domingo, 9 de maio de 2010

Guardar a Palavra de Jesus!


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis”.






1. Guardar as palavras de Jesus é seguir o caminho aberto por ele, ao longo do qual se dá o encontro com o Pai na vivência da partilha, da fraternidade e da solidariedade com os excluídos e oprimidos, em comunhão de amor eterno. Abre-se assim, no coração do discípulo, o espaço para Jesus preparar sua morada, junto com o Pai. Aquele que se despoja para entregar-se ao serviço de seus irmãos é mergulhado no amor. E este amor é a essência de Deus, Pai, Filho e Espírito. O Defensor, Espírito Santo, ilumina e move a comunidade de fé. Ilumina trazendo a presença de Jesus e esclarecendo suas palavras. Move conduzindo a comunidade à ação missionária e ao testemunho do amor de Jesus. A comunidade, envolvida na paz de Jesus, vai levar a paz ao mundo, em meio às turbulências das injustiças e opressões. A paz de Jesus brota da justiça. Pela justiça a vida floresce, as crianças sorriem, homens e mulheres confraternizam-se na alegria, e anciãos tudo contemplam, em paz e felizes.

2. O supremo e eterno Sacerdote Jesus Cristo quer continuar seu testemunho e seu serviço também através da sua Igreja. Vivifica-a por isso com seu Espírito e incessantemente a impele para toda obra boa e perfeita. Àqueles, pois, que une intimamente à sua vida e missão, também concede parte de seu sacerdócio no exercício do culto espiritual para que Deus seja glorificado e os homens salvos. Por isso, consagrados a Cristo e ungidos pelo Espírito Santo, os leigos são admiravelmente chamados e munidos para que neles se produzam sempre mais abundantes os frutos do Espírito. Assim, todas as suas obras, preces e iniciativas apostólicas, vida conjugal e familiar, trabalho cotidiano, descanso do corpo e da alma, se praticados no Espírito, e mesmo os incômodos da vida pacientemente suportados, tornam-se "hóstias espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo" (1Pd 2,5), hóstias que são piedosamente oferecidas ao Pai com a oblação do Senhor, na celebração da eucaristia. Assim também os leigos, como adoradores agindo santamente em toda parte, consagram a Deus o próprio mundo."

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