domingo, 24 de outubro de 2010

Evangelho do dia 24 de outubro de 2010

Evangelho segundo S. Lucas 18,9-14.
Disse também a seguinte parábola, para alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais: «Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.'
O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.'
Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»

Aos que se acham justos demais...

Para nossa meditação, bastaria a justificativa dada pelo evangelista para a parábola contada por Jesus: Disse também a seguinte parábola, para alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais. A parábola tem endereço certo: aqueles que não conseguem conciliar justiça com fraternidade! Muitos falam em nome de Jesus e se dizem fiéis seguidores de seus ensinamentos, mas ao mesmo tempo, acham-se no direito de julgar e condenar os irmãos. Julgam terem sido alcançados pelo amor de Deus mas negam aos outros, essa mesma ação divina que deseja consolar, transformar e conduzir. Se de um lado se apresentam como modelos da vontade de Deus, por outro o negam quando acreditam que praticar a justiça de Deus é se separar dos outros. Por isso, Jesus diz que estes cumprem a sua justiça, não confiam em Deus, confiam em si mesmos! Pois bem, desta justificativa dada pelo evangelista entendemos os motivos para a parábola.

Vale mais o coração!

Muitas vezes as pessoas acreditam que já estão salvas simplesmente porque são capazes de cumprir a lei, mas se a lei não vem do coração de nada adianta, cumprir a lei simplesmente por cumprir não salva ninguém, rezar sem envolver o coração não edifica ninguém, a oração não pode ser simplesmente cumprimento de reza, se deve saber o que se está pedindo e sempre incluindo o outro em nossas orações, esta parábola nos apresenta uma verdade que está presente na oração ensinada por Jesus. Quando dizemos Pai nosso estamos afirmando que temos DEUS por Pai, mas ao mesmo tempo que somos todos irmãos, porque se Jesus nos mandou rezar assim, dando-nos esse direito, então deveríamos reconhecer indistintamente o outro como irmão e irmã. Uma oração intimista que não tem outra razão que não seja o próprio beneficio é mentirosa. E além de mentirosa, é pagã! Deus não é propriedade exclusiva de nenhum ser humano, Deus é o Senhor de todos, e como nos ensina o salmo da liturgia de hoje, ele escuta o clamor do pobre!  Diante de Deus, todos nós deveríamos nos apresentar como pobres, necessitados da misericórdia infinita do Pai que nos deseja conduzir pelos seus próprios caminhos em vista de uma felicidade verdadeira, duradoura e enraizada na palavra de Deus.

Reconhecer-se necessitado da Misericórdia de Deus

O cobrador de impostos, o publicano, utilizado por Jesus é uma imagem que demonstra a necessidade de não se valer de suas capacidades para conversar com Deus. Não é por nossos méritos que Deus vai nos escutar porque méritos, não temos. Deveríamos rezar tomando por base, primeiro o fato de Deus ser misericordioso, e que nós não temos forças para nos redimir por nós mesmos. A oração do publicano: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador, é o reconhecimento destas duas grandes dimensões: a misericórdia de Deus que se volta para o ser humano que se reconhece necessitado do amor divino, este é a primeira dimensão. A segunda consiste em reconhecer nossa fragilidade. Ambas caminham para a expressão da grandiosidade divina e pequenez do ser humano e assim, mostra que nenhum de nós pode querer fazer o que só Deus é capaz: julgar!A verdade do encontro com Deus se mede pela real clareza diante de sua condição. Com esta imagem, Jesus não está de modo algum ressaltando que as pessoas devem exaltar o seu lado negativo, como se nada de bom fossem capazes de produzir ou transmitir. Para muitas religiões e segmentos, quanto mais negativas as pessoas se sentirem melhor será, porque assim se tornará mais fácil ainda manipular, controlar, destruir seus sonhos e capacidade. Assim é bem mais fácil vencer o que temos de melhor: a esperança! Esperança de que independente de como as coisas estejam elas sempre podem melhorar. Independente de nossas fraquezas, Deus nos ama. E na verdade, ninguém pode nos tirar esta esperança! Pois é na abertura serena e sincera a Deus que encontraremos nele descanso. Para concluir, o homem não tinha coragem de erguer os olhos para os céus, é o que disse Jesus, mas em um momento, talvez o único, ao olhar para cima, encontre o Filho de Deus crucificado, como sentido para toda a nossa vida, uma vez que em Jesus visto aparentemente como vencido, é que Deus expressa toda sua força e plena presença ao nosso lado!



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jesus, Evangelho que divide, paz incomodada!

