amadureceremos!
          Isaías 49,14-16 diz: "Sião vinha dizendo: 'O Senhor me abandonou, o Senhor esqueceu-se de mim!' Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei! Vê que escrevi teu nome na palma de minha mão, tenho sempre tuas muralhas diante dos olhos".
          A cura é um processo, que acontece por meio de passos. E durante esse processo de cura, nós vamos fazendo a descoberta de que o Altíssimo nos ama mesmo com os nossos pecados, traumas, carências, etc..
          Se Deus cuida de cada detalhe da criação, Ele não cuidará de cada detalhe da nossa vida? Ele não apenas nos criou, mas Ele mesmo cuida de cada detalhe da nossa vida. E jamais se esquece de você! Ele jamais se esquece do Seu povo. Ele cuida de cada detalhe da sua vida.

Fonte: Santa Clara de Assis

domingo, 26 de dezembro de 2010

A fé pode aumentar ou se perder


Como Aumenta – Como se Perde

          A Fé pode aumentar, a Fé pode diminuir e se perder. A Fé, consistindo essencialmente na adesão de nosso espírito à verdade revelada, aumenta ou diminui segundo seja a adesão mais ou menos firme.
          Ora, sendo a alma humana ativa por natureza, é indispensável que sua Fé aumente ou diminua. Ela aumenta se a alma avança no conhecimento do Pai e do Filho e do Espírito Santo, se a alma penetra melhor nas verdades do Credo, em uma palavra, se a alma progride no caminho da verdade.Mas como a Fé requer, juntamente com assentimento do espírito, o movimento de piedade da vontade que quer crer, evidentemente a Fé também pode e deve crescer pelo caminho da vontade que se submete cada vez mais docilmente, cada vez mais amorosamente à verdade divina. Assim, duas coisas ajudarão singularmente a Fé em seu progresso, a saber: a instrução e a piedade. A instrução, o cristão a encontrará na pregação, no Catecismo, nas leituras santas; a piedade consistirá sobretudo na fidelidade às promessas do batismo; o cristão ajudado pela oração e pelos sacramentos, crescerá na Fé.

          Todo cristão que quer crescer na Fé, deve vigiar com redobrada atenção contra tudo que for capaz de enfraquecer a Fé. Ele deve tomar cuidado para não se deixar levar pelas máximas deste mundo, pois o mundo, enquanto mundo, só se ocupa das coisas sensíveis; a Fé, ao contrário, nos mostra o preço inestimável das coisas invisíveis. O mundo só vê o presente; a Fé, que nos esclarece tanto sobre o passado quanto sobre o presente, nos faz velar principalmente sobre o futuro. O mundo está todo voltado para os gozos da terra; a Fé nos ensina que este é o tempo das privações e das penitências e nos mostra que Deus é o único bem verdadeiro em que podemos repousar nossas almas e esperar os verdadeiros gozos.

          É preciso pois velar para permanecer fiel, quer dizer, crente. E quem assim velar, verá infalivelmente crescer em sua alma as luzes tão doces, tão serenas da verdade eterna; e quanto mais entrar nesta luz, mais ele provará o quanto o Senhor é doce, o quanto é precioso e inestimável o dom da Fé. Ao contrário, toda alma que não velar, que se deixar embalar pelas promessas insignificantes de um mundo que nada tem, que nada sabe, que nada pode, toda alma que não velar, verá sua Fé diminuir para em seguida se perder completamente.

          Se tivéssemos olhos para ver o lamentável espetáculo das almas que perdem a Fé, não teríamos lágrimas que chegassem para chorar tão grande infelicidade.

          Alguns perdem a Fé logo depois do batismo; esses não receberam a instrução cristã necessária, e suas almas nunca fizeram o ato de Fé. Privado de seu ato, o hábitus posto em suas almas no dia do batismo foi facilmente reduzido a nada. É muito raro que as almas que perderam a Fé nestas condições a tornem a encontrar. Elas tornam-se estranhas a Deus e a Nosso Senhor Jesus Cristo e vivem apenas uma vida terrestre, triste prelúdio de uma morte eterna.