Muitas pessoas dizem ter encontrado Jesus, todavia, permanecem com o mesmo coração mesquinho e carregado de inveja, ódio, intolerância, discriminação e superioridade! Então esse coração mesquinho e sujo, apenas adequou a palavra de Deus às suas condutas. Em outras palavras, uma pessoa assim, está usando o Evangelho para justificar a sua vida e as coisas que já vem fazendo, então é uma pessoa hipócrita, escondida por trás do Evangelho! O encontro com Jesus, quando é verdadeiro, causa um estremecimento interior, uma inquietação, uma sensação de instabilidade própria de quem se sente questionado pela Palavra de Deus. O Evangelho desafia nossa paz, apoiada nas seguranças deste mundo: o dinheiro, o prazer e o bem-estar individual! É isso que Jesus quer dizer ao nos afirmar no Evangelho de São Lucas, 12,49-53, que veio lançar fogo sobre a terra. O Evangelho não acomoda, não distancia pessoas. Uma religião que prega a divisão e a segregação de pessoas entre escolhidos e condenados, é uma religião hipócrita! Uma religião que tende a deixar as pessoas em paz, independente do sofrimento do mundo, é uma religião de fantasia e que trai o Evangelho! Religiões assim negam o desejo de Jesus expresso no Evangelho citado: Eu vim lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que ele já se tivesse ateado! O Evangelho vem para queimar toda farsa e mesquinhez deste mundo em que vivemos. Vem para desafiar esta paz mentirosa que não tem voz! E como dizia certo poeta, paz sem voz é medo! É contra essa paz pequena e decadente que Jesus que o Evangelho se apresenta como fogo ardente que tudo consome. E é justamente esta paz que Jesus não vem trazer! A paz de Jesus é outra, é a paz de quem sonha e busca construir um mundo melhor, verdadeiramente melhor, consistente onde todos possam viver como irmãos e irmãs. Entretanto, diante dos poderes corruptos estabelecidos na história dos homens, a paz de Jesus representa divisão! Divisão necessária em vista da REVOLUÇÃO. Revolução do amor que tudo transforma, tudo renova e destrói toda mentira e enganação!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Esquecer para parecer melhor

Finalmente tivemos a grande oportunidade de ver Dilma e Serra frente à frente durante quase duas horas. De um lado, Dilma se apoiando na imagem super popular o presidente Lula, dando muito destaque ao crescimento econômico e ao crescimento do poder de consumo popular. Do outro lado Serra, atiçando a petista a falar sobre educação, moradia e sobre o novíssimo ministério da Segurança que ele deseja criar caso seja eleito.
Dilma partiu imediatamente ao ataque enquanto Serra procurou se esquivar dos ataques e motivar temas que o pudessem projetar diante dos eleitores, pouquíssimos que assistiram, pois na verdade, o debate ficou em quinto lugar na noite de domingo. Por conta de sua força ofensiva, Dilma com certeza readquiriu a confiança da militância petista. Todos os que se assustaram com o resultado do primeiro turno, sentiram-se de alma lavada! Serra procurou não se alterar, com muita certeza seguindo ordem de seus assessores, mirando a atenção dos indecisos.
Na minha opinião, a força de ataque petista, terminou por obscurecer a didática na apresentação do tema da educação. Os bons feitos do governo do Lula, caso tivessem sido melhores apresentados, calariam Serra. Porque o governo do qual ele é sectário, congelou por meio de um decreto, a construção de novas escolas para cursos técnicos financiados pelo governo federal e agora ele promete um milhão de vagas neste mesmo tipo de escolas! Serra não falou sobre a taxa de juros, que no governo Lula ainda é a maior do mundo: 10, 75%, caso falasse Dilma poderia dizer que FHC deixou a taxa em 26%.

Esquecer para parecer melhor - Parte II

Serra disse que ia fortalecer os Correios, a Petrobras , o Banco do Brasil e a Caixa, e Dilma perdeu a oportunidade de afirmar que na era FHC a Caixa Econômica Federal esteve impedida de contratar novos financiamentos, para não elevar o endividamento de estados e municípios. Falou apenas sobre a presença de Serra no processo de privatização!
Os dois não falaram sobre Saneamento. Não foi apresentado nada em vista da Juventude cada vez mais vulnerável ao ataque dos traficantes. Mas de uma forma muito intrigante, não falaram na condução da economia que continua fora da democracia e da disputa. Dilma, por não manchar o ufanismo com o qual trata o governo Lula. Serra por não querer enfrentar a euforia dos pobres que tiveram seu poder de consumo aumentado, sendo muito realista, o aumento de verdade ocorreu nos ganhos das elites que aplicando suas rendas excedentes nos lucros gerados pelos títulos da dívida pública, nunca ganharam tanto. Disso ninguém falou.
Quando temas importantes relativos à economia ficam de fora de um debate eleitoral, quem é que perde e quem ganha?
Essa é muito fácil de responder: nada se altera, quem está ganhando com os altos juros continua ganhando, a e a grande nuvem de dólares que entra no Brasil, atraído pelos altos juros continua enorme. Uma coisa que nossos dois candidatos deveriam dizer era que o gasto com esses juros e com a elevação dessa dívida é pago sacrificando-se a aplicação de mais verbas para a saúde, a educação, a habitação e no saneamento. Bem, Serra representa a aliança PSDB-DEM, novos e velhos representantes do patrimonialismo e das oligarquias regionais.

Esquecer para parecer melhor - Parte III

Dilma se apresenta sempre como herdeira de Lula, do PT e de toda a bancada de esquerda deste país. Com certeza pode dar passos maiores que os dado pelo governo Lula, mas não podemos nos esquecer que as oligarquias profundamente reacionárias estão todas no palanque petista hoje. Renan, Collor, Sarney, Romero Jucá e Blairo Maggi, Senador eleito do Mato Grosso e maior produtor de soja do mundo, além de Palocci que começa a almejar um cargo de destaque ao lado de Dilma e José Dirceu, estão todos ali, bem alinhados e agora com a cartillha do governo dos pobres nas mãos.
Serra se apresenta como alguém preparado, mas não falou sobre a normatização do aborto que fez do governo FHC o precursor de um movimento de pode desembocar, caso não estejamos atentos na total descriminalização do aborto!
Temas propostos pelos partidos pequenos também passaram batidos como a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e a elevação para 10% do PIB dos investimentos públicos em educação pois tanto FHC quanto Lula mantiveram este envestimento em apenas 3,6%.
Salário Mínimo, Justiça Ecológica, Relação do Brasil com as ditaduras da América, com o Irã, o Tráfico de armas e de drogas, esses também caíram no esquecimento!
Por isso o importante é que independente de quem ganhe, os movimentos sociais retomem a coragem de exigir investimentos em saneamento, habitação, transporte e reforma urbana e agrária.



Serra e Dilma, unidos pela hipocrisia!

É impressionante como os candidatos atuais no segundo turno conseguem ser hipócritas! O segundo turno da eleição presidencial começa sob o signo da hipocrisia!
A descriminalização do aborto foi elevado a tema de suma importância pela campanha tucana. Ou melhor, o aborto, pura e simples. Nunca antes na história deste país tal tema foi abordado de forma relevante em um contexto eleitoral. Collor o usou para desestabilizar emocionalmente Lula em 1989. Jandira Feghalli perdeu uma eleição certa para o Senado pelo Rio em 2006 por conta do que ela pensava a respeito.
Serra e seus aliados descobriram o potencial explosivo de tal tema quando Dilma começou a cair nas intenções de voto graças à propagação de padres e pastores que pregavam a derrota do PT e de sua candidata, por conta do apoio que o PT sempre deu a campanhas favoráveis ao aborto, como comprovam uma entrevista da então ministra para a Folha de S. Paulo em 2007 e o Terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos. Esta campanha que surgiu do legítimo exercício da opinião das diferentes lideranças religiosas, foi capaz de fazer muitas pessoas mudarem de opinião, por outro lado, se tornou carro-chefe da campanha do PSDB com direito à participação da própria mulher de Serra, Mônica ("Ela é a favor de matar criancinhas").
Agora, Serra não passa dia sem se colocar contra o aborto, como defensor dos valores, da família, e da religião. Usa e abusa do verbo nascer com a devida ajuda de Índio da Costa, que apesar da cara nova, talvez seja o que há de mais mesquinho e antigo na política brasileira.
Serra é hipócrita. Enterrou fundo o progressismo do qual se disse porta-voz durante toda a sua vida. Em nome da vitória dia 31, elevou uma plataforma de intolerância, brutalidade e desinformação a programa de governo. Fala que é contra o aborto, quando foi um dos responsáveis pelo seu avanço rumo à descriminalização.
O Código Penal, desde 1940, previa que o aborto era permitido quando a gravidez fosse resultado de estupro. Por quase 60 anos, essa norma não valeu na prática. Foi através de uma portaria do Ministério da Saúde que o dispositivo legal passou a ser eficaz no Sistema Único de Saúde. Intitulada Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes, de 9 de novembro de 1998, a portaria traz uma apresentação do ministro da Saúde, aonde se lê: "É dever do Estado e da sociedade civil delinearem estratégias para terminar com esta violência (sexual, contra as mulheres). E, ao setor saúde compete acolher as vítimas, e não virar as costas para elas, buscando minimizar sua dor e evitar outros agravos." O ministro era José Serra.
Estranho que um candidato que adore se gabar de suas realizações à frente da pasta da Saúde no governo FHC esconda o fato de ter sido o PRIMEIRO a garantir que o SUS realize abortos em vítimas de abuso sexual. Na época foi considerado por movimentos a favor do aborto, um marco tão importante quanto os genéricos.
Ele é tão hipócrita que mesmo tendo normatizado o que a lei já previa, esconde esse fato! Se ele nunca concordou com a prática, como afirma agora, poderia ter ignorado o Código Penal, como fizeram seus antecessores desde Getúlio Vargas. Se apenas regulamentou o que a lei já previa, o fez porque quis, pois a lei penal não o obrigou a isso.
A CNBB e diversos padres e pastores criticaram a portaria. Eles se mantém coerentes com sua posição. Quem mudou foi Serra. Quem mudou foi o PSDB, que bancou duas das três versões do Programa Nacional dos Direitos Humanos, tão polêmicas e ousadas quanto o PNDH-3.
(Na Constituinte de 88, apresentou-se em plenário a emenda 70, que proibia de qualquer forma o aborto. Foi derrotada com o voto contrário do senador Fernando Henrique Cardoso. O deputado José Serra faltou.)
Do outro lado, Dilma e o PT estão apavorados com a possibilidade de perder uma eleição virtualmente impossível de perder. Para estancar a sangria de votos, pode-se tudo, inclusive renegar, na maior cara limpa, uma bandeira histórica do PT como a descriminalização do aborto. Já o fizera quando, devido à reação negativa ao PNDH-3, Lula (que teria assinado o documento sem ler) mandou extirpar a previsão do projeto final.
Não o fizera quando, no ano passado, suspendeu o deputado Luiz Bassuma, que se posicionou abertamente contra a descriminalização. Bassuma foi para o PV. Hoje, seria elevado a símbolo do PT.
A hipocrisia fede, mas os hipócritas têm muito dinheiro para comprar caríssimos perfumes!