          Outros perdem a Fé pouco depois da primeira comunhão. Esses entram em um mundo descrente do qual não desconfiam, e imaginam que eles é que foram ingênuos por terem acreditado um pouco. Se chega o pecado mortal, coisa fácil de acontecer, será fácil também perder a Fé e fechar os olhos à pura luz que os havia tornado tão felizes no dia de sua primeira comunhão.

          Ainda outros perdem a Fé nas escolas. Tanto escolas primárias como escolas superiores, fazem freqüentemente os batizados perderem a Fé. Aí não se ensina a conhecer o único e verdadeiro Deus, a saber o Pai e o Filho e o Espírito Santo; as escolas primárias têm como principal objetivo a formação do plural e do sistema métrico; às superiores só interessa o diploma de bacharel e de doutor. Sem falar daquelas onde se ensina consciente e propositadamente a impiedade, o indiferentismo ou mesmo o ateísmo.

          Finalmente, há os que perdem a Fé pelos interesses materiais. Preocupados demais com os negócios, entregues inteiramente a especulações financeiras, esquecem seu batismo, negligenciam o cuidado com sua alma, não vivem mais da Fé, não velam mais para que sua Fé seja alimentada e perdem-na, talvez mesmo sem sentir.

          Ó Deus, Deus meu, vós que por vossa graça nos haveis dado a Fé, por esta mesma graça conservai-nos na Fé!

Cartas sobre a Fé – Pe Emmanuel Andre – pags 9 e 10

sábado, 25 de dezembro de 2010

O verdadeiro e puro amor tudo faz.

 
 
          Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma “disputa” entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
          No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
          Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
          -Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
          E a filha respondeu:
          - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
          À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
          - Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
          A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo,que valorizava muito a especialidade de “cultivar” algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc.
          O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
          Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
          Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou à sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
          Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
          Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
          As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu por que ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
          Então, calmamente o príncipe esclareceu:
          - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
 
“SE PARA VENCER, ESTIVER EM JOGO A SUA HONESTIDADE,
PERCA O JOGO, POIS VOCÊ SERÁ SEMPRE UM VENCEDOR”
 
Fonte: paideamor.com.br

FÉ, ESPERANÇA E AMOR



Sabemos muito bem sobre o sentido do natal. O nacimento do menino Jesus que encarnou na história por meio da força do Espírito, em um lugar muito simples, a manjedoura. Esse Filho de Deus entrou da história na humanidade e influencia mais 2 bilhões de pessoas, e já se passaram mais de 2.000 mil anos de história.
E, ainda influencia nossas vidas, nos dando a capacidade de olhar para novos horizontes, iluminando as sombras que persistem em instalar em nosso interior e mudar a trajétoria de nossa vida. Um personagem fantastico. Paulo, um dos seguidores escreve no novo testamento na sua 1º carta aos Corintios, Cap. 13 registrou três palavras vitais para os desafios, percalços, sucessos, vitórias e derrotas no percurso exsitencial, são elas: fé, esperança e amor.

Confiança, (fé) esperança (expectativa operante, agir) amor (ágape) aquele que se doa gratuitamente, generosamente, sem limites, justamente porque se sente feliz em fazer a experiencia em dá mais do que receber.
Uma fé cristã está em Hebreus 11, 1 a fé a certeza daquilo que não se vê, é apostar antes de ter recebido. O Cristo nos falou se tiveres fé do tamanho do grão de mostarda poderás dizer a uma amoeria, levanta e transporta daqui para outro lugar, ou seja, o impossível. Um impossível aos nossos olhos, e possível para Deus, mas acredito e aposto em tudo que pedirmos com fé em nome de Jesus, se de fato for para nosso bem, Ele nos atenderá no momento oportuno. Eclesiatico, 3 debaixo do sol existe tempo para tudo: tempo para plantar e para colher, tempo para chorar e sorrir...
A fé faz parte da nossa história. A fé no Cristo que é Filho de Deus, nasceu numa manjedoura, morreu e ressuscitou e nesse Natal renasce aonde permitimos que faça isso. Nós precisamos sem dúvida alguma aperfeiçoar a fé, e ver em tudo que acontece, a presença de Deus.
Posso elencar que nem uma das três palavras: fé, esperança e amor tem grau de superioridade uma em relaçao ao outra, ambas estão entrelaçadas.