Serra e Dilma, unidos pela hipocrisia! - parte II

Dilma disse com todas as letras na sabatina da Folha de 2007: "Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja." Se você quiser, este vídeo está disponível neste blog. Já em reunião com lideranças evangélicas do Rio, disse, segundo matéria do mesmo jornal: "Afirmou ser contra a legalização do aborto e disse ter restrições à lei de criminalização da homofobia, segundo relato de participantes. " Tenha paciência! Saía de cima do muro! Isso é hipocrisia.
Junto com a desinformação, vem a interdição: devidamente embaralhados os conceitos, o debate é encerrado. Não interessa a ninguém conscientizar a população, expor os dois lados da moeda. Isso é ação com resultado apenas no futuro. O que interessa é a refrega atual, com resultados imediatos - a liderança de Serra ou a nova arrancada de Dilma.
O resultado é que todo mundo virou clone do Índio da Costa, símbolo do primitivismo da juventude do DEM.
A hipocrisia é tanta que PT e PSDB duelam pelo apoio do PV - um partido que, desde 2005, colocou em seu programa a defesa da... descriminalização do aborto. E tentam vender ao público que Serra e Dilma são mais verdes que um limão.
Logo Dilma, que disse em Copenhague que "o meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, um obstáculo ao desenvolvimento sustentável". Logo Serra, que foi lá apenas para posar ao lado do governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger - um republicano que nada tem a ver com Sarah Palin. E ser chamado pelo colega de "Sierra".
Lula disse, ano passado se não me engano, que não haveria candidatos de direita no pleito de 2010. Só se foi no primeiro turno. No segundo, tucanos e petistas duelam para ver quem é mais conservador.

sábado, 16 de outubro de 2010

Evangelho do dia 17 de outubro

Evangelho segundo S. Lucas 18,1-8.














Depois, disse-lhes uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer:
«Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.' Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'É verdade que eu não temo a Deus nem respeito os homens, contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'» E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar? Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»

A viúva e o juiz injusto

A parábola do juiz injusto nos leva a meditar sobre a justiça de Deus em relação à nossa fé. Se o juiz da parábola, mesmo sendo injusto, atendeu ao pedido da viúva por causa da sua insistência, quanto mais justiça nos fará Deus Pai, quando nos voltamos com fé e insistirmos em pedir pelas nossas necessidades. Portanto, Jesus está nos ensinando e nos dando uma dica: a insistência da nossa oração exercitará em nós a perseverança e a certeza do que desejamos diante do Pai. Quando desistimos com facilidade dos nossos pleitos diante de Deus é porque não temos muita segurança do que pedimos. A perseverança torna forte a nossa alma, porém, com ela deve estar de braços dado, a esperança que significa esperar com confiança.
A viúva pediu ao juiz para fazer-lhe justiça contra o seu adversário, assim também nós devemos pedir ao Senhor que a Sua vontade se realize na nossa vida, porque justo para nós é tudo o que o Senhor nos conceder. Não tenhamos receio em bater à porta do Pai para pedir tudo o que nós desejamos, porém, nos contentemos com tudo quanto Ele nos conceder porque Ele conhece as nossas necessidades e sabe de que nós precisamos para sermos felizes. Nunca nos devemos cansar de pedir, de suplicar por aquilo que o nosso coração deseja. O esperar em Deus é prova de Fé e de paciência. Aquele que espera no Senhor é o seu escolhido. Não percamos a nossa esperança. Deus proverá. A qualidade da nossa fé é para o mundo um testemunho vivo capaz de atrair muitas pessoas a também abraçarem a causa de Jesus e, assim, fazer com que Ele, quando voltar, ainda encontre fé sobre a terra.
Você tem insistido ou já desistiu de pedir a Deus aquilo de que tanto você precisa? Como você pede, com confiança ou achando que o poder de Deus é limitado tanto quanto o seu? Você tem convicção dos pedidos que tem feito a Deus na sua oração? Você seria capaz de continuar pedindo por isso a vida toda? Você está disposto(a) a ajudar com que a fé permaneça na terra até Jesus voltar?

domingo, 10 de outubro de 2010

Um desafio com a Bíblia na mão!

 Muitas pessoas sérias estão em outras Igrejas e vivem de acordo com a santa vontade de Deus, fazendo um magnífico trabalho de evangelização, despertando no coração das pessoas a certeza do amor de Deus. Estes nos aceitam e nós os aceitamos e de mãos dadas, buscamos o mesmo Reino anunciado por Jesus.  Outros esquecem que a finalidade da Igreja é anunciar Jesus e passam o tempo todo falando mal dos católicos, é triste, mas acontece... dizem que desrespeitarmos a Palavra de Deus. Pois bem, já que se fala tanto da Palavra de Deus, gostaria de perguntar:

 1) Ancestrais de Jesus: A chamada GENEALOGIA de Jesus aparece em Lucas e Mateus. Eles  listam os ancestrais de Jesus para provar que ele era da família de David (e assim tinha direito ao trono de Israel). A lista de Lucas (3,23-38) vai até Adão enquanto a de Mateus (1,1-16) só até Abraão. As duas listas são diferentes. Como se explica estas diferenças?

2) O bom ladrão: Lucas (23,42-43) fala que um dos ladrões se arrependeu. Marcos (15,32) diz que os dois o insultavam. E agora?

3) A figueira que secou: em Mateus 21,19, Jesus faz uma figueira secar na mesma hora. Em Marcos 11,14-21, ela só seca mais tarde. Você sabe resolver esse impasse?

4) Quem carregou a cruz? Segundo Marcos 15,20-24, Simão Cireneu. Segundo João 19,16-18, Jesus a carregou sozinho.

5)  Em Mateus 3, 16 - 17 diz assim: Batizado Jesus subiu imediatamente da água e logo os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo. Mas em Lucas 3, 21 diz que todo povo foi batizado e que Jesus estava rezando, o céu se abriu e o Espírito veio. A pergunta é: foi imediatamente como em Mateus ou Jesus teve que rezar para que o Espírito Santo de Deus viesse?

6) Marcos diz assim E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás. (Mc 1,12). Já em Mateus diz assim: Entao Jesus foi levado pelo Espírito para o deserto, para ser tentado pelo diabo. (Mt 4, 1). Porque um Evangelista diz que Jesus foi conduzido ao deserto pelo Espírito e outro diz que o Espírito o levou para ser tentado pelo diabo?

Ficou curioso também? Mande seu e-mail para nós e lhe enviaremos a resposta. Deixa o seu e-mail no mural, já os outros, bem, os outros perguntem aos pastores...











Para você se informar: A Besta Fera

OBJEÇÃO: O Papa é a predita besta do apocalipse! Pois em Ap 13,18 lemos: "quem tem inteligência, calcule o número da besta, porque é número de homem: este número é 666". Ora, o Papa é chamado "Vigário do Filho de Deus" o que se escreve em latim: Vicárius Filii Dei. Somando as letras que em latim tem valor de algarismos, dá a soma de 666!:

V I C A R I U S F I L I I D E I
5 1 100 1 5 1 50 1 1 500 1 = 666

RESPOSTA: A acusação mostra apenas insensatez e ódio dos acusadores contra S. Pedro e seus sucessores. Vejamos:
a) O texto do Apocalipse (Ap 13,18) exige que a Besta seja um homem, e não um cargo (de chefes da Igreja católica) ocupado até agora por 266 Papas.
b) Além disso, nenhum Papa usou o título de "Vigário do Filho de Deus". Costumam chamar-se "Servo dos servos de Deus", "Bispos de Roma", etc.
c) No mesmo capítulo Ap 13,6-8 e 15, João descreve a atuação desta Besta: “A Besta abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os que habitam o céu. Foi lhe permitido fazer que fossem mortos todos aqueles que não adorassem a imagem da besta".
d) Cada livro da Bíblia foi escrito e destinado, em primeiro lugar, ao povo contemporâneo, da mesma época, e só em segundo lugar poderia conter alguma profecia, referente aos tempos futuros. Assim, João Evangelista escreveu o Apocalipse para os cristãos da Ásia Menor, perseguidos pelo cruel César Nero e seus sucessores, predizendo-se a vitória final de Cristo sobre eles. Ora, estes cristãos não entendiam o latim, senão o grego e hebraico. Porém, eles facilmente calcularam o nome grego de Cesar Neron.
Cesar Nero, sim, exigia para si as honras divinas e mandou matar os Apóstolos Pedro e Paulo e milhares de outros cristãos. O mesmo o faziam alguns de seus sucessores.
Então, a Besta Fera é toda forma de poder que se opõe ao poder de Deus na história dos homens. No tempo em que foio escrito Apocalipse era Cesar Nero!

Para você se informar: O Papa e Simão Pedro

e) Para os verdadeiros cristãos o Papa era sempre o sucessor de S. Pedro, atribuindo-lhe as seguintes promessas de Cristo:

Mt 16,18: "Eu digo tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja. A ti darei as chaves do Reino dos céus."

Lc 22,31-32 "Simão, Simão, eis que satanás vos procurou para vos joeirar como trigo, mas Eu roguei por Ti, a fim que tua fé não desfaleça, e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos".

Jo 21,15-17: "Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão filho de João, tu me amas mais que estes? Respondeu-lhe ele: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo! Diz-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros..." (Apesar da anterior negação de Pedro, predita por Jesus).

f) Para aqueles que ousam chamar o Papa de Anti-Cristo, que deve aparecer pelo fim do mundo, responde João Apóstolo na sua carta (I Jo, 18-19): "O Anticristo está para vir, mas digo-vos que já agora há muitos anticristos... Eles saíram de entre nós, mas não eram dos nossos; Porque, se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco". É claro que S. João era sempre unido a S. Pedro e seus sucessores. Portanto o Anticristo sairá das fileiras que abandonaram a Igreja Apostólica.

Para você se informar: A Sagrada Comunhão I

ACUSAÇÃO: Por que os católicos comungam somente sob as espécies do Pão, e os protestantes sob espécie de Pão e Vinho, como Jesus fez na última ceia?

RESPOSTA: A diferença entre católicos e protestantes é essencial, e bem maior do que parece:

A) Alguns Irmãos separados desligaram-se da sucessão dos Apóstolos, por isso seus pastores não recebem o sacramento da ordenação sacerdotal e não têm nenhum poder espiritual a mais do que seus fiéis. Portanto, eles "presidem" apenas "a ceia", como memória - recordação da ÚLTIMA CEIA de Jesus. E nela comem simples pão e bebem simples vinho, acreditando que, por esta piedosa recordação, Cristo lhes comunica sua graça e o seu amor.

B) Os sacerdotes Católicos recebem no Sacramento da Ordem, o sacerdócio ministerial, (realmente distinto do sacerdócio comum dos fiéis, recebido no batismo), pelo qual realizam na Santa Missa o duplo efeito 1° - celebram a última Ceia de Jesus ; 2°- ( Dentro desta comemoração, fazem o que Jesus fez nela antecipadamente): tornam, presente ( aqui e agora ) o sacrifício de Jesus na Cruz, consumado pela separação do sangue derramado, simbolizado pela consagração separada de pão e de vinho. É isto que Jesus ordenou aos Apóstolos e seus legítimos sucessores no sacerdócio, com as palavras: "Fazei isto em memória de Mim!" (Lc 22,19).