A esperança é aquilo que nos dá sentido e motivação para viver. Sem a fé, a esperança não seria nada. Esperar é a certeza que temos fé que naquilo que irá acontecer. Agora não de forma casual, passiva, mas precisamente de forma ativa, corajosa, determinada. Houvi de um psiquiatra que o que leva uma pessoa ao suicídio é justamente a falta de esperança. Porque a pessoa que comete esse ato, não tem mais sentido para viver. Alguém que está parada, estagnada, deixou levar por falta de sonhos, superação, crescimento pessoal, humano, afetivo, social, psicologico enfim.
O natal é momento de renascer em nós os sonhos e desejos que não aconteceram no ano de 2010. É momento de não perder a esperança, pois o mundo fica muito mais colorido quando procuramos buscar com mais intensidade os propósitos que se tinha almejado. Isso se chama esperança. Esperar é uma das possibilidades que temos para renascer, renovar e acreditar que podemos ser melhor e alcançar coisas maiores. Sem a esperança nossa vida se torna um rio de tédio, lágrimas, frustração, decepção, porque não temos mais coragem para lutar por nossos ideais, nem ao menos sonhar e elaborar novos objetivos.

Esperar é que estamos mais uma vez fazendo nesta comemoração do Filho de Deus, "o menino Jesus" que renasce não mais no sentido "crono" tempo presente, 2010, mais precisamente um nascer existencial, ou seja, em nosso coração.

O amor palavra grandiosa porque só em Cristo podemos encontrar o verdadeiro sentido do amor, aquele que se dá inteirmaente ao outro sem nada em troca. É uma amor Ágape, (incondicional), sem limites, gratuitamente, não põe condições para amar uns aos outros. Espelhado no amor do Cristo posso dizer com firmeza, é possível amar de forma imensa e plena tudo que está ao nosso redor. Perceber que o amor está constantemente a nossa volta, basta apenas olhar em volta, e perceber a beleza da vida presente na natureza: ressoar dos passaors, desabrochar dos bosques com flores maravilhosas, correnteza dos rios, ondas dos mares, a imensidão do céu, a luz que nos aquece pelo brilho do sol. Enfim, isso é o amor de Deus para humanidade.

Amor que vem de Deus e imprimi a capacidade de fazer tudo com amor, pois o maior amor foi a autodoação Dele na Cruz.
Portanto, a fé esperança e amor três palavras fundametais para esse ano que está para iniciar. Deus abençoe a vós e família.

Erasmo Motta Pessoa

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Shekinah - Deus armou entre nós sua Tenda!

Um Feliz e Santo Natal a todos!

          Nosso blog deseja a todos os nossos leitores um Feliz e Santo Natal!
          Que o Menino Jesus, a verdadeira e única razão do Natal, traga a verdadeira alegria e paz a você, nosso querido leitor, e a toda sua família.
          Que a Santíssima Virgem Maria e São José intercedam por vocês!

          São os votos de nosso humilde Blog!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal a todos da Paróquia São Pedro e São Paulo


Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados!



Com essas palavras, os anjos anunciam o nascimento do Salvador! Esse é o grande desejo de Deus para todos os seus filhos. Acolher Jesus que vem ao nosso encontro é acolher dentro do coração esse desejo do Pai das Misericórdias. Todavia, acolhe Jesus quem faz da sua vida um lugar digno para que Deus nasça! Com oração, mudança de vida e perdão. Natal é celebração do dia em que Deus desejou estabelecer laços de comunhão com os homens. Natal é união de céu e terra por meio de Jesus, nosso Deus. Desejo a todos que o Menino Deus encontre em cada coração, o devido e preparado lugar para seu nascimento, e assim, com Deus presente e crescendo em nossos corações, possamos descobrir todos, as maravilhas que vem do céu e que a tudo renova naquele que nasce pobre para vencer o nosso orgulho, fora dos palácios para vencer a ganância, mas que na sua simplicidade conduz o mundo até Deus, o Pai de toda Consolação e Esperança!



Um Feliz Natal e um ano verdadeiramente Novo!



São os votos do Padre Dalmo Radimack

O que torna uma ação BOA ou MÁ?

 
 
          O homem alcança o seu destino imortal e a salvação eterna fazendo o bem e evitando o mal.

          Jesus disse: Se me amais, guardareis os meus mandamentos (Jo 14, 15). É fácil estabelecer o princípio geral de que é preciso fazer o bem e evitar o mal; mas não é fácil saber – em cada circunstância, aqui, agora – o que é bom e o que é mau.
          Há princípios básicos de moral cristã com os quais todos os católicos devem estar familiarizados. Dentre eles, um dos primeiríssimos é este: para que qualquer ação possa ser qualificada moralmente, tem de ser consciente, humana. Um ato humano procede do conhecimento e do livre arbítrio; se faltarem a liberdade ou o conhecimento devidos, o ato não é completamente humano e, portanto, não é completamente moral.           Assim, a digestão, o crescimento, o movimento do sangue nas veias, etc., uma vez que não estão sob o controle da nossa vontade, não podem de forma alguma ser chamados de atos morais. São atos da pessoa humana, mas não podem ser considerados “atos humanos”.

          Um ato inteiramente humano, ou seja, um ato que procede do conhecimento e do livre arbítrio, pode ser moralmente bom ou moralmente mau. Como podemos fazer a distinção? Baseados em uma experiência de séculos, os teólogos chegaram à conclusão de que há três determinantes para a qualidade moral das nossas ações: o objeto, o fim ou a intenção, e as circunstâncias.

          O objeto é aquilo em a ação consiste essencialmente, por exemplo: mentir, rezar o terço, roubar, ajudar um cego a atravessar a rua. Para que um ato seja moralmente bom, o seu objeto – aquilo que ele é –, deve estar conforme com a lei de Deus.

          O segundo determinante da qualidade moral de qualquer ato humano é a intenção, fim ou propósito. Todo o ato humano, não importando quão trivial seja, é feito com algum propósito. O motorista domingueiro que atrapalha o trânsito e parece estar dirigindo sem qualquer destino tem um propósito: ele pode não querer chegar a lugar nenhum, mas busca a alegria de contemplar a paisagem do volante do seu carro. Para que um ato humano seja bom, o agente, aquele que o pratica, tem de ter boa intenção – tem de querer fazer algo que seja bom. Algumas ações, como blasfemar e roubar, são sempre erradas e nenhuma finalidade ulterior, não importando quão nobre seja, pode torná-las boas. Outras ações podem ser boas ou más dependendo de para que as praticamos. Beber não é pecado; já beber para ficar bêbado é. A moralidade de muitas coisas que fazemos é determinada pela intenção: andar, conversar, ler, etc. Muitas atividades consideradas moralmente indiferentes em si recebem a sua qualidade moral da intenção que está por trás delas.

          Para que as nossas ações sejam boas, as nossas intenções devem ser boas. É bom ajudar os pobres, mas se eu os ajudo por vaidade ou despeito, então não pratico uma boa ação, mesmo que, em última análise, os pobres sejam beneficiados. Por outro lado, não podemos cair no erro contemporâneo segundo o qual toda a moralidade de uma ação é determinada pela intenção. A mais nobre das intenções não pode tornar bom um ato intrinsecamente mau. Assim, as explosões e as mortes causadas por terroristas com o objetivo de mudar alguma forma de governo são assassinatos, independentemente da intenção com que se praticam. Roubar dos ricos para ajudar os pobres, como um Robin Hood, continua a ser roubo. A ideia de que “os fins justificam os meios” é muito comum hoje em dia. Pessoas mal informadas que se preocupam com a superpopulação do planeta ou com a educação apropriada das crianças consideram bom o recurso ao aborto para diminuir o número de nascimentos e evitar crianças não desejadas; mas uma boa intenção, não importa qual, não transforma algo essencialmente mau como o aborto em algo moralmente bom.

          As circunstâncias do ato, por fim, são o terceiro determinante da moralidade de qualquer ação. Circunstâncias são, por exemplo, as pessoas envolvidas, a hora, o local, a ocasião. Embora distintas do objeto, as circunstâncias podem modificar e mesmo alterar completamente a moralidade de um ato. As circunstâncias podem, por exemplo:

          – tornar má uma ação que, de outra forma, seria boa, como no caso de um soldado que deliberadamente durma durante o serviço;
          – aumentar ou diminuir a culpa de quem pratica a ação. Como quando uma menininha mente para a sua mãe (culpa aumenta), ou alguém conta uma mentira inventada na hora para se livrar de uma situação embaraçosa (culpa diminui).

          Uma vez que todas as ações ocorrem em um momento e um lugar determinados, as circunstâncias devem ser sempre levadas em conta na hora avaliar a qualidade moral de qualquer ato humano.

          Não devemos ficar alarmados com o crescente uso do princípio de que “os fins justificam os meios”. Um católico bem formado sabe que a moralidade de cada ato humano é determinada pelos três elementos vistos acima – o objeto, a intenção e as circunstâncias. Basta que apenas um deles seja mau para que possamos considerar uma ação má e saibamos que devemos evitá-la


Kenneth Baker (Sacerdote jesuíta e escritor. Colabora com diversos periódicos de língua inglesa e é autor de livros sobre a doutrina católica.)
 
Texto Traduzido
Fonte: Catholic Educators Resource Center
Link: http://www.catholiceducation.org

O que faz uma alma apaixonada?

Uma alma apaixonada faz tudo o que tem que fazer e mais alguma coisa.
A alma apaixonada faz

  • · Sua obrigações. 
  • · Depois faz mais do que suas obrigações. 
  • · Tudo o que pode. 
  • · Tudo o que deseja. 
  • · Todos os seus pensamentos, todos os seus atos, todos os seus desejos, todas as suas palavras figuram bem no livro da sua vida.

Pontos Práticos para a Alma Apaixonada:

  • · Não tenha medo dos sacrifícios cotidianos mesmo dos mais exigentes. 
  • · Se falhar não fique deprimido, confie em Deus e recomece. 
  • · Esta minha vida não me foi dada para buscar comodidades, mas para realizar o que Deus espera de mim e que é o que vai me realizar no final. Confie no que você deseja fazer e siga em frente. Mas não deixe de cumprir suas obrigações de estado. 
  • · Tenha sempre em conta a necessidade dos outros. Um pouco da consideração pelos outros é recolher-se de impor-lhes todos os seus humores, opiniões, modos, inconvenientes etc. e por isso conservar uma certa discrição nos modos e nas palavras – sem aquela inconveniente expansão de euforia que é uma busca de si mesmo sobre os demais, é muito apropriado. Se for ofendido procure não demonstrar essa ofensa para não alimentar uma briga e interiormente perdoe imediatamente o ofensor e faça uma oração por ele. 
  • · Tente fazer tudo com um espírito de generosidade e alegria. 
  • · Confissão regular ajuda a conhecer que caminhos trilhar. 
  • · Peça perdão em oração quando falhar em caridade. 
  • · Reze sempre pelos pecadores e pelas almas do Purgatório. 
  • · Faça de vez em quando trabalhos menores ou de posições mais humildes do que a sua. 
  • · Que seja conhecido pela suavidade e gentileza de suas palavras. 
  • · Fique firme em suas obrigações que são pedidos de Deus mesmo para que você ajude a santificar o mundo. 
  • · Uma boa devoção para ajudar-nos com o crescimento em virtudes é a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal dos Idosos

          No dia 21/12/2010 última terça feira, a Pastoral do Idoso "fé e vida", realizou o NATAL DOS IDOSOS, com uma missa celebrada pelo Pe. Dalmo Radimack, e distribuição de presentes para todos os participantes.

         Segue abaixo algumas fotos desse maravilhoso evento.

 





















segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Lições do Presépio


           O Natal centraliza diante de nossos olhos uma família. O presépio, necessariamente, não é mais que três figuras: José, Maria e o Menino. As demais figuras são dispensáveis. Resultam da imaginação criativa e amorosa de S. Francisco de Assis. Há presépios por demais imaginativos, onde essas três principais figuras, quase desaparecem. Mais favorecem a distração do que a contemplação do mistério.
           O presépio tem o poder de enlevar e transportar para o mundo do maravilhoso e nos convencer de que Deus não nos ama só de palavras. Como diz o poeta: "O presépio não é para ser somente admirado, mas sobretudo rezado." Ao contemplá-lo com os olhos da fé, nascem  em nós vários sentimentos.


            Ali está José, da linhagem de Davi, carpinteiro de profissão. Deus quis nascer no lar de um trabalhador e conviver com a simplicidade e a pobreza. Foi-lhe destinada a missão de esposo da mãe do Salvador e de pai segundo a lei, e não segundo a carne. Missão desempenhada no silêncio e no entendimento.
            Ali está Maria de Nazaré, "meditando em seu coração os acontecimentos." Jovem judia de classe popular, viu-se, um dia surpreendida pelo Anjo " entrando onde ela estava" para saudá-la: "Alegra-te, cheia de graça" e seguidamente anunciar-lhe: "Eis que conceberás no teu seio e darás a luz um menino e tu o chamarás com o nome de Jesus." Como serva do Senhor, dizendo sempre "sim" à vontade dele, cumpriu sua missão de mãe, desde quando reclinou seu Filho na manjedoura, em Belém, até quando acolheu em seus braços ao pé da cruz, no calvário.


            Ali está o Menino Deus, Filho eterno do Pai e filho da história dos homens, "nascido de mulher." Esperado pelos profetas do povo eleito da Antiga Aliança é o Emanuel, Deus-conosco  da Aliança-Nova. Na sua pregação, revelando-se aos homens, dirá de si mesmo: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida."
            Embora pudesse ter escolhido outra maneira de vir ao mundo, o Filho de Deus preferiu nascer no aconchego de uma família. Não teve casa, berço, enxoval de bebê... Só fez questão de nascer de uma família. Com divina simplicidade narra o Evangelho de Lucas que Maria "deu à luz o seu filho, envolveu-o com faixas e reclinou-o num cocho de animais porque não havia lugar para eles dentro do alojamento".
            A família não é uma instituição criada pela autoridade dos homens, mas pelo poder de Deus, por isso tem uma estrutura intocável. Criados à imagem e semelhança de Deus, por isso capazes de amar, homem e mulher são iguais em dignidade. Viver em comunhão, buscando uma unidade profunda que só o verdadeiro amor realiza há de ser o programa de vida de um casamento conforme o projeto de Deus. ( Dom Eduardo Koaik )

            A todos os amigos, seguidores ou não, eis o meu mais intenso desejo: "Que nosso coração seja o mais lindo presépio para Jesus nascer."

domingo, 19 de dezembro de 2010

O presente que Jesus merece

"Boas festas!" Feliz ano novo!" Feliz Natal!"  Feliz Natal?

"Mas o que de fato é um Natal feliz?", alguém podeira perguntar. Reunir a família, estar com os amigos, dar e ganhar presentes... Essas seriam respostas razoáveis para qualquer mortal. Com ênfase no ganhar presentes, claro.

E muitos, em busca dos tais presentes, se deleitam sonhando com as possíveis prendas das brincadeiras de amigo secreto, esperando ansiosos pelo dia da revelação de seu benfeitor até então desconhecido. Outros muitos se angustiam ao pensar numa forma de não decepcionar seus filhos ou parentes próximos na tentativa de oferecer-lhes um presente caro ou sofisticado ou as duas coisas juntas de preferência. E entram no crediário de longas prestações para preencher um átimo de tempo que durará, talvez, menos que uma quimera quando perceberem que suas dádivas duraram menos que as dívidas, que a gratidão dos que queriam agradar virou, em pouco tempo, vaga lembrança...

Eis um aspecto do consumismo que poucos se esmeram em contemplar, mas que é quase palpável de tão real, quase tangível de tão comum. As angústias e ansiedades na busca de um "ter" fugaz geram  no "ser" frustrações e decepções longamente duradouras. Poucos compreendem que no período do Natal buscam avidamente coisas, cacarecos, quinquilharias que em breve serão trastes. E por causa dessa inconsequência, tantos e tantos também se sentem interiormente uns trastes. Depois do Natal, existe uma nuvem de depressivos e frustrados.

Ah, se no tempo do Natal todos compreendêssemos o valor transitório das coisas e lembrássemos de Quem realmente é importante nesse tempo! Ah, se fôssemos coerentes e prestássemos homenagens e presenteássemos o Verdadeiro Festejado, certamente buscaríamos um presente que só se acha no coração, daríamos para o Aniversariante um coração realmente agradecido!

Entope-se a mente de coisas e abandona-se facilmente a essência: o Natal é o aniversário de nascimento de Jesus de Nazaré, uma data que deveria ser carregada de consideração à Sua humildade, à Sua História de entrega e à história de nossa salvação, de nossa alegria, a verdadeira alegria...

Ofereço-lhe, logo abaixo, algo para refletir sobre nossa tendência ao consumismo, nossa teimosia em apegar-nos às coisas, uma estorinha que permite-nos lembrar do que realmente importa e que não passará: as pessoas se preenchem de amor, não de coisas. Podemos, sim, presentear; mas não podemos nos esquecer do essencial: antes de qualquer presente há que se buscar avidamente o dar-se em presença.

Fique com a história, leve-a para as diversas confraternizações, mande-a para seus amigos; sim, isso fará um grande bem a muitos. Mas lembre-se também do Aniversariante e propague este lema: neste Natal, dê um presente para Jesus: evangelize sua família!

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Vende-se Tudo
Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.

O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe,ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar,aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.

Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.


Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha dois anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Papai Noel existe? O que dizer as crianças?

Quando as crianças são muito pequenas é costume falar de Papai Noel para elas. Mas logo um irmão ou primo adolescente "corta o barato" até dos pais e diz às crianças menores que Papai Noel não existe. O que fazer então? Mentir? Insistir com os mais novos para manter-lhes a ilusão?

Mais importante talvez do que confirmar a fantasia talvez seja esclarecer tanto para o pré-adolescente como para as crianças menores que: 

      1. Primeiro que Papai Noel existiu. É São Nicolau. Era russo e era um sacerdote (bispo) que dava brinquedos para as crianças pobres na Rússia. E por isto explicar que a bondade existe, que ela vem de Deus e aqueles que seguem a Deus tem essas idéias tão boas que movem o mundo até hoje. (Quem conhece um pouco de história russa há de poder por as cores da situação das crianças pobres no frio russo para ajudar a dar uma melhor noção da necessidade de alegria que passavam as crianças pobres na Rússia e dos sacrifícios de São Nicolau para atendê-las o que só pode ser entendido sob a inspiração de Deus.)
     2. Depois é preciso explicar que assim como um diabo com tridente, rabo e chifres não existe que é uma representação surgida na história, isto não significando que o mal não existe, basta ver tanta barbaridade que acontece, lembre o noticiário. Do mesmo modo, mesmo Papai Noel  não existindo como na sua alegoria, voando sobre as chaminés, ele representa a bondade de Deus para com as crianças. E é isso que Papai Noel representa no Natal: o cuidado e a importância das crianças, a importância de dar-lhes alegria. E também que é pelo amor de Deus pelas crianças que se compreende o amor do Natal. A alegria delas é a alegria do menino Jesus, de todas crianças, é um sinal de amor. E é  isto que se representa com Papai Noel. Não é o consumo de presentes. Que triste seria o mundo sem o Natal e sem a alegria das crianças representadas em Papai Noel, em São Nicolau. Então, como ele é comemorado no mundo todo, ele existe ou não?
     3. Portanto, se Papai Noel não anda nas relhas mágicas voando pelo céu e entrando pelas chaminés, ele vive sim no coração das pessoas. Move os papais de todo mundo a alegrar seus filhos e haverá muito mal na terra se não comemorarmos o Natal, se deixarmos de acreditar em Papai Noel.
     4. Que tal aqui lembrar de levar um brinquedo para crianças pobres?
Esta explicação que os pais farão em linguagem e em testemunho de carinho, atenção e exemplo de piedade, é muito importante na formação dos pré-adolescentes. Homens em geral acreditam que a lógica é uma forma de superioridade e acabam muitas vezes, por colocar muita "fé" na lógica, na coisa prática, perdendo contato com o que é fundamental embora nem sempre palpável, como questões de fé, amor, carinho, etc. Esta conversa pode ser muito educativa.

Já vimos este tipo de explicação, embora destinado primariamente às crianças, trazer um clima muito feliz sobre maridos estressados, sobre reféns de ideologias de pensamento único e universitários descrentes, esses que deixaram a religião na porta da universidade na esperança de ser um cientista. Aliás nada mais enganoso nesta vida do que separar demais a fantasia do significado (porque a fantasia acaba perdendo o sentido e este o seu meio de expressão mais eficiente). Ou separar o pragmático do teórico, o amor do real, a caridade do cotidiano, o científico do religioso.