Este sacrifício de Jesus na cruz, perpetuado em cada Santa Missa (que falta aos protestantes) constitui a principal fonte de todas as graças e é de máxima importância. Por isso todos os católicos têm a grave obrigação, pelo 1° Mandamento da Lei da Igreja, de participar da Missa inteira nos domingos e festas de guarda (quando há possibilidade).

Veja a diferença:

Os evangelhos contam que:
Reunidos com seus discípulos, tomou o pão e disse:
Isto é meu corpo que será entregue por vós. Então estamos diante do Corpo de Jesus, sob a forma visível de pão.

Com o cálice disse:
Este é meu sangue que será derramado por vós e por todos! Fazei isto em memória de mim!
Sem estas palavras, tudo seria só pão e vinho e não Corpo e Sangue, agora preste atenção a quem faz como o Senhor mandou!

Para você se informar: A Sagrada Comunhão II

C) As provas bíblicas sobre a real presença de Jesus na Eucaristia são as seguintes:

a) Os Evangelhos foram escritos na língua grega, de alta cultura, em que existem muitas expressões para os verbos "simbolizar, significar, representar, lembrar, etc." No entanto, os três Evangelistas e S. Paulo, ao descreverem a Última Ceia de Jesus, usam exclusivamente a palavra "é": Isto é o meu Corpo: este é o cálice do meu sangue. (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor 11,23s.).
b) Jesus falava ao povo simples, com palavras claras e compreensíveis. Quando usava comparações, p.ex.: "Vós sois o sal da terra: Vós sois a luz do mundo”; ninguém reclamava, e não esperava ver os Apóstolos transformados em imagens de sal ou de luz. Quando, porém, Jesus lhes disse: "Este é o pão que desceu do céu, se alguém comer deste pão, viverá eternamente: e o pão que eu vos darei é a minha carne (imolada) pela vida do mundo". (Jo 6,50- 51) então os judeus o entendem verbalmente e reclamam dizendo: "Como pode Ele dar-nos a comer sua carne?" E Jesus reafirma: "Em verdade, em verdade Eu vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós... pois a minha carne é um verdadeiro alimento e o meu sangue é uma verdadeira bebida. Quem come deste pão viverá eternamente "( Jo 6,52-58 ) . Até muitos discípulos seus o entenderam assim verbalmente, e por isso murmuraram e se retiraram dizendo: "É dura tal linguagem; quem pode escutá-la? (Jo 6,60-66). Mas Jesus não se retrata, para recuperá-los. Pelo contrário, pergunta aos doze apóstolos: "Também vós quereis partir?" E então Simão Pedro dá a bela resposta da fé, em nome dos Apóstolos e de todos os fiéis católicos: "Para quem iremos nós, Senhor? Tu tens as palavras da vida eterna, e nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus". ( Jo 6,67-71). Porém, somente na Última Ceia foi revelada a maneira de alimentar-se com o Corpo e o Sangue de Jesus, velado sob espécies de pão e vinho consagrados.



Para você se informar: A Sagrada Comunhão III

c) Outra prova bíblica sobre a verdadeira presença de Jesus na Eucaristia, são as admoestações de S. Paulo aos Coríntios: "E por isso, todo aquele que comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, torna-se culpado do corpo e do sangue do Senhor... Pois quem come e bebe sem fazer distinção de tal corpo, come e bebe a própria condenação". ( I Cor 11,27-29 ).

d) A comunhão sob uma ou duas espécies não constitui essencial diferença já que em cada pedacinho de pão e em cada gota de vinho consagrados recebemos Jesus inteiro, vivo e ressuscitado; como consta claramente de suas palavras (Jo 6,51-56): "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. E o pão que Eu hei de dar é a minha carne... Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em Mim e Eu nele". Claro, não é um pouquinho de carne ou sangue que recebemos na santa Comunhão, mas o "EU" de Jesus: a Pessoa do Filho de Deus Encarnado e nosso Salvador.

Por isso os primeiros cristãos costumavam levar aos encarcerados pela fé, somente o pão consagrado; e aos doentes que não conseguem engolir um pedacinho da hóstia consagrada, a Igreja recomenda administrar algumas gotas do vinho consagrado. E em grupos, menores e bem preparados, pode-se administrar a Santa Comunhão sob duas espécies. O que mais importa é a viva fé, humildade e piedade diante deste Santíssimo Sacramento do Amor! Daí, o 3º Mandamento da Lei da Igreja nos obriga: Comungar ao menos uma vez por ano, pela Páscoa da Ressurreição; e recomenda fazê-lo em cada santa Missa!

Que pena que pela falta de fé no poder e no amor infinitos de Jesus, tantos "crentes" se afastaram desta "árvore da vida", presente entre nós até ao fim do mundo, viva na Eucaristia; apesar de suas palavras claras: "Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós" ( Jo 6,53).

sábado, 9 de outubro de 2010

Ter fé!



Se você prestar atenção ao Evangelho deste domingo, perceberá que o importante é a Fé em Jesus! Não deveríamos andar atrás de espetáculos que em nada se aproximam do que Jesus pediu. O sinal é a fé diante das mais diversas situações de nossa vida. Fé na Eucaristia, na Palavra de Jesus. Nossa sociedade quer ver sinais! os gritos, os transes, o choro, as quedas diante do Santíssimo, podem até encher os olhos de quem vê, mas o que realmente deveria nos encher os olhos, era o Pão que se torna Corpo de Cristo e a Palavra de Jesus que nos aquece o coração. Pena que muitos se apegam ao desnecessário, deixando passar o que realmente importa!

A fé em Jesus

Evangelho segundo S. Lucas 17,11-19.



Quando caminhava para Jerusalém, Jesus passou através da Samaria e da Galileia.
Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância, gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!»
Ao vê-los, disse-lhes: «Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.» Ora, enquanto iam a caminho, ficaram purificados. Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta; caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-lhe. Era um samaritano. Tomando a palavra, Jesus disse: «Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?» E disse-lhe: «Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.»

A fé que purifica




O que representam os dez leprosos, senão o conjunto dos pecadores? Quem são os leprosos além de nós mesmos com todas as nossas impurezas? Somos nós, os impuros pelo pecado, pelo egoísmo e por toda omissão diante da realidade que nos rodeia. Quando Cristo Nosso Senhor veio, todos os homens sofriam de lepra da alma, mesmo se nem todos estivessem fisicamente atacados. [...] Ora, a lepra da alma é bem pior que a do corpo. A lepra da alma, mancha o coração e nos impede de vivermos como irmãos e irmãs, filhos e filhas do Deus da Paz.
Mas vejamos a continuação: «Mantendo-se à distância, gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!»» Esses homens mantinham-se à distância porque não ousavam, tendo em conta o seu estado, avançar para mais perto dele. O mesmo se passa conosco: enquanto permanecemos nos nossos pecados, mantemo-nos afastados. Portanto, para recuperarmos a saúde e nos curarmos da lepra dos nossos pecados, supliquemos com voz forte e digamos: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!» Esta súplica, no entanto, não deve vir da nossa boca, mas do nosso coração, porque o coração fala mais alto. A oração do coração penetra os céus e eleva-se muito alto, até ao trono de Deus. E justamente os que se aproximam dele com coração sincero podem agradecer porque sabem que toda graça e vitórias são dons do verdadeiro Templo e Sacerdote que sempre se oferece por nós todos: Jesus, o Filho Amado de Deus! 

Para você se informar: o nome de Deus

Um dos acontecimentos mais importantes no início da libertação do Egito é a revelação do nome de Deus. O Deus (Elohim, El-Shadday) que escolheu Abraão e fez aliança com ele e com toda a sua posteridade revelou seu nome a Moisés. Assim, o Deus que liberta é o mesmo Deus de Abraão, Isaac e Jacó.
YHWH ou simplesmente Javé é uma forma verbal derivada do verbo ser (em hebraico bíblico hayah). É normalmente traduzido por “eu sou aquilo que sou”. Em hebraico ser não significa apenas existir, mas também estar presente, agir, por isso Deus está dizendo qual o seu modo de agir.
Ao vocalizar o tetragrama sagrado, estas quatro letras: YHWH, os rabinos optaram pela vogais da expressão “meu Senhor”, em hebraico Adonai. Assim, da junção das consoantes YHWH e das vogais de Adonai, surgiu a palavra YAHOWAI, em português Jeová. Mas os judeus nunca pronunciam Jeová, nem mesmo aparece nas escrituras originais desta maneira e sim, Adonai, porque lêem somente as vogais e não as consoantes que são sagradas. Portanto, a palavra Jeová é uma pronúncia errada da palavra hebraica.

Para você se informar: O Batismo de Crianças

ACUSAÇÃO: O batismo dos católicos não é válido! Só os adultos que crêem podem receber validamente o batismo, que só vale por imersão!


RESPOSTA: Onde estão provas bíblicas para esta afirmação? Não existem!

a) Alguns "crentes" afirmam que Jesus foi batizado no rio Jordão por imersão. Mas, os Evangelhos não falam disso! Pode ter sido batizado como o apresentam antigas estampas: ficando com os pés no rio, enquanto S. João lhe derramava a água, com a mão, na cabeça. Na verdade, o modo de molhar o corpo com a água não tem importância! Senão seria prescrito!

b) Outros afirmam que "baptizare, em grego, significa "imergir na água", logo... Os biblistas, porém, documentam que em várias passagens da Bíblia esta palavra significa, igualmente, "lavar" ou "molhar" na água as mãos, os dedos, os pés etc. São Paulo usa esta palavra em 1 Cor 10,2: "Todos (os Israelitas ) foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar ". (como símbolo do batismo cristão). Sabemos, porém, que este batismo não aconteceu por imersão pois os Israelitas junto com todas as crianças, passaram o mar vermelho a pé enxuto, tocando a areia úmida do mar. Quem tomou o "batismo por imersão", foram os soldados egípcios! E todos pereceram! (Ex.14,19-20). No batismo vale mais a fé em Deus e a obediência a seu legítimo representante do que a maneira de aplicar a água.

c) Alguns textos bíblicos indicam o batismo feito por imposição. Em At 8,36-38 lemos sobre o batismo do eunuco etíope, feito pelo diácono Filipe, no Caminho entre Jerusalém e Gaza, onde não existe nenhum rio ou lagoa, em que seria possível batizá-la por imersão. Há apenas pequenas nascentes.

At 9,18-19 relata o batismo de Saulo convertido numa casa de Damasco. Não havia piscina nem tempo para batismo por imersão; pois, lemos: "Imediatamente lhe caíram dos olhos como escamas, e recuperou a vista. Levantando-se, foi batizado, e tomando alimento, recuperou as forças."

Igualmente em Filipos (At 16,33) S. Paulo batizou o carcereiro convertido: "Naquela hora da noite (o carcereiro) lavou-lhe as chagas e imediatamente foi batizado ele e toda sua família". E nos cárceres romanos não havia piscinas!

d) Como no caso acima, assim também na ocasião do batismo de Lídia e de Estéfanas, S. Paulo menciona que Lídia recebeu o batismo "com todos os de sua casa "(At 16, 14-15 ) e "batizei a família de Estéfanas" (1 Cor 1,16 ), onde, certamente, não faltavam crianças pequenas.O próprio Jesus afirma a Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo, que quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no Reino de Deus". Para os primeiros cristãos esta regra valia igualmente para as crianças. Por isso Santo Ireneu (que viveu entre 140 a 204) escreveu: "Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos" (Contra os hereges. Livro 2 ).

e) Na "Nova e Eterna Aliança" o batismo substituiu a circuncisão da "Antiga Aliança", como rito da entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8° dia depois do nascimento, sem exigir dele uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.

Para você se informar: As imagens na Igreja!

Você já deve ter escutado alguém que acredita ter descoberto a pólvora, dizer que nós católicos adoramos imagens. Então se mantenha por dentro! Sugiro que você copie e envie para seus amigos e amigas! 
A presença de imagens hoje em dia é muito discutida. As igrejas protestantes dizem se tratar de idolatria. Vejamos: O livro do Êxodo proíbe aos israelitas a confecção de imagens. Por quê? Porque poderiam dar a oportunidade dos israelitas imitarem os povos pagãos. Mas essa proibição não era de tudo. Deus mesmo mandou a confecção de Imagens. Não acredita, vejamos: Ex 25,17-22: "Igualmente farás um propiciatório, de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio. Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.            Farás um querubim numa extremidade e outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com suas asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel." É Deus mandou a construção de dois querubins... Por isso a Bíblia costuma dizer que "Javé está sentado sobre os querubins" (cf. 1sm 4,4; 2Sm 6,2; Rs 10,15; Sl 79,2; 98,1).  Existem outras leituras que eu aconselho a fazer para um melhor esclarecimento. Abaixo vão as leituras e uma breve descrição: 1 Rs 6,23-28 O texto menciona os querubins postos junto à Arca da Aliança no Templo de Salomão. 1Rs 6,29s: As paredes do Templo de Salomão foram revestidas de imagens de querubins. Nm 21,4-9: O Senhor Deus mandou confeccionar a serpente de bronze para curar o povo mordido por serpentes. 1Rs 7,23-26: O mar de bronze colocado à entrada do palácio de Salomão era sustentado por 12 bois de metal. 1Rs 7,28s: Havia entre os ornamentos do palácio de Salomão imagens de leões, touros e querubins. Os próprios judeus compreenderam que a proibição de fazer imagens era condicionada por circunstâncias transitórios, de modo que aos poucos foram introduzindo o uso de imagens nas suas sinagogas.                                             

domingo, 3 de outubro de 2010

I FESTIVAL DE DANÇA CRISTA

A paroquia são Pedro e São Paulo tem a alegria de convidar você e família para prestigiar o I evento de danças cristã da paroquia. e convidadas. Ministério de dança  que evangeliza pela arte. Sua presença é muito importante. Venha ver um momento de muita evangelização.

sábado, 2 de outubro de 2010

Evangelho do dia 03 de outubro

Evangelho segundo S. Lucas 17,5-10.


Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé.»
O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: 'Arranca-te daí e planta-te no mar', e ela havia de obedecer-vos.»
«Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, quando ele regressar do campo: 'Vem cá depressa e senta-te à mesa'?
Não lhe dirá antes: 'Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois, comerás e beberás tu'?
Deve estar grato ao servo por ter feito o que lhe mandou?
Assim, também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.'»

Somos servos inúteis!

Este modo justo de servir torna humilde o agente. Este não assume uma posição de superioridade face ao outro, por mais miserável que possa ser de momento a sua situação. Cristo ocupou o último lugar no mundo — a cruz — e, precisamente com esta humildade radical, redimiu-nos e ajuda-nos sem cessar. Quem se acha em condições de ajudar há-de reconhecer que, precisamente deste modo, é também ele próprio ajudado; não é mérito seu nem título de glória o fato de poder ajudar. Esta tarefa é graça.
Quanto mais alguém trabalhar pelos outros, tanto melhor compreenderá e assumirá como própria esta palavra de Cristo: «Somos servos inúteis» (Lc 17, 10). Na realidade, essa pessoa reconhece que age, não em virtude de uma superioridade ou de uma maior eficiência pessoal, mas porque o Senhor lhe concedeu este dom. Às vezes, a excessiva vastidão das necessidades e as limitações do próprio agir poderão expô-lo à tentação do desânimo. Mas é precisamente então que lhe serve de ajuda saber que, em última instância, não passa de um instrumento nas mãos do Senhor; libertar-se-á assim da presunção de ter de realizar, pessoalmente e sozinha, o necessário melhoramento do mundo. Com humildade, fará o que lhe for possível realizar e, com humildade, confiará o resto ao Senhor. É Deus quem governa o mundo, não nós